Igreja

Rádio GOTHMLP

terça-feira, 29 de maio de 2012

LITURGIA DIÁRIA

SANTO DO DIA: Beato José Gérard, presbítero; Beata Gerardesca, Viúva
Primeira leitura: Primeira carta de São Pedro 1,10-16
Leitura da Primeira Carta de São Pedro:

Caríssimos, 10esta salvação tem sido objeto das investigações e meditações dos profetas. Eles profetizaram a respeito da graça que vos estava destinada. 11Procuraram saber a que época e a que circunstâncias se referia o Espírito de Cristo, que estava neles, ao anunciar com antecedência os sofrimentos de Cristo e a glória consequente. 12Foi-lhes revelado que, não para si mesmos, mas para vós, estavam ministrando estas coisas, que agora são anunciadas a vós por aqueles que vos pregam o evangelho em virtude do Espírito Santo, enviado do céu; revelações essas, que até os anjos desejam contemplar! 13Por isso, aprontai a vossa mente; sede sóbrios e ponde toda a vossa esperança na graça que vos será oferecida na revelação de Jesus Cristo. 14Como filhos obedientes, não modeleis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo da vossa ignorância. 15Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos, também vós, em todo o vosso proceder. 16Pois está na Escritura: "Sede santos, porque eu sou santo".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 98
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
R: O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações. 

- O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
R: O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

- Os confins do universo contemplam a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
R: O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10,28-31
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos escondendo-os aos doutores! (Mt 11, 25)
- R: Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos" 29Respondeu Jesus: "Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida - casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições - e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros" .
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Francisco de Sales
(1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja
Introdução à vida devota, terceira parte, cap. 15

«Receberá cem vezes mais agora»
As coisas que possuímos não são nossas. Deus deu-no-las para que as cultivemos e quer que as tornemos frutuosas e úteis. [...] Prescindi sempre, portanto, de uma parte dos vossos meios e dai-a aos pobres de bom coração. [...] É verdade que Deus vo-lo devolverá, não só no outro mundo, mas também já neste, porque não há coisa que mais nos faça prosperar do que a esmola; mas, enquanto esperais que Deus vo-lo torne, estareis já mais pobres daquilo que destes, e como é santo e rico o empobrecimento que advém de se ter dado esmola!
Amai os pobres e a pobreza, porque por este amor tornar-vos-eis verdadeiramente pobres, tal como está dito nas Escrituras: tornamo-nos naquilo que amamos (cf. Os 9,10). O amor torna os amantes iguais: «Quem é fraco, sem que eu o seja também?», diz São Paulo (2 Co 11,29). Poderia ter dito: «Quem é pobre, sem que eu o seja também?», porque o amor tornava-o igual a quem amava. Portanto, se amais os pobres, sereis verdadeiramente participantes da sua pobreza, e pobres como eles. Assim, se amais os pobres, ide com frequência para o meio deles: tende prazer em os receber em vossas casas e em visitá-los; conversai voluntariamente com eles, ficai felizes por eles se aproximarem de vós na igreja, na rua ou em qualquer outro local. Sede pobres de língua para com eles, falando-lhes como amigo, mas sede ricos de mãos, largamente lhes dando dos vossos bens, pois vós os tendes em muito maior abundância.
Quereis fazer mais, ainda? Tornai-vos servos dos pobres; ide servi-los [...] com as vossas próprias mãos [...] e a expensas vossas. Maior triunfo há neste serviço do que o que há na realeza.

REFLEXÃO DO DIA

Deixar, por Deus. (Mc 10,28-31 )
A vida vai passando e sempre existem coisas e pessoas que temos que deixar. Deixamos amigos de infância, deixamos ambientes, coisas, pessoas... uns partem, outros morrem. Deixar por Deus é opção. Muitos fogem da doação plena a Deus por medo de perder. Em Deus, nunca se perde. Porque não escolher um ideal de vida que faça você feliz que te dará em troca a eternidade?

