Igreja

Rádio GOTHMLP

quarta-feira, 31 de julho de 2013

EVANGELHO DO DIA



Santo do dia: Santo Inácio de Loyola, presbítero; São Germano de Auxerre, Bispo

Cor litúrgica: branco

Primeira leitura: Êxodo 34, 29-35
Leitura do livro do Êxodo:

29Quando Moisés desceu da montanha do Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança, não sabia que a pele do seu rosto resplandecia por ter falado com o Senhor. 30Aarão e os filhos de Israel, vendo o rosto de Moisés resplandecente, tiveram medo de se aproximar. 31Então Moisés os chamou, e tanto Aarão como os chefes da comunidade foram para junto dele. E, depois que lhes falou, 32todos os filhos de Israel também se aproximaram dele, e Moisés transmitiu-lhes todas as ordens que tinha recebido do Senhor no monte Sinai. 33Quando Moisés acabou de lhes falar, cobriu o rosto com um véu. 34Todas as vezes que Moisés se apresentava ao Senhor, para falar com ele, retirava o véu, até a hora de sair; depois saía e dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado. 35E eles viam a pele do rosto de Moisés resplandecer; mas ele voltava a cobrir o rosto com o véu, até o momento em que entrava para falar com o Senhor.

- Palavra da Senhor
- Graças a Deus 

Salmo 99

Exaltai o Senhor nosso Deus, e prostrai-vos perante seus pés, pois é santo o Senhor nosso Deus!
R: Santo é o Senhor nosso Deus!

Eis Moisés e Aaróo entre os seus sacerdotes. E também Samuel invocava seu nome, e ele mesmo, o Senhor, os ouvia.

R: Santo é o Senhor nosso Deus!

Da coluna de nuvem falava com eles. E guardavam a lei e os preceitos divinos, que o Senhor nosso Deus tinha dado.

R: Santo é o Senhor nosso Deus!

Exaltai o Senhor nosso Deus, e prostrai-vos perante seu monte, pois é santo o Senhor nosso Deus!

R: Santo é o Senhor nosso Deus!


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13, 44-46

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou (Jo 15, 15)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44'O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
 

Comentário do dia São João Crisóstomo (c. 345-407)
Presbítero de Antioquia, Bispo de Constantinopla,
Doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n° 47, 2

As parábolas do tesouro e da pérola

As duas parábolas do tesouro e da pérola ensinam a mesma coisa: que temos de preferir o Evangelho a todos os tesouros do mundo. [...] Mas há uma situação ainda mais meritória: preferi-lo com gosto, com alegria e sem hesitação. Jamais podemos esquecer-nos de que ganhamos mais do que perdemos ao renunciar a tudo para seguir a Deus. O anúncio do Evangelho está oculto neste mundo como um tesouro escondido, um tesouro inestimável.

Para procurar esse tesouro [...], são necessárias duas condições: a renúncia aos bens do mundo e uma sólida coragem. Efectivamente, trata-se «de um negociante que busca boas pérolas. Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola». Essa pérola única é a verdade, e a verdade é una, não se divide. Possuis uma pérola? Tu conheces a tua riqueza; mas, se a tens fechada na concha da mão, o mundo ignora a tua fortuna. Acontece o mesmo com o Evangelho. Se o abraças com fé, e o manténs fechado no coração, que tesouro! Mas só tu o conhecerás: os não crentes, que ignoram a sua natureza e o seu valor, não fazem ideia da incomparável riqueza que tu possuis.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando nasceram os seminários?

 
O dia 4 de dezembro de 2013 marca o 450º aniversário do encerramento do Concílio de Trento (1545-1563). No âmbito desta importante recorrência, outra data merece ser recordada: 15 de julho de 1563, dia em que os Bispos reunidos em Trento, aprovaram por unanimidade o Decreto Cum adolescentium Aetas, que recomendava a criação de seminários em cada diocese.
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Uma medida de relevância na época, que dotava a Igreja de um instrumento para o cuidado das vocações ao sacerdócio ordenado, ainda hoje um elemento fundamental e imprescindível. Parece útil, portanto, reviver os acontecimentos e os personagens que determinaram o nascimento dos seminários, na certeza de que a reflexão sobre o nosso passado possa oferecer subsídios importantes para a Igreja de hoje.
Sem exagero, pode-se afirmar com segurança que o Concílio de Trento representou uma das viradas mais importantes na história da Igreja moderna. .
Isto porque, recolhendo e canalizando os impulsos positivos provenientes de vários setores do mundo católico de uma forma concreta e sistemática – mesmo entre numerosas dificuldades e inconvenientes – passou-se a aspirar à uma reforma da Igreja e a uma renovação geral, o que acabou ativando uma sucessiva e gradual formação de um modelo eclesial destinado a perdurar nos séculos.
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Mas a nenhum sujeito eclesial mais do que ao clero, foi dirigida a urgência reformadora dos padres tridentinos. Esta peculiar atenção respondia a uma convicção – que era também uma espera – particularmente difundida: uma virada moral e espiritual para toda a Igreja somente seria realmente possível, a partir de uma mudança radical que investisse, antes de tudo, nos pastores, isto é, nos bispos e nos sacerdotes.
 
