Igreja

Rádio GOTHMLP

sexta-feira, 18 de maio de 2012

CRIAÇÃO DO MUNDO - QUADRO CATEQUÉTICO

Este quadro catequético representa a obra da Criação do mundo em seis faixas circulares. Cada uma representa um dos seis dias da criação e o gesto de Deus operando sua obra.
   De cima para baixo:
   A primeira faixa representa a obra do primeiro dia, isto é, Deus criando a luz.
  A segunda faixa representa a obra do segundo dia, isto é, Deus criando o firmamento e separando-o da terra e das águas.
   A terceira faixa representa a obra do terceiro dia, isto é, Deus separando a terra das águas e ordenando a terra que produza toda espécie de plantas.
   A quarta faixa representa a obra do quarto dia, isto é, Deus criando o sol, a lua e as estrelas.
   A quinta faixa representa a obra do quinto dia, isto é, Deus criando as aves no ar e os peixes nas águas.
   A sexta faixa representa a obra do sexto dia, isto é, Deus criando os animais terrestres e fazendo o homen à sua imagem e semelhança.
   No alto do quadro, Deus descança no sétimo dia e consagra este dia ao Seu serviço. Este repouso é representado pelo sol velado e os astros que presidem à noite: a lua e as estrelas. O triângulo formado por uma nuvem na qual Deus se repousa, significa que as três Pessoas divinas cooperaram juntas na obra da criação. Por isso disse Deus no plural: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança".

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Reflexão - Jo 15, 12-17

Jesus não quer que nós sejamos seus servos, mas seus amigos. O servo trabalha em função do seu salário e não tem nenhum compromisso com o seu senhor além do vínculo do trabalho. O amigo é comprometido com o outro, acredita nos seus valores e luta com ele na conquista de um ideal comum. Assim, quando Jesus nos chama de amigos, ele quer dizer que está compromissado conosco na construção do ideal do Reino de Deus e quer que todos nós também sejamos seus amigos, comprometidos com ele na construção da civilização do amor. 
 
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LITURGIA DIÁRIA

SANTO DO DIA: São Galtério de Esterp, Confessor; Santo Inácio de Láconi, religioso
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 15,22-31
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 22pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, de acordo com toda a Comunidade de Jerusalém, escolher alguns da Comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. 23Através deles enviaram a seguinte carta: "Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: 29abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!" 30Depois da despedida, Judas e Silas foram para Antioquia, reuniram a assembléia e entregaram a carta. 31A sua leitura causou alegria, por causa do estímulo que trazia.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 57
- Meu coração está pronto, meu Deus, está pronto o meu coração! Vou cantar e tocar para vós: desperta, minha alma, desperta! Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora!
R: Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos.

- Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, dar-vos graças por entre as nações! Vosso amor é mais alto que os céus, mais que as nuvens a vossa verdade! Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra!

R: Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,12-17

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos chamo, meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou (Jo 15, 15)
- R: Aleluia, Aleluia, Aleluia!



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12"Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros".

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Francisco de Assis
(1182-1226), Fundador dos Frades menores
Carta a todos os fiéis, 2-3

«Destinei-vos a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça»
Que abençoados e felizes são os que amam a Deus e praticam o que o próprio Senhor diz no Evangelho: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e [...] amarás ao teu próximo como a ti mesmo» (Mt 22,37-39). Amemos, portanto, a Deus e adoremo-Lo com um coração e um espírito puros. [...]
Em seguida, amemos o nosso próximo como a nós mesmos. E se alguém não quiser ou não puder amar o seu próximo como a si mesmo, que ao menos não lhe faça mal mas, pelo contrário, lhe faça bem. Os que foram investidos do poder de julgar os outros, que exerçam o seu cargo de juízes com misericórdia, como se eles próprios quisessem obter a misericórdia do Senhor (cf. Lc 6,37). [...] Tenhamos, pois, caridade e humildade: demos esmolas, porque elas lavam as almas das manchas dos seus pecados. Com efeito, tudo o que os homens devem deixar ao partir deste mundo está para eles perdido para sempre; mas levarão consigo o prémio da caridade e das esmolas que tiverem dado e receberão por elas, de Deus, a recompensa e uma justa retribuição. [...]
Sobre todos aqueles e aquelas que assim agirem e perseverarem até ao fim, o Espírito do Senhor repousará (cf. Is 11,2) e fará neles Sua habitação e Sua morada (cf. Jo 14,23) e eles serão filhos do Pai celeste (cf. Mt 5,45) pois fazem as Suas obras; e serão esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Mt 12,50) [...] Ó, como é glorioso e santo e grande ter um Pai no céu! Como é santo e belo, magnífico e admirável, ter nos céus um Esposo! Como é santo [...] e humilde, tranquilizador e suave, amável e desejável acima de tudo, ter um tal Irmão e um tal Filho, que deu a vida pelas Suas ovelhas (cf. Jo 10,15), e pediu ao Pai por nós dizendo: Pai santo, guarda em Teu nome os que Me deste [...]; Pai, quero que onde Eu estiver estejam também coMigo aqueles que Tu Me confiaste, para que contemplem a Minha glória, no Teu reino (cf. Jo 17,6-24).

História do Dia da Mães

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.

Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal

HOMENAGEM ÀS MÃES DO TERÇO DOS HOMENS DE LAJES PINTADAS


- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;
- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!