A Igreja e a idolatria

Desde a sua origem a Igreja católica condenou de modo veemente qualquer tipo de idolatria. Um das dificuldades do cristianismo durante o Império romano foi justamente a sua posição contrária às divindades pagãs e ao culto ao imperador como sendo deus.
O cristianismo foi considerado inimigo de Roma, seus seguidores foram perseguidos. Por causa da fidelidade ao Deus único, revelado por Jesus Cristo, muitos cristãos foram condenados à morte. São os mártires.
No século II d.C começa o costume de celebrar cerimoniais religiosas junto ao túmulo dos mártires, e de modo especial era celebrado o dia do seu nascimento para a glória (dies natalis). Esse procedimento era para manter vivo o testemunho do martírio sofrido pela fidelidade ao Deus único e verdadeiro.
Uma das provas históricas do culto prestado aos mártires ficou preservada nas catacumbas de Roma. Eram cemitérios subterrâneos, mas guardaram um tesouro riquíssimo de pinturas, esculturas e inscrições.
Todo esse patrimônio ajuda-nos a entender os hábitos e costumes dos primeiros cristãos. As catacumbas são definidas como o “berço do cristianismo e o arquivo da Igreja das origens”. Nelas não encontramos somente a descrição histórica das perseguições sofridas pela Igreja.
Nos túmulos dos cristãos e mártires encontram-se inscrições como: “mártires santos, bons e benditos, ajudai a Ciríaco”; “Santos Mártires, lembrai-vos de Maria”; “Genciano, fiel em paz… que em tuas orações, rogues por nós porque sabemos que estás em Cristo”.
No Primeiro Concílio de Nicéia, no ano de 325, o Papa S. Silvestre I defende o culto das imagens como uma herança recebida desde a origem da Igreja Cristã. Nas atas deste concílio lê-se: “Nós recebemos o culto das imagens e ferimos de anátema os que procedem de modo contrário. Anátema a todo aquele que aplica às santas imagens os textos da escritura contra os ídolos. Anátema àqueles que ousam dizer que a Igreja presta culto a ídolos”.
O segundo Concílio de Nicéia (787), convocado para tomar uma posição quanto ao uso das imagens ou pinturas, assim se pronunciou: “devem expor-se as veneradas imagens sacras, manufaturadas com tintas, com mosaicos e com outras matérias idôneas, nas igrejas consagradas a Deus, nos vasos e paramentos sagrados, nas paredes e nos retábulos, nas casas e nas ruas; e isso aplica-se tanto à imagem do Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo e à Nossa Senhora Imaculada, bem como às imagens dos veneráveis anjos e de todos os homens santos e piedosos”.
Essa posição reflete o pensamento do papa São Gregório Magno, que no século VII censurou Severo, bispo de Marselha, que ordenara a destruição das imagens nas igrejas:
“Uma coisa é adorar uma pintura, outra é aprender por uma cena representada o que se deve adorar. Pois o que o escrito oferece às pessoas que leem, a pintura o fornece aos analfabetos que a olham, já que estes ignorantes veem o que eles devem imitar; as pinturas são a leitura daqueles que não conhecem as letras, de forma que desempenham o papel de uma leitura, principalmente entre os pagãos”.

O Concílio de Trento (1545-1563) declarou sobre as imagens: “As imagens de Jesus Cristo, da Mãe de Deus e dos outros santos podem ser adquiridas e conservadas, sobretudo nas Igrejas, e se lhes pode prestar honra e veneração; não porque há nelas qualquer virtudes ou qualquer coisa de divino, ou para delas alcançar qualquer auxílio, ou porque se tenha nelas confiança, como os pagãos de outrora, que colocavam a sua esperança nos ídolos, mas, sim, porque o culto que lhes é prestado dirige-se ao original que representam, de modo que nas imagens que possuímos, diante das quais nos descobrimos ou inclinamos a cabeça, nós adoramos Cristo e veneramos os santos que elas representam” (Sess. XXV).
O Catecismo da Igreja católica ensina: “O culto cristão de imagens não é contrário ao primeiro mandamento que proíbe os ídolos. De fato, a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original, e quem venera uma imagem venera nela a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas imagens é uma veneração respeitosa, e não uma adoração, que só compete a Deus” (CIC, n. 2132).