O seminário não é uma relíquia do passado. O mesmo Concílio Vaticano II reafirmou a sua necessidade, como um lugar onde “toda a educação dos alunos deve ter o objetivo de formar verdadeiros pastores de almas, seguindo o exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo, mestre, sacerdote e pastor.”
Como observou o grande historiador do Concílio de Trento sobre a revolução protestante, Hubert Jedin, “a crise do cisma foi, em última análise, a crise da formação sacerdotal”. Instituindo os seminários, o Concílio de Trento deu à Igreja um importante legado, sobre o qual, não por acaso, insistirão todas as subseqüentes Relationes ad limina postridentine, e que será repetida antes e após os dois Concílios contemporâneos. .
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Há 450 anos de distância, o seminário aparece ainda como um instrumento indispensável no cuidado e na promoção das vocações ao sacerdócio. Desde então, o que é natural, ocorreram muitas mudanças, tanto na sociedade como na família e na Igreja.
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A Igreja, em particular, percorreu um longo caminho, no curso do qual teve que se atualizar várias vezes, na fidelidade ao coração de Cristo, os modelos de formação ao sacerdócio às exigências dos contextos em constante mudança. Um caminho semelhante deverá ser constantemente percorrido. Isto é particularmente verdadeiro para o nosso tempo, marcado pela grande rapidez de mudanças culturais, sociais e antropológicas.
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Se é verdade, portanto, que o seminário, enquanto tal, continua a ser uma estrutura e um recurso essencial para a vida da Igreja, é também verdade que a reflexão sobre os velhos e novos problemas de formação sacerdotal – em particular, a disciplina interna e as formas de interação entre o Seminário e a vida diocesana e civil – é e continuará a ser necessária e urgente, no consciência de que a verdadeira reforma da Igreja deve partir sempre de dentro: dos sacerdotes e dos consagrados, por isso, também por aqueles que nos Seminários se preparam para estar “à altura dos tempos”.

EVANGELHO DO DIA

Santo do dia: São Pedro Crisólogo, Bispo e Doutor da Igreja; 

Cor litúrgica: verde
Primeira leitura: Êxodo 33, 7-11; 34, 5-9.28
Leitura do livro do Êxodo:
Naqueles dias: 7Moisés levantou a tenda e armou-a longe, fora do acampamento, e deu-lhe o nome de Tenda da Reunião. Assim, todo aquele que quisesse consultar o Senhor, saía para a Tenda da Reunião, que estava fora do acampamento. 8Quando Moisés se dirigia para lá, o povo se levantava e ficava de pé à entrada da própria tenda, seguindo Moisés com os olhos até ele entrar. 9Logo que Moisés entrava na Tenda, a coluna de nuvem baixava e ficava parada à entrada, enquanto o Senhor falava com Moisés. 10Ao ver a coluna de nuvem parada à entrada da Tenda, todo o povo se levantava e cada um se prostrava à entrada da própria tenda. 11O Senhor falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo. Depois, Moisés voltava para o acampamento, mas o seu jovem ajudante, Josué, filho de Nun, não se afastava do interior da Tenda. 34,5bMoisés invocou o nome do Senhor. 6Enquanto o Senhor passava diante dele, Moisés gritou: 'Senhor, Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel, 7que conserva a misericórdia por mil gerações, e perdoa culpas, rebeldias e pecados, mas não deixa nada impune, pois castiga a culpa dos pais nos filhos e netos, até à terceira e quarta geração'! 8Imediatamente, Moisés curvou-se até o chão 9e, prostrado por terra, disse: 'Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, peço-te, caminha conosco; embora este seja um povo de cabeça dura, perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua'. 28Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 103

- O Senhor realiza obras de justiça e garante o direito aos oprimidos; revelou os seus caminhos a Moisés, e aos filhos de Israel, seus grandes feitos.
R: O Senhor é indulgente, é favorável.

- O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor.
R: O Senhor é indulgente, é favorável.

- Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem.
R: O Senhor é indulgente, é favorável.

- Quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem.
R: O Senhor é indulgente, é favorável.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13, 36-43
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- A semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo: 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: 'Explica-nos a parábola do joio!' 37Jesus respondeu: Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Papa encerra a JMJ


Mais de 3 milhões de fiéis participaram da Missa, último ato com o Papa na JMJ.
A celebração foi presidida pelo Santo Padre Francisco e concelebrada por 1.500 Bispos (sendo 50 cardeais) e 12 mil sacerdotes. Dentre estes
Destacam-se os Cardeais Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano e Dom Raymundo Damasceno Assis, o presidente da CNBB.


Bênção do Papa na Missa de encerramento
O Papa tratou em sua homilia de três pontos: Ide, sem medo, para servir.
Próxima JMJ (2016) na Polônia
No final da celebração o Papa Francisco anunciou onde será a próxima JMJ: “Queridos jovens, temos encontro marcado na próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2016 em Cracóvia, na Polônia”.
“Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará a esta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo”.




A cidade de Cracóvia é próxima a Wadowice, terra natal do Papa João Paulo II, criador da JMJ.
Encontro com os voluntários
O Papa encontrou-se com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013.
Uma voluntária polonesa agradeceu ao pontífice em português pela escolha do país como próxima sede da JMJ em 2016. “Vamos levar toda essa alegria e esse amor que recebemos no Brasil para o nosso país”, afirmou, presenteando o Papa com uma camiseta onde está escrito o nome do Papa Francisco em Polonês.
(Com dados fornecidos pela agência Gaudium Press,link http://www.gaudiumpress.org)

Chamados por Deus a anunciar o Evangelho – Homilia do Papa Francisco na Catedral do Rio de Janeiro

Amados Irmãos em Cristo,
Vendo esta catedral lotada com Bispos,  sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas vindos do mundo inteiro, penso  nas palavras do Salmo da Missa de hoje: «Que as nações vos glorifiquem, ó  Senhor» (Sl 66). Sim, estamos aqui reunidos para glorificar o Senhor; e o  fazemos reafirmando a nossa vontade de sermos seus instrumentos, para que não  somente algumas nações mas todas glorifiquem o Senhor. Com a mesma parresia -  coragem, ousadia – de Paulo e Barnabé, anunciemos o Evangelho aos nossos jovens  para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de um  mundo mais fraterno. Neste sentido, queria refletir com vocês sobre três  aspectos da nossa vocação: chamados por Deus; chamados para anunciar o  Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro.

