Foto: CNBB |
No texto é argumentado que "os princípios da inviolabilidade do direito à vida, da dignidade da pessoa humana e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencéfálicos". E quando não se respeita a vida, todos os outros direitos são menosprezados, e rompe-se as relações mais profundas.
A publicação da CNBB sustenta que a mesma "ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções", e que portanto os fetos anencefálicos "não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!".
Apesar da gestação de uma criança com anencefalia ser um drama para a família, "considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção"
A Igreja ao defender o direito à vida dos anencéfalos, se fundamenta "numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos". Dessa forma fica excluído qualquer argumento que afirme "tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja", conclui. (EPC)
Com informações da CNBB.
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