Fonte: Católico pode ou não pode? Por quê? – Pe. Alberto Gambarini

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Reflexão ao Evangelho da CNBB para hoje - Jo 21, 15-19

O amor a Jesus é a condição fundamental para que possamos participar da missão evangelizadora da Igreja. Qualquer outra motivação é insuficiente para tal e está fadada ao fracasso. Não é a toa que Jesus pergunta três vezes a Pedro se ele o ama. Isso quer dizer que todos os que querem de fato participar da missão evangelizadora da Igreja devem se questionar constantemente sobre o seu amor a Jesus, renovar este amor a cada dia e buscar formas de aprofundar ainda mais este amor, principalmente através da participação na Eucaristia, leitura e meditação da Palavra, cultivo da vida interior e vivência cada vez maior do amor para com os pobres e necessitados.

LITURGIA DIÁRIA

SANTO DO DIA: São Beda, o Venerável, presbítero e doutor da Igreja; São Gregório VII, Papa; Santa Maria Madalena de Pazzi, virgem; Beato Nicolau Cehelskyj, presbítero e mártir; São Dionísio, Bispo
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 25,13-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 13bo rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia e foram cumprimentar Festo. 14Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: "Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação. 17Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. 18Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 103
- Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
R: O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.

- Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.
R: O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.

- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, e abrange o mundo inteiro seu reinado. Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, valorosos que cumpris as suas ordens.
R: O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 21,15-19
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado (Jo 14, 26)
R: Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus cordeiros". 16E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas". 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir". 19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: "Segue-me".

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-Aventurado João Paulo II
Encíclica «Ut unum sint» §§ 90-93 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«Apascenta as Minhas ovelhas»
O Bispo de Roma é o Bispo da Igreja que conserva o testemunho do martírio de Pedro e de Paulo. [...] O Evangelho de Mateus traça e especifica a missão pastoral de Pedro na Igreja. [...] «Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja» (16,18). Lucas põe em evidência que Cristo recomenda a Pedro que confirme os irmãos, mas ao mesmo tempo dá-lhe a conhecer a sua fraqueza humana e a sua necessidade de conversão (22,32). É como se, sobre o horizonte da fraqueza humana de Pedro, se manifestasse plenamente que o seu particular ministério na Igreja provém totalmente da graça. [...]
Logo a seguir à sua investidura, Pedro é repreendido com rara severidade por Cristo, que lhe diz: «Tu és para Mim um estorvo» (Mt 16, 23). Como não ver, na misericórdia de que Pedro tem necessidade, uma relação com o ministério daquela misericórdia que ele foi o primeiro a experimentar? [...] Também o Evangelho de João sublinha que Pedro recebe o encargo de apascentar o rebanho com uma tríplice profissão de amor, que corresponde à sua tríplice negação. [...] Quanto a Paulo, conclui a descrição do seu ministério com a surpreendente afirmação que lhe foi concedido ouvir dos lábios do Senhor: «Basta-te a Minha graça, porque é na fraqueza que a Minha força se revela totalmente», podendo em seguida exclamar: «Quando me sinto fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 9-10). [...]
Herdeiro da missão de Pedro [...], o Bispo de Roma exerce um ministério que tem a sua origem na misericórdia multiforme de Deus, a qual converte os corações e infunde a força da graça onde o discípulo sente o sabor amargo da sua fraqueza e miséria. A autoridade própria deste ministério está posta totalmente ao serviço do desígnio misericordioso de Deus e há-de ser vista sempre nesta perspectiva. É nela que se explica o seu poder. Ligado como está à tríplice profissão de amor de Pedro, que corresponde à tríplice negação, o seu sucessor sabe que deve ser sinal de misericórdia. O seu ministério é um ministério de misericórdia, nascido de um acto de misericórdia de Cristo. Toda esta lição do Evangelho deve ser constantemente relida, para que o exercício do ministério petrino nada perca da sua autenticidade e transparência.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Reflexão ao Evangelho de hoje - Jo 17, 11b-19