1. Chamados por Deus. É importante reavivar  em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada em meio a tantas  atividades do dia-a-dia: «Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos  escolhi», diz-nos Jesus (Jo 15,16). Significa retornar à fonte da nossa chamada.  No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomos chamados por  Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um  modo tão profundo que nos permite dizer com São Paulo: «Eu vivo, mas não eu, é  Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configura realmente  tudo aquilo que somos e fazemos. E esta “vida em Cristo” é justamente o que  garante a nossa eficácia apostólica, a fecundidade do nosso serviço: «Eu vos  designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo  15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que  garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência:  «Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4). E nós sabemos bem o  que isso significa: Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através  da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diário com Ele presente  na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O “permanecer” com Cristo não é  se isolar, mas é um permanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça  umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Devemos estar muito  orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos  pobres. É nas favelas, nos «cantegriles» nas Villas miseria, que nós devemos ir  procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como o sacerdote se aproxima do  altar, cheio de alegria» (Mother Instructions, I, p.80). Jesus, Bom Pastor, é o  nosso verdadeiro tesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração  (cf. Lc 12, 34).

2. Chamados para anunciar o Evangelho.  Queridos bispos e sacerdotes, muitos de vocês, senão todos, vieram acompanhar  seus jovens à Jornada Mundial. Eles também ouviram as palavras do mandato de  Jesus: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (cf. Mt 28,19). É nosso  compromisso ajudá-los a fazer arder, no seu coração, o desejo de serem  discípulos missionários de Jesus. Certamente muitos, diante desse convite,  poderiam sentir-se um pouco atemorizados, imaginando que ser missionário  significa deixar necessariamente o País, a família e os amigos. Recordo o meu  sonho da juventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me  mostrou que o meu território de missão estava muito mais perto: na minha pátria.  Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência  de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde  evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e  os amigos.

Não poupemos forças na formação da  juventude! São Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade na sua  vida, dirigindo-se aos seus cristãos: «Meus filhos, por vós sinto de novo as  dores do parto até Cristo ser formado em vós» (Gal 4, 19). Também nós façamos  que isso se torne realidade no nosso ministério! Ajudemos os nossos jovens a  descobrir a coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por  Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão,  para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve  colados a si, como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos  ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente  esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher,  mas de sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a  pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que  habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesa  do Senhor.

3. Chamados a promover a cultura do  encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da  exclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o  filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da  estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por  dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes,  religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério,  tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a  única família dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a  solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização  verdadeiramente humana.

Temos de ser servidores da comunhão e da  cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quase obsessivos neste  aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as “nossas verdades”. O que nos  guia é a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e  transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la (cf. Lc  24, 13-35).

Queridos irmãos e irmãs, fomos chamados por  Deus, chamados para anunciar o Evangelho e promover corajosamente a cultura do  encontro. A Virgem Maria seja o nosso modelo. Na sua vida, Ela deu «exemplo  daquele afeto maternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na  missão apostólica que a Igreja, tem de regenerar os homens» (Conc. Ecum. Vat.  II, Cost. dogm. Lumen gentium, 65). Seja Ela a Estrela que guia com segurança  nossos passos ao encontro do Senhor. Amém.

EVANGELHO DO DIA

Santo do dia: Santa Marta, discípula de Jesus; Beato João Batista Egozcuezábal Aldaz, religioso e mártir
Cor litúrgica: branco

Primeira leitura: Primeira carta de São João 4, 7-16
Leitura da primeira carta de São João:

7Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. 10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. 11Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. 12Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. 13A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. 14 E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. 16E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 34

Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!
R: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!

Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.
R: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!

Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.
R: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!

O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
R: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!

Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem.Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada.

R: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 11, 19-27

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8, 12)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, 19Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. 21Então Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele to concederá". 23Respondeu-lhe Jesus: "Teu irmão ressuscitará". 24Disse Marta: "Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia". 25Então Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?" 27Respondeu ela: "Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
 
Comentário do dia Santo Agostinho (354-430)
Bispo de Hipona (Norte de África), Doutor da Igreja
Sermão 103, 1.5; PL 38, 613 (trad. breviário 29/07)

«Uma mulher chamada Marta recebeu Jesus
em sua casa»
«O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes» (Mt 25,40). [...] Tu, Marta -, com tua licença o direi, e bendita sejas pelos teus bons serviços - buscas o descanso como recompensa do teu trabalho. Agora estás ocupada com muitos serviços, queres alimentar os corpos que são mortais, embora de pessoas santas. Porventura, quando chegares à outra pátria, poderás encontrar um peregrino a quem hospedar, um faminto com quem repartir o pão, um sequioso a quem dar de beber, um doente a quem visitar, algum litigante a quem reconciliar, algum morto a quem sepultar?
Lá, não haverá nada disso. Que haverá então? O que Maria escolheu: lá, seremos alimentados e não daremos alimento. Lá, há-de cumprir-se em plenitude aquilo que Maria aqui escolheu: daquela mesa opulenta, ela recolhia as migalhas da Palavra do Senhor. Quereis saber o que haverá lá? O próprio Senhor o diz a respeito dos seus servos: «Em verdade vos digo, que ele os mandará sentar à mesa e, passando no meio deles, os servirá» (Lc 12,37).