Jesus, antes de partir, ora ao Pai por todos nós. Ele sabe que todos nós precisamos da graça divina para permanecer fiéis a Deus. Os valores que nós acreditamos não são os valores do mundo, e o mundo nos odeia porque não acreditamos nos seus valores. Os nossos valores atrapalham os interesses de quem é deste mundo, pois este mundo é marcado pelo egoísmo, pelo ódio, pela mentira e pela morte, enquanto que nós pregamos o amor, a solidariedade, a verdade e a vida em abundância. Nós não devemos fugir dos desafios do mundo, mas sim transformar o mundo através dos valores que acreditamos.

LITURGIA DIÁRIA

SANTO DO DIA: Santo Honorato de Subiaco, abade; São Guiberto, abade
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 20,28-38
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28"Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. 29Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão rebanho. 30Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. 32Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber'". 36Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 68
- Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, confirmai este poder que por nós manifestastes, a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes!
R: Reinos da terra cantai ao Senhor. 

- Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa.
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

- Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém!
R: Reinos da terra cantai ao Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 17,11b-19
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17, 17)
- R: Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11b"Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade".

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja «Lumen gentium», § 32

«Que eles sejam um»
A distinção que o Senhor estabeleceu entre os ministros sagrados e o restante Povo de Deus contribui para a união, já que os pastores e os demais fiéis estão ligados uns aos outros por uma vinculação comum: os pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor, prestem serviço uns aos outros e aos fiéis: e estes dêem alegremente a sua colaboração aos pastores e mestres. Deste modo, todos testemunham, na variedade, a admirável unidade do Corpo místico de Cristo: a própria diversidade de graças, ministérios e actividades consagra em unidade os filhos de Deus, porque «um só e o mesmo é o Espírito que opera todas estas coisas» (1 Cor. 12,11).
Os leigos, portanto, do mesmo modo que, por divina condescendência, têm por irmão a Cristo, o Qual, apesar de ser Senhor de todos, não veio para ser servido mas para servir (Cf. Mt. 20,28), de igual modo têm por irmãos aqueles que, uma vez estabelecidos no sagrado ministério, apascentam a família de Deus ensinando, santificando e governando com a autoridade de Cristo, de modo que o mandamento da caridade seja por todos observado. A este respeito diz belissimamente Santo Agostinho: «Aterra-me o ser para vós, mas consola-me o estar convosco. Sou para vós como bispo; estou convosco como cristão. Nome de ofício, o primeiro; de graça, o segundo; aquele, de risco; este, de salvação».

A Perfeição na Vida de Família

Princípios Básicos

A família católica não é como outra família qualquer. Para nós, ela é a família por excelência: se inicia com o casamento, “instituído pelo próprio Deus no princípio do mundo para a propagação e conservação do gênero humano e por Ele decretado indissolúvel, (…) feito mais indissolúvel e mais santo ainda por Cristo, que lhe conferiu a dignidade de Sacramento, e dele fez a figura da sua união com a Igreja” (Leão XIII, Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878)
Assim, a família surgida do sacramento do matrimônio é o único modelo de família reconhecido pela Igreja. Esta família se baseia na união indissolúvel de um homem e uma mulher com vistas à geração e educação da prole, e auxílio mútuo do casal.
Já de início é possível perceber a enorme distância desta família católica daquelas outras, chamadas de família, mas que verdadeiramente, no sentido cristão, não o são. A começar pelo laço eterno entre esposos: isto quer dizer que o casamento católico não acaba… não existe divórcio, como nas uniões realizadas pelos protestantes ou no civil. Nosso Senhor foi veemente quanto a isto, dizendo “Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não o deve separar” (Mt 19,6; cf. Mc 10,9).
Depois, o dever da procriação: dever singular, que não permite o uso de quaisquer meios artificiais para “evitar” a vinda da prole. Então, é impensável para um casal católico o uso de pílulas anticoncepcionais, dispositivos-intrauterinos, preservativos…
A Igreja, pela voz do sacerdote, nos pergunta no momento da celebração do matrimônio: “aceitam os filhos que Deus lhes confiar?” A resposta, obviamente, só pode ser uma: “sim”. E se a resposta é sim, quer dizer que devemos estar sempre abertos à vida . Desde tempos imemoriais, a família numerosa foi considerada uma benção de Deus; nas Sagradas Escrituras se diz:
Tua mulher será em teu lar
Como uma vinha fecunda.
Teus filhos em torno à tua mesa serão
Como brotos de oliveira (Sl 127,3)
Mas, não basta a indissolubilidade e a procriação para fazer de uma família a imagem verdadeira do lar católico. Santo Afonso de Ligório diz que a educação cristã é obrigação dos pais: “os pais pecam, se não ensinam a seus filhos as coisas da Fé e da salvação eterna”.
Estes são os pressupostos para a existência de uma família católica: ou seja, os elementos básicos que formam a família cristã, de acordo com a Igreja.

A Perfeição em Família

São Francisco de Sales, doutor da Igreja, disse que “os esposos não devem amar-se somente com um amor natural, como fazem os entes irracionais, nem somente com amor humano, como os pagãos. Mas os maridos devem amar as esposas como Cristo ama a Igreja, e as mulheres devem amar os maridos como a Igreja ama a Cristo, portanto com um amor santo (…)”.
O amor puramente natural, vê-se claramente, é um amor indigno, sensual, ao qual os cônjuges católicos não devem se vincular, pois é desordenado e egoísta: visa somente os prazeres do corpo, violando assim a santidade do matrimônio. Este é o amor carnal que os adeptos do amor livre procuram para si… terrível e hedonista.