sexta-feira, 26 de julho de 2013

CONVITE

Arquidiocese de Natal
Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes - Campo Redondo/RN
Igreja de São Francisco de Assis - Lajes Pintadas/RN

CONVITE

Na alegria de vivenciarmos o ano da fé, também nos alegramos em render graças a Deus pelos cem anos da primeira Missa celebrada em nossa cidade, e na oportunidade comemorarmos o aniversário do Reverendíssimo Pe. IDALMO CÉSAR.

Por este motivo estamos convidando você e sua família a participar conosco da seguinte programação.

TRÍDUO CENTENÁRIO
DIAS: 30 e 31/07 A 1º/08/2013
LOCAL: Capelinha de São Francisco de Assis
HORÁRIO: 19h00min

A MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS CEM ANOS QUE FOI CELEBRADA A PRIMEIRA MISSA EM NOSSA CIDADE, E TAMBÉM PELO O ANIVERSÁRIO DE PE. IDALMO CESAR ACONTECERÁ NO DIA 02 DE AGOSTO DESTE ANO, ÀS 19H00MIN, NA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.

Participe !!!!!!!
Sua presença muito nos alegrará!!

Pastorais e Movimentos da Igreja de São Francisco de Assis

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A emocionante descoberta dos ossos de São Pedro no Vaticano

“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt XVI,18).
Cristo entrega as chaves a São Pedro e o institui fundamento único da Igreja
As divinas palavras de Jesus concedendo o primado a São Pedro convidam os católicos de todos os tempos a se interessar, cheios de veneração, por tudo o que se refira ao primeiro Papa.
E, pelo contrário, os anticatólicos tendem a atacar o quanto podem o primado do Príncipe dos Apóstolos.
Os protestantes chegaram a impugnar gratuitamente até a autenticidade daquelas palavras de Nosso Senhor a São Pedro.
Negaram mesmo, junto com racionalistas e comunistas, que ele tenha estado em Roma e, portanto, que tenha exercido lá o papado.
Mas através dos séculos foram surgindo documentos provenientes dos mais diversos pontos da cristandade primitiva, confirmando a tradição católica.
As provas foram tão acachapantes, que os anticatólicos praticamente ficaram reduzidos ao silêncio quanto a esses pontos.
Um dos principais historiadores protestantes, A. Harvach, reconheceu que já não merece o nome de historiador quem puser em dúvida que São Pedro tenha exercido seu ministério em Roma.
Persistia, porém, entre muitos historiadores uma questão:

O túmulo do Vigário de Cristo realmente está sob o magnífico altar-mor da Basílica de São Pedro?
Sobre este assunto há um silêncio quase total nos documentos dos primeiros séculos da História da Igreja.
A tradição católica é bem precisa: São Pedro, já idoso, foi crucificado de cabeça para baixo na colina Vaticana, no ano de 68 (segundo alguns, 64), após ter exercido o papado em Roma por 25 anos.
Seu corpo foi sepultado perto do local do martírio, num cemitério pagão existente na colina Vaticana, em frente ao circo de Nero.
A tradição aponta ainda o lugar exato da sepultura – a chamada “confissão de São Pedro” –, veneradíssimo desde tempos imemoriais. Tendo em vista a antiguidade e a universalidade dessa tradição, a Igreja a aceitou.
Nos 250 anos que vão desde a morte de São Pedro até a liberdade da Igreja concedida por Constantino mediante o Edito de Milão (ano 313), apenas dois documentos referem-se ao túmulo do Apóstolo.
Um diz que o Papa Santo Anacleto ergueu no local um monumento fúnebre, aproximadamente vinte anos após a morte do Chefe da Igreja.
Outro, mais seguro, é uma carta do sacerdote Gaius de Roma, no ano 200, afirmando que no local havia um τρόπαιον – monumento fúnebre (a palavra portuguesa “troféu” não corresponde exatamente ao sentido da palavra grega τρόπαιον).
Assim que foi concedida liberdade aos cristãos, multidões de fiéis começaram a afluir de todas as partes para venerar as relíquias do Príncipe dos Apóstolos.
Por volta do ano 330, o Imperador Constantino e o Papa São Silvestre ergueram naquele local magnífica e enorme Basílica.
O próprio Imperador trabalhou na obra, carregando doze cestos de terra em homenagem aos Apóstolos.
O local era sumamente inconveniente para a construção, pois o subsolo era mole e cheio de água, e o terreno em declive necessitava aterros colossais.
Além disso, pelas leis romanas, o cemitério era inviolável, não se podendo retirar os ossos de nenhuma sepultura.
Somente a persuasão de estar o lugar ligado a um ponto fixo intransferível – o túmulo de São Pedro, que devia tornar-se o centro da grande Basílica – pôde ter levado Constantino a enfrentar tantas dificuldades técnicas, jurídicas e psicológicas que se opunham à construção em local tão impróprio.
Mais tarde, na Renascença, a atual e ainda maior Basílica de São Pedro foi construída no mesmo local, mas sem interferência nas construções anteriores, erguendo-se num plano mais elevado.
Assim, sobre o túmulo primitivo ergueram-se as construções constantinianas, e acima delas as da Renascença. Em diversas épocas houve reformas em torno do túmulo, mas – fato notável – não consta que ele tenha sido aberto em 1600 anos de história.
Um interessante livro, The Bones of St. Peter (“Os ossos de São Pedro”), de John E. Walsh (Doubleday, N.Y., 1982) narra, pela primeira vez, as pesquisas científicas realizadas no túmulo nos últimos anos. Os dados que se seguem foram extraídos dessa obra.