O amor humano é bem descrito neste trecho de artigo da Revista Época: “A cada duas semanas, Mônica e o marido deixam as crianças com babás ou alguém da família para pegar um cinema ou jantar.” É o amor que só existe por causa das afinidades comuns. “Eu me casei com Fulano porque ele gosta dos mesmos filmes que eu, porque a aparência dele me agrada, porque ele faz as minhas vontades”. Poderíamos batizar esta relação de “casamento de interesse”, que só dura enquanto duram estes pequenos prazeres em comum. Quando as responsabilidades começam a aparecer e o tempo livre desaparece, impossibilitando estas distrações, o casamento entra em crise… e alguns dizem a famosa frase “descobri que estou casada/o com um estranho!” (2).
Segundo o santo bispo de Genebra, o amor do marido deve ser como o de Cristo em relação à Igreja; e o amor das esposas deve ser como o da Igreja em relação à Cristo. Ora, com que palavra pode ser descrito o amor de Nosso Senhor pela Sua Igreja e vice-versa? Somente uma: perfeição.
A perfeição consiste, sempre de acordo com a Igreja, em procurar o fim mais elevado das coisas. Não se limita somente a evitar pecados, sejam eles graves ou veniais, nem a evitar os pequenos defeitos. É também isto: combater nossos vícios e mesmo os menores defeitos. Mas, é acima de tudo “defender e promover os direitos sagrados…”  do lar e “…constituir, em toda força do termo, uma sociedade cristã” (Pio XII, Alocução de 16 de setembro de 1951).
Pio XI, na encíclica Casti Connubii (31 de dezembro de 1931) disse que os cônjuges   devem se auxiliar para uma “… formação e perfeição interior cada vez melhores”, pedindo o auxílio de Deus para “… chegar ao cume da perfeição cristã”.
Então, concretamente, o que o casal católico deve procurar para a vida de família? Deve, se guiando pelos princípios estabelecidos desde sempre pela Igreja (na voz dos papas, santos e dignos prelados e sacerdotes), fazer de seu lar uma verdadeira escola de santificação, onde não se pautam pelo pensamento do mundo. Deve, portanto, evitar aqueles hábitos que causam desordens. Por exemplo, limitar ou mesmo evitar o uso da televisão é uma boa iniciativa para quem deseje uma relação mais próxima com os familiares: quando a TV está ligada, é notável como as conversas familiares diminuem, o costume de fazer as refeições à mesa vai sendo substituído pelo de fazê-las em frente à tela… e, para piorar, o que é assistido geralmente ofende à moral, já que são frequentes os programas com mulheres semi-nuas, temas imorais ou preconceituosos em relação à fé católica.
O mesmo pode-se dizer, por tabela, dos vídeo-games, computadores, celulares, etc… geralmente os filhos são os mais atraídos para estes entretenimentos: e, quando entram, dificilmente serão comedidos. Assim, vão pouco a pouco trocando a família pelos jogos e amigos virtuais. Isto pode chegar a tal situação que os pais já não conhecem mais os próprios filhos: cria-se uma barreira virtual que rouba os filhos à família.