As escavações
Em 1939 foi decidido rebaixar o subsolo dos corredores em torno do túmulo, para aumentar o pé direito deles. Aí está sepultada a maioria dos Papas. Uma equipe de competentes arqueólogos orientava os trabalhos.
Entre eles estava o prof. Enrico Josi, considerado o maior especialista em antiguidades cristãs. Dirigia a equipe o administrador da Basílica de São Pedro, Mons. L. Kaas. O [Venerável] Papa Pio XII não os autorizou a tocar nas construções do túmulo petrino.
Logo no início dos trabalhos, foram encontrados vários mausoléus adjacentes. Alguns estão entre os melhores exemplares já descobertos do período áureo romano.
Um ponto da tradição foi portanto confirmado: o cemitério pagão, no qual São Pedro fora sepultado. Numa lápide veio outra confirmação: uma inscrição referia que ao lado estava o circo de Nero.
Verificou-se que o cemitério era anterior à morte de São Pedro. Mas os ricos mausoléus eram pouco posteriores a ela. Tudo havia sido soterrado intacto pelos operários constantinianos, para não violar os túmulos.
Com todos esses indícios favoráveis, Pio XII autorizou então que se abrisse o túmulo e se fizesse um estudo completo de tudo.
Decidiu-se tentar penetrar pela parede de uma pequena capela do século XVI que está embaixo do altar-mor atual. Foi desmontado cuidadosamente um afamado mosaico que há nessa parede, e descobriu-se que ela era da época de São Gregório Magno (590-604).
Nela abriu-se um buraco, tirando tijolo por tijolo. Havia atrás uma grossa placa de magnífico mármore decorado com um precioso pórfiro escuro.
Alargando o buraco, verificou-se que era um altar montado pelo Papa Calixto, no século XII.
Retiradas algumas peças de mármore, chegou-se à outra parede, certamente da Basílica de Constantino, do ano 330.
Atrás havia ainda outra parede bem mais antiga, grossa, de tijolos e pintada de vermelho vivo. Seria parte do túmulo original?
Para não danificá-la, decidiram tentar em outro local bem mais à direita. Após passar pelas mesmas paredes, chegaram a outro altar precioso – este havia sido o altar-mor erigido por São Gregório Magno na Basílica velha de São Pedro, no século VI.
A parede vermelha, nessa local, estava recoberta de excelentes mármores, sinal de importância. Tentou-se, então, do lado oposto. Mas ao invés de chegar à parede vermelha, encontraram uma azul.
E tiveram a surpresa de verificar que era uma grossa parede de pequena extensão, colada à vermelha, em ângulo reto com ela. Ambas são da época romana, mas a vermelha, mais antiga, era maior e descia fundo.
Atrás dela depararam com paredes mais recentes. Assim, era evidente que o túmulo estava bem mais fundo, e que acima do solo da época romana só havia essa grande parede, ornada de nichos em estilo clássico, sem nenhuma decoração cristã.
Estava confirmado o τρόπαιον referido por Gaius, no ano 200. As duras perseguições religiosas durante o Império certamente forçaram esse disfarce e a ausência de símbolos cristãos.

EVANGELHO DO DIA



Santo do dia: São Tiago Maio, Apóstolo; Beata Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir
Cor litúrgica: vermelho

Primeira leitura: 2 Coríntios 4, 7-15
Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 7Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: 'Eu creio e, por isso, falei', nós também cremos e, por isso, falamos, 14certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
 
Salmo 126

- Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios, de canções.
R: Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

- Entre os gentios se dizia: "Maravilhas fez com eles o Senhor! Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
R: Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

- Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
R: Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

- Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!
R: Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 20, 20-28
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, assim disse o Senhor (Jo 15, 16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo: 20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: "O que tu queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". 22Jesus, então, respondeu-lhes: "Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". 23Então Jesus lhes disse: "De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou". 24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos".

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor


Comentário do dia Santo Agostinho (354-430)
Bispo de Hipona (Norte de África), Doutor da Igreja
Sermão para a consagração de um Bispo,
Guelferbytanus nº 32; PLS 2, 637