Fonte: Blog “As chamas do lar católico”.

A existência dos Anjos

Uma verdade de Fé
Santo Tomás de Aquino apresenta para a criação dos anjos, uma razão de conveniência, de grande profundidade filosófica:
“É necessário admitir a existência de algumas criaturas incorpóreas, porque o requer a perfeição do universo”.
A existência dos anjos é uma verdade de fé confirmada por vários Concílios, pela Sagrada Escritura e pela Tradição da Igreja, que os apresenta nos escritos dos Santos Padres e dos Santos doutores.
O primeiro Concílio Ecumênico que confirmou a existência dos seres espirituais foi o de Niceia, em 325. Essa verdade foi reafirmada no Concílio de Constantinopla I, em 381. Também o Concílio regional de Toledo, em 400, na Espanha.
O Magistério da Igreja confirmou a realidade dos anjos sobretudo no Concílio de Latrão IV (1215), em Roma, ao declarar contra o dualismo dos hereges cátaros:
“Deus é o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, espirituais e corporais; por sua onipotência no início do tempo criou igualmente do nada as criaturas espirituais e corporais, isto é, o mundo dos anjos e o mundo terrestre; em seguida criou o homem, que de certo modo compreende umas e outras, pois consta de espírito e corpo. O diabo e os outros demônios foram por Deus criados bons, mas por livre iniciativa tornaram-se maus. O homem pecou por sugestão do diabo.” (DS 800 ).
A existência dos Anjos foi reafirmada, no II Concílio de Lião, sob Gregório X, em 1274, nos seguintes termos: “Cremos em um Deus Onipotente…, criador de todas as criaturas, de quem, em quem e por quem existem todas as coisas no céu e na terra, visíveis, corporais e espirituais” (DS 461).
São Paulo ensinava em sua primeira Carta aos fiéis de Colossos: “Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e invisíveis, Tronos, Dominações (ou Sobera-nias), Principados, Postestades (ou Autoridades): tudo foi criado por Ele e para Ele”. (Cl 1, 16)
O Concílio de Florença, sob Eugênio IV (1441-2) pelo Decreto “Pro-lacobitis”, e pela Bula “Contate Domine”, de 4 de janeiro de 1441 assim se expressou: “A sacrossanta Igreja romana crê firmemen te, professa e prega que um só é o verdadeiro Deus, que é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, o qual quando quis, por sua vontade criou todas as criaturas, tanto espirituais como corporais” (D.S, 706).
O Concílio de Trento (1545-1563) repetiu o ensinamento tradicional definido no IV Concílio de Latrão. Lê-se no Catecismo Romano e na profissão de Fé expressa na Bula “lniunctum nobis”, do Papa Paulo IV de 13 de novembro de 1564: “Deus criou também, do nada, a natureza espiritual e inumeráveis Anjos para que o servissem e assistissem”. (la. parte, Cap. 2, a.1 do Símbolo., n. 17).
O Concílio Vaticano I (1869-1870) pelos decretos 3002 e 3025 da “Constitutio de fide catholica” (DS, 1873) – e “Dei Filius”, ao condenar certos erros, afirma: “Este Deus único verdadeiro…, com um ato libérrimo no início dos tempos, fez do nada ambas as criaturas, a espiritual e a corporal, isto é, a angélica e o mundo; depois a criatura humana, como que participando de ambas, constituída de alma e de corpo”.
O mesmo Concilio condenou os que “Afirmam que fora da matéria, nada mais existe” (Dec. 3022, 3025 – “Contra o materialismo”, DS 1802):
“Se alguém negar que existe um só Deus verdadeiro criador das coisas visíveis e invisíveis, seja anátema”. (DS 1801): “Se alguém disser que as coisas finitas, quer sejam corpóreas, quer espirituais são emanações da substância divina… seja anátema” (Contra o Panteísmo, Cânon 4).
Na Encíclica “Summi Pontificatus”, de 20 de outubro de 1939, Pio XII lamenta que “alguns ainda perguntem se os Anjos são seres pessoais e se a matéria difere essencialmente do espírito” (DS 2318).
O Catecismo da Igreja afirma sem hesitação a existência dos anjos:
“A existência dos seres espirituais, não-corporais, que e Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição” (§ 328).
Diante de uma certa tendência de negar que os anjos são seres pessoais, mas apenas “instintos” ou “forças neutras”, como se fosse apenas uma tendência para o bem ou para o mal, o Papa Pio XII na sua encíclica “Humani Generis” (1959), reafirmou que os anjos são “criaturas pessoais”, dotadas de inteligência sagaz e vontade livre (DS 3891 [2317]).
São Gregório Magno dizia que cada página da Revelação escrita atesta a existência dos Anjos. A presença e a ação dos anjos bons e maus estão a tal ponto inseridas na história da Humanidade, na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja, que não se pode negar a sua existência e ação, sem destruir a Revelação de Deus.

O fato de muitas vezes os anjos terem sido apresentados de maneira fantasiosa ou infantil, não nos autoriza a negar a sua existência. Sendo seres espirituais, os anjos bons e maus não podem ter a sua existência provada experimental e racionalmente; no entanto, a Revelação atesta a sua realidade. Os Anjos são mencionados mais de 300 vezes na Sagrada Escritura. Portanto, não há como negar a existência dos anjos, sem contradizer o claro ensinamento da Igreja.

 Fonte: blog.cancaonova.com/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

OS HOMENS DO TERÇO ESTIVERAM EM VISITA DE ORAÇÃO NO LOCAL DE FALECIMENTO DO SENHOR SEVERINO LALAU

Os Homens do Terço da Igreja de São Francisco de Assis em Lajs Pintadas, estiveram neste ultimo sábado (12 de maio de 2012) na comunidade Malagueta em visita de oração no cruzeiro onde faleceu o Sr. Severino Gomes da Silva, mais conhecido por Severino Lalau, para assim rezarmos por sua alma juntamente com os seus familiares.