«Podeis beber o cálice que Eu vou beber?»
«Cristo deu a sua vida por nós, e nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3,16). [...] Jesus disse a Pedro: «Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres» (Jo 21,18). É a cruz que Ele lhe havia prometido, é a Paixão. «Sobe, diz o Senhor, apascenta as minhas ovelhas, sofre pelas minhas ovelhas.» É assim que deve ser um bom bispo. Se não o for, não será bispo. [...]
Ouve outro testemunho. Dois dos seus discípulos, os irmãos João e Tiago, filhos de Zebedeu, aspiravam aos primeiros lugares. [...] O Senhor respondeu-lhes: «Não sabeis o que pedis.» E acrescentou: «Podeis beber o cálice que Eu vou beber?» E que cálice era esse, senão o da Paixão? [...] E eles, ávidos de honras, esquecidos da sua fraqueza, imediatamente dizem: «Podemos.» Ele replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.» [...] Deu assim prova da sua humildade; na verdade, tudo o que o Pai prepara é também preparado pelo Filho. [...] Ele veio humilde: Ele, o Criador, foi criado entre nós; Ele, que nos fez, foi feito para nós. Deus antes do tempo, homem no tempo, libertou o homem do tempo. Este grande médico veio curar o nosso cancro [...]; veio curar o próprio orgulho pelo seu exemplo.
É a isso que devemos estar atentos no Senhor: olhemos a sua humildade, bebamos o cálice da sua humildade, aprendamos dele, contemplemo-Lo. É fácil ter pensamentos nobres, é fácil apreciar as honras, é fácil ouvir os aduladores e os que nos elogiam. Mas ouvir insultos, suportar pacientemente as humilhações, orar por aqueles que nos ofendem (Mt 5,39-44), isso é o cálice do Senhor, isso é o banquete do Senhor.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

EVANGELHO DO DIA

Santo do dia: São Charbel Makhluf, presbítero; São José Fernández, presbítero e mártir
Cor litúrgica: verde

Primeira leitura: Êxodo 16, 1-5.9-15
Leitura do livro do Êxodo:

1Toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Alim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito. 2A comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3'Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos juntos às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?' 4O Senhor disse a Moisés: 'Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. 5No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que recolhem diariamente'. 9E Moisés disse a Aarão: 'Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: 'Apresentai-vos diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração' '. 10Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na nuvem a glória do Senhor. 11O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 12'Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: 'Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus' '. 13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra. 15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: 'Que é isto?' Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: 'Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 78

- E tentaram o Senhor nos corações, exigindo alimento à sua gula. Falavam contra Deus e assim diziam: 'Pode o Senhor servir a mesa no deserto?
R: O Senhor deu o pão do céu, como alimento.

- Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, e as comportas das alturas fez abrir; fez chover-lhes o maná e alimentou-os, e lhes deu para comer o pão do céu.
R: O Senhor deu o pão do céu, como alimento.

- O homem se nutriu do pão dos anjos, e mandou-lhes alimento em abundância; fez soprar o vento leste pelos céus e fez vir, por seu poder, o vento sul.
R: O Senhor deu o pão do céu, como alimento.

- Fez chover carne para eles como pó, choveram aves como areia do oceano; elas caíram sobre os seus acampamentos e pousaram ao redor de suas tendas.
R: O Senhor deu o pão do céu, como alimento.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13, 1-9

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- A semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador, todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galiléia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: 'O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!'

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

A importância da família

Há dois pontos capitais na vida dos povos: as leis acerca do matrimônio e as leis acerca do ensino; e aí têm de estar firmes os filhos de Deus, lutando bem e com nobreza, por amor a todas as criaturas.
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A paternidade e a maternidade não terminam com o nascimento; essa participação no poder de Deus, que é a faculdade de gerar, há de prolongar-se na cooperação com o Espírito Santo, para que culmine com a formação de autênticos homens cristãos e autênticas mulheres cristãs.
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Os pais são os principais educadores dos seus filhos, tanto no aspecto humano como no sobrenatural, e hão de sentir a responsabilidade dessa missão, que exige deles compreensão, prudência, saber ensinar e, sobretudo, saber amar; e devem preocupar-se por dar bom exemplo.
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A imposição autoritária e violenta não é caminho acertado para a educação. O ideal para os pais é chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável.
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É necessário que os pais arranjem tempo para estar com os filhos e falar com eles. Os filhos são o que há de mais importante; mais importante do que os negócios, do que o trabalho, do que o descanso. Nessas conversas, convém escutá-los com atenção, esforçar-se por compreendê-los, saber reconhecer a parte de verdade – ou a verdade inteira – que possa haver em algumas das suas rebeldias.
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E, ao mesmo tempo, apoiar as suas aspirações, ensiná-los a ponderar as coisas e a raciocinar; não lhes impor uma conduta, mas mostrar-lhes os motivos, sobrenaturais e humanos, que a aconselham. Numa palavra, respeitar a sua liberdade, já que não há verdadeira educação sem responsabilidade pessoal, nem responsabilidade sem liberdade.

As 5 provas da existência de Deus

Provas da existência de Deus.
Os cinco argumentos de São Tomás de Aquino, que demonstram a existência de Deus, são:
1°- O “primeiro motor imóvel”:
O movimento existe; é evidente aos nossos sentidos. Ora, tudo aquilo que se move é movido por outra força, ou motor. Não é lógico que haja um motor, outro e outro, e assim indefinidamente; há de haver uma origem primeira do movimento, um motor que move sem ser movido, que é Deus.
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2°- A “causa primeira”:

Toda causa é efeito de outra; mas é necessário que haja uma primeira, causa não causada, que é Deus. .
3°- O “ser necessário”:

Todos os seres são finitos e contingentes (“são e deixam de ser”). Se tudo fosse assim, todos os seres deixariam de ser e, em determinado momento, nada existiria. Isto é absurdo; logo, a existência dos seres contingentes implica o ser necessário, que é Deus.
4°- O “ser perfeitíssimo”:
Os seres finitos realizam, todos, determinados graus de perfeição, mas nenhum é a perfeição absoluta; logo, há um ser sumamente perfeito, causa de todas as perfeições, que é Deus.
5°- A “inteligência ordenadora”:
Todos os seres tendem para uma finalidade, não em virtude do acaso, mas segundo uma inteligência que os dirige. Logo, há um ser inteligente que ordena a natureza e a encaminha para seu fim; esse ser inteligente é Deus.