Reflexão ao Evangelho de hoje - Jo 16, 20-23a

Nós hoje sentimos uma série de tristezas, que são causadas por causa dos acontecimentos do nosso tempo que se constituem em negação dos valores do Reino de Deus e que, além de trazer muito sofrimento para a humanidade, principalmente para os mais pobres e desvalidos, exigem de nós um testemunho corajoso de Jesus e do seu Evangelho, o que nem sempre é fácil porque na verdade somos fracos na fé. Mas devemos nos consolar e encontrar forças para esse testemunho a partir da promessa que nos é feita por Jesus no Evangelho de hoje, pois veremos Jesus e isso nos encherá de uma alegria que não nos pode ser tirada e nos levará ao pleno conhecimento da verdade.

LITURGIA DIÁRIA

SANTO DO DIA: São João I, Papa e mártir; São Félix de Cantalice, religioso
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 18,9-18
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Estando Paulo em Corinto, 9uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: "Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence". 11Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus. 12Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo: "Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei". 14Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: "Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. 15Mas, como é questão de palavras, nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas". 16E Galião mandou-os sair do tribunal. 17Então todos agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. 18Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencréia, Paulo rapou a cabeça, pois tinha feito uma promessa.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 47
Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.
R: O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

- Os povos sujeitou ao nosso jugo e colocou muitas nações aos nossos pés. Foi ele que escolheu a nossa herança, a glória de Jacó, seu bem-amado.
R: O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

- Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!

R: O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16,20-23a
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Era preciso que Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos, para entrar em sua glória (Lc 24, 46.26)
- R: Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20"Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. 22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada".

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430)
Bispo de Hipona (norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 171, sobre a Carta aos Filipenses

«Ninguém vos poderá tirar a vossa alegria»
«Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos» (Fl 4,4). O apóstolo Paulo ordena-nos que sejamos felizes, mas no Senhor, e não segundo o mundo. Como está dito nas Escrituras: «Quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!» (Tg 4,4). Tal como não podemos servir a dois senhores (Mt 6,24), também não podemos ser felizes, simultaneamente, no mundo e no Senhor. Que a alegria no Senhor prevaleça, portanto, até que desapareça a alegria pelas coisas do mundo; que a alegria no Senhor aumente sempre [...]. Não digo isto significando que, porque vivemos no mundo, nunca nos devamos alegrar; mas para que, mesmo vivendo no mundo, sejamos felizes no Senhor.
Haverá quem diga, porém: «Estou neste mundo; se sou feliz, sou feliz aqui, onde estou.» E então? Porque estás no mundo, não estás no Senhor? Escuta ainda São Paulo [...] acerca de Deus e do Senhor, nosso Criador: «É n'Ele, realmente, que vivemos, nos movemos e existimos» (Act 17,28). Porque Ele está em todo o lado; haverá lugar onde não esteja? Não era sobre isto que ele nos exortava? «O Senhor está próximo. Por nada vos deixeis inquietar» (Fl 4,5-6).
Grande mistério, este: Ele subiu aos céus, e está próximo dos que habitam a Terra. Quem, portanto, poderá estar simultaneamente longe e tão perto, a não ser Aquele que, por misericórdia, se aproximou tanto de nós?

HOMENS DO TERÇO VISITA MAIS UMA COMUNIDADE

Os Homens do Terço da Igreja de São Francisco de Assis estiveram no primeiro sábado deste mês em visita de oração na Capela de Nossa Senhora da Guia na comunidade Gameleiras Município de São Tomé-RN, na pessoa do Senhor Zé Menino, e contou com a participação de todo povo de Deus daquela comunidade.

























FOTOS : MARCOS ANTONIO

HOMENS DO TERÇO REZA EM AÇÃO DE GRAÇAS POR MAIS UM (1) ANO DE EXISTENCIA DE RITA DE CÁSSIA

No ultimo dia 29 de abril do corrente ano, estivemos comemorando mais uma data festiva da Senhora Rita de Cássia da Silva Santos, filha do Sr. José Odorico dos Santos Neto e Maria Noemia da Silva Santos a mesma completopu mais um ano de existência.