A importância do Sacramento do Crisma para seu filho

Um dos deveres principais dos pais é ter a certeza de que seus filhos têm o que eles precisam para crescer até se tornarem homem ou mulher. No nível mais elementar, isso engloba comida, abrigo e roupas. As crianças, entretanto, precisam de muito mais do que isso. O homem nasceu para a eternidade e um dia deve retornar ao Deus que o criou.
Nosso mandato como pais é preparar os nossos filhos para este encontro com o nosso Salvador misericordioso e justo.
Tal preparação envolve formação espiritual e intelectual. O sacramento da Crisma é uma parte maior desse desenvolvimento.
As crianças devem ser normalmente crismadas entre as idades de 10 e 12 anos. Se for mais cedo do que isso, as crianças vão ter que enfrentar uma grande dificuldade para memorizar a doutrina. Mais tarde do que isso, a criança será privada de algumas graças necessárias e ajuda do Espírito Santo.
Quando fazem a Crisma, as crianças recebem a força do Espírito Santo bem no período em que suas mentes jovens estão começando a compreender as ideias, mas antes delas começarem a jornada da adolescência. A Crisma é, também no plano psicológico, um elemento de passagem. Essas passagens são importantes porque elas marcam uma transição clara de um nível anterior de maturidade para um nível novo, mais forte. Isso ajuda seu filho a crescer.
 A Crisma tem quarto efeitos: aumenta a graça santificante que seu filho recebeu quando era um bebê recém-batizado completamente inocente; aumenta sua fé; coloca uma marca indelével em sua jovem alma; e também lhe dá os sete dons do Espírito Santo.
Esses quatro efeitos não são ponderáveis. Como se sabe que eles estão realmente lá? Seu filho ou filha pode não se “sentir” muito diferente, tal como você em sua Crisma. .
O fato é que os efeitos dos sacramentos causam mudança no estado de ser, mas não diretamente nas suas paixões e nem aos seus apetites sensitivos. Em outras palavras, a alma é modificada, mas as emoções normalmente não são afetadas. Entretanto, se alguém dispõe de uma forte presença de espírito para refletir sobre a recepção do sacramento, as emoções podem também ser animadas o bastante para causar uma reação física: alegria, júbilo,  sensação de contentamento.

 Sete Dons Para Seu Filho
A importância da Crisma não está no que podemos ver ou sentir; mas é essencial à família, por causa do que ela faz pela sua alma e as almas de seus filhos. Vamos analisar mais de perto os dons do Espírito Santo e como avaliar seus efeitos sobre seu filho.
A enumeração dos sete dons vem de Isaias 11,2-3:
 Sabedoria
Entendimento
Conselho
Fortaleza
Ciência
Piedade
Temor de Deus.
 Como sabemos se alguém recebeu os dons? Na prática certamente é mais fácil ver as virtudes. Mas, e os dons? Tenha em mente que quando o Espírito Santo atua, uma das manifestações de Sua presença pode ser comparada a um vento suave (III Reis 19,12-13, João 3,8, João 20,22). Na natureza, o vento não pode ser visto. .
Nós podemos senti-lo passando, e ver seus efeitos ao observar folhas ou outros objetos se espalhando depois. Os dons do Espírito Santo são medidos de modo análogo. Você acabará por ter evidências de que os dons estão realmente presente.

Considerando esses dons, observe esses efeitos e compare isso com as reações da criança antes do Crisma. Será fácil notar diferenças na conduta da criança: confissão com mais frequência ou explicação de assuntos da Fé para seus jovens irmãos diferentemente de antes. .
 Os Dons, na Prática
Santo Tomás de Aquino diferencia entre os atributos mundanos e os dons do Espírito Santo (Summa, II-II, Q. 45, A. 4). Isso é importante porque eles normalmente têm os mesmos nomes. .
Por exemplo, um experiente líder de grupo de uma área urbana, ou um professor universitário liberal, podem ter muito da sabedoria mundana que Santo Tomás considera “adquirida pelo estudo e investigação da razão” e que os homens em estado de pecado mortal podem possuir. A sabedoria como um dom sobrenatural, por outro lado, é saborear as coisas celestes e direcionar as ações para a glória de Deus.

 A sabedoria como dom do Espírito Santo é um efeito da caridade. A sabedoria como um atributo mundano não tem nada a ver com a caridade, mas é simplesmente o uso aplicado do conhecimento mundano, adquirido.
Para si e para filhos, devemos quer ambas. Quando uma criança, por exemplo de 10 anos de idade, de repente para de correr e se lembra de olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, ela está exercendo a sabedoria mundana.  Quando um jovem de 19 anos de idade volta mais cedo de sua ocupação para poder participar do rosário em família, ele está exercendo tanto o dom da sabedoria quanto o atributo mundano.
Pode-se também notar os efeitos da piedade e do temor de Deus em adolescentes mais velhos. Esses dois dons equilibram-se mutuamente: a piedade dirige o coração para amar a Deus como Pai e obedecê-lO por amor.
O temor do Senhor orienta o coração para ter pavor do pecado por medo de ofender a Deus, enquanto Pai. A piedade é motivada por uma aspiração pacífica; o temor do Senhor é motivado por um receio de ofendê-lo. Ambas atitudes são necessárias e consideradas dons do Espírito Santo.
Como devemos entender esse temor de ofender a Deus? São Jerônimo usou a mesma palavra para o temor em dois versos diferentes, quando ele traduziu a Vulgata Latina a partir do grego.
Isaias 2,3 usa timor Domini (temor do Senhor) e Ef. 5,33 usa “timeat virum” (as mulheres devem temer seus maridos). Isto deve ser entendido como significando o medo de ofender. Em outras palavras, o “medo” neste contexto é o respeito, não o pavor.
 Preparação para o Sacramento
Psicologicamente, a preparação para a Crisma pode ser considerada uma preparação “dupla”. Os pais fazem a criança receber o sacramento e fazem alguma parte do trabalho, como acontece com o Batismo; mas quem recebe também tem que desejar isso e fazer a maior parte da preparação por conta própria. . É importante que o filho realmente tenha o desejo de receber a Crisma. Caso contrário, a jovem alma não pode estar adequadamente disposta para receber os efeitos mais completos dos sete dons. Talvez uma das melhores maneiras de edificar esse desejo em seu filho seja passar tempo preparando-se para isso e assistir a outras cerimônias de Crisma antes que a criança receba a sua. Isto lhe proporciona conhecer algo a que ele pode desejar. .
A preparação tem em vista memorizar as orações e a doutrina do Catecismo. Deve-se mostrar um grande esforço para aprender e praticar a Fé, a fim de receber os benefícios do sacramento. Esta preparação da criança também mostra ao seu Bispo que a Crisma, e posterior prática da Fé, vão ser levadas a sério.

 O Fruto do Trabalho Persistente
Há claros benefícios para os exercícios repetidos, as perguntas, as recitações e os testes.
Toda essa memorização mecânica do conteúdo doutrinário no início da vida se torna verdadeiramente valiosa para a superação de alguma futura crise na vida. Muitos adultos têm que cuidar de bebês, de pais idosos, de funerais de entes queridos, e outros acontecimentos que “ferem” o coração.
Aqueles que não têm uma base sólida de doutrina católica podem estar mal preparados para essas eventualidades, e assim ficaram desconcertados com o sentido da vida e da morte. Estes sempre vão ter uma visão apenas do momento, meramente humanista, porque não tiveram uma explicação mais profunda.
O católico instruído, por outro lado, quase instintivamente sabe a razão e o sentido do sofrimento. Sabe o porquê da morte ter entrado no mundo, em primeiro lugar. O católico catequizado primeiro se volta para o seu conhecimento da Fé, e então usa a sua vontade para pôr em prática esses conhecimentos.
Os conhecimentos catequéticos não são, entretanto, simplesmente para os tempos de crises da vida adulta. Os adolescentes irão perceber que essas informações ajudam quando eles começam a classificar todos os contributos que recebem de ideias e fatores mundanos.
O jovem de 15 anos de idade não mais simplesmente leva ao pé da letra o que a mãe diz. Ele investiga. Ele questiona. É um momento entusiasmante da vida e algumas vezes assustador.
Crisme seu filho antes que a mente dele alcance essa etapa. Obtenha essa marca indelével para a alma dele para que assim seu intelecto tenha um ponto de referência. Proporcione a ele esses sete dons, para que ele possa mais facilmente lutar contra a tentação e amar a Deus.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Papa Francisco visita Bento XVI e pede orações pela JMJ

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 19-07-2013, Gaudium Press) - Na tarde desta sexta-feira o Papa Francisco esteve com o Bento XVI, em seus aposentos, no Vaticano.
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A visita teve como finalidade pedir ao Papa Emérito que rezasse por ele durante sua próxima Viagem Apostólica ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

A JMJ Rio-2013 foi convocada e anunciada por Bento XVI mas, quem vai realizá-la será o atual Papa. E o Papa Francisco quis que, mesma estando em Roma, o Papa Emérito, de alguma forma, também participasse deste extraordinário evento juvenil.

O Pontífice, além de pedir orações ao Papa Ratzinger deu-lhe o roteiro e programação de sua viagem ao Brasil. Assim ele poderá, de Roma, acompanhar os diversos momentos da JMJ,O Papa Francisco ofereceu ao Papa Emérito a medalha comemorativa da viagem.

Após meia hora de uma conversa que começou com uma oração, Bento XVI agradeceu a visita e assegurou suas orações pelo bom andamento da Jornada. Ele que participou das JMJ de de Colônia (Alemanha), Sydney (Austrália) e Madri (Espanha). (JSG)

Com informações Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA


Santo do dia: Santa Maria Madalena

Cor litúrgica: branco

Primeira leitura: Cântico 3, 1-4
Leitura do livro do Cântico dos Cânticos:

Eis o que diz a noiva: 1Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 2Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 3Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade. "Vistes por ventura o amor de minha vida?" 4aE logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
 
Salmo 63

- Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco!A minh'alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!
R: A minh'alma tem sede de vós, Senhor!

- Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.
R: A minh'alma tem sede de vós, Senhor!

- Quero, pois vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos!A minh'alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor!
R: A minh'alma tem sede de vós, Senhor!

- Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.
R: A minh'alma tem sede de vós, Senhor!
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20, 1-2.11-18

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Responde-nos, ó Maria, no teu caminho o que havia? Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado!


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava,e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram". 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava,inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Pensando que era o jardineiro, Maria disse: "Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar". 16Então Jesus disse: "Maria!" Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: "Rabunni" (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: "Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor!", e contou o que Jesus lhe tinha dito.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor