Igreja

Rádio GOTHMLP

segunda-feira, 15 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA

Santo do dia: Beato César de Bus, presbítero
Cor litúrgica: Branco
Primeira leitura: Atos 6, 8-15
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias,8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.9Mas alguns membros da chamada Sinagoga de Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. 10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava.11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: "Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus".12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao Sinédrio. 13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: "Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu". 15Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 119
- Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.
R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

- Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!
R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

- Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 22-29
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4, 4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?" 26Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo".28Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" 29Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo
(c. 345-407), Presbítero de Antioquia, Bispo de
Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 82, 5

«O alimento que perdura e dá a vida eterna, e que
o Filho do Homem vos dará»
Os judeus comiam a refeição da Páscoa em pé, com as sandálias nos pés e o cajado na mão; comiam-na à pressa (cf Ex 12,11). Tu ainda tens mais razão para te manteres vigilante! Eles apressavam-se para partir para a Terra Prometida e comportavam-se como viajantes; tu encaminhas-te para o céu. É por isso que temos de estar sempre em guarda. [...] Os inimigos de Cristo bateram no Seu santíssimo corpo sem saberem o que faziam (cf Lc 23,34); e tu recebê-Lo-ias com a alma impura depois de tantos benefícios que Ele te fez? Pois Ele não Se contentou em Se fazer homem, em ser flagelado e morto; no Seu amor, quis também unir-Se a nós, identificar-Se connosco não apenas pela fé, mas realmente, pela participação no Seu próprio corpo. [...]
Considera a honra que recebes e a que mesa és conviva. Aquele que os anjos não vêem sem tremer, Aquele para Quem não ousam sequer olhar sem temor por causa do esplendor da glória que Lhe irradia da face, é Desse que fazemos nosso alimento, tornando-nos um só corpo e uma só carne com Ele. «Quem poderá contar as obras do Senhor e anunciar todos os Seus louvores?» (Sl 106,2) Que pastor alguma vez alimentou as suas ovelhas com a sua própria carne? [...] Acontece muitas vezes as mães confiarem os filhos a amas. Cristo não faz isso; Ele alimenta-nos com o Seu próprio sangue, torna-nos um só corpo com Ele.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Meditação sobre a Santidade

Aprovadas em 1868 pelo Cardeal Victor Augusto Isodoro Deschamps, Arcebispo de Malinas (Bruxelas) e Primaz da Bélgica, as Meditações Práticas para Todos os Dias do Ano compostas pelo jesuíta Pe. Bruno Vercruysse se destacam pela solidez da doutrina. Ressaltou o cardeal, ao aprová-las, que seu uso seria de grande utilidade para os que aspiram à perfeição, ou seja, à santidade. A seguir são apresentados alguns excertos da inspirada obra do dedicado sacerdote, referentes a meditações recomendadas para a vigília e para a festividade de Todos os Santos.
Os santos não nasceram santos, tornaram-se santos. Filhos de Adão como nós, tiveram que defender-se como nós das más inclinações do seu coração e das seduções do mal. Muitos deles viram-se numerosas vezes entre o terem de ir
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                                São Pio X
contra a sua consciência ou sujeitarem-se às terríveis conseqüências com que os ameaçava a impiedade triunfante. Que fizeram? Resistiram, combateram, bem decididos a antes morrer do que consentir na iniqüidade. Antes morrer do que manchar a alma: esse era o seu grito de guerra. A fé os amparava, a fé os tornava invencíveis.

Tais pensamentos são muito apropriados para nos manter a coragem. Os santos não estavam, portanto, melhor colocados do que nós para se salvarem. Muitos tinham paixões mais violentas a domar do que as que temos, obstáculos maiores a vencer do que os que enfrentamos. Ademais, nós dispomos dos mesmos meios de santificação que eles, ou, melhor dizendo, nós, na situação em que Deus nos colocou, dispomos de meios mais numerosos e eficazes do que muitos dentre eles. Por que, então, parecemos tão pouco com eles? Porque temos sido fracos e covardes no combate; porque nossa vontade não tem energia; porque, enfim, a santidade sempre supõe uma vontade forte, sempre exige violência. O Reino dos Céus sofre violência e só os esforçados o alcançam, diz Jesus Cristo.
Os santos foram fortes e ardentes nos combates espirituais, mas foram ainda mais constantes em empregar os meios de santificação que tinham ao seu alcance. Perseveraram até o fim, e assim cumpriram a condição que Jesus estabeleceu para se ganhar a vitória. Quem tiver perseverado até o fim, esse será salvo. Por isso triunfaram de tudo: das zombarias, das solicitações e das ameaças do mundo, da malícia e da raiva dos demônios, de todos os suplícios inventados pelo ódio dos tiranos e, o que é mais difícil ainda, das fraquezas e seduções do seu próprio coração.
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                  São Pio de Pietrelcina
O que nos falta, em geral, não é a boa vontade, n ão são nem mesmo os bons propósitos: é a fidelidade em pô-los por obra, é a perseverança.
Imaginemos a que grau de perfeição teríamos chegado se tivéssemos executado fielmente o plano de vida que tínhamos traçado nos belos dias do nosso primeiro fervor, no nosso primeiro retiro, no nosso noviciado, ou mesmo nos retiros consecutivos! Mas, ai! Os nossos bons propósitos, em vez de durarem um ano, não duram muitas vezes nem um dia! Não nos acontece de já nos termos esquecido, ao meio-dia, de um propósito que fizemos pela manhã, na meditação?

Depois de termos meditado nos combates e nas vitórias dos santos, meditemos também no seu triunfo definitivo. Foi por Deus que eles combateram e perseveraram no combate; Deus quer mostrar-lhes e dar-lhes a saber o que é terem sido fiéis até o fim. Ele recompensará como Deus que é, quer dizer, magnificamente. Tudo o que pudermos imaginar de glória, de gozo, de felicidade e delícias, isso nada é em comparação com as recompensas celestes. É a fé que no-lo diz: nunca o coração do homem pode compreender - exclama o Apóstolo - o que Deus preparou para os que o amam.
Meditando nesses pensamentos, sentiremos dilatar em nós o coração, inflamar-se a nossa coragem, e então exclamaremos co
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                Santa Bernadete Soubirous
m São Paulo: nenhum sofrimento desta vida tem proporção com a glória que se manifestará em nós. Longe, pois, de nos desanimarmos com as dificuldades, suspiremos - com um São Francisco Xavier, e uma Santa Teresa - pelos combates, humilhações e sofrimentos. Façamos tudo o que está ao nosso alcance para nos animarmos desses sentimentos, como fruto de sta meditação preparatória para a festa de Todos os Santos. Ofereçamos ao Senhor com esse fim as orações, os sacrifícios e as boas obras nesse dia.
Suponhamos que um homem convoque os habitantes de uma cidade, e lhes dirija as seguintes palavras: "Meus senhores, eu percorri todo o mundo, viajei por mares desconhecidos, e por fim descobri uma terra maravilhosa, uma ilha encantadora, em que as condições de vida são muito diferentes das de cá. Lá, os homens nada têm a sofrer, nem sequer os incômodos do frio e do calor: a temperatura mantém-se sempre agradável, e não há necessidade alguma de trabalhar, pois a terra tudo produz espontaneamente. Lá não se teme os ladrões ou os invejosos, porque não existem más paixões; lá não há o que recear, nem as doenças, nem os incômodos da velhice, nem as angústias da morte". Nesta altura, que diriam os ouvintes? Que o viajante estava zombando deles, ou que estava contando um lindo sonho, ficção poética.
O que neste mundo não passa de um lindo sonho, de uma ficção poética, no Céu... é a realidade! Isso, a fé nos assegura: "e não mais haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor", diz
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                           São João Bosco
São João (Ap 21, 2). Ah! E se o Céu não fosse mais do que isso, não valeria já a pena fazer, se fosse necessário, grandes sacrifícios para adquirirmos segura garantia de o alcançarmos? Com toda a certeza: os que acreditassem na existência da ilha afortunada apressar-se-iam a vender as suas propriedades só para terem dinheiro para a viagem porque, enfim, diriam que "aqui não se pode escapar da velhice, nem da morte que tudo leva".
No Céu possuiremos Deus, o Ser infinito que co ntém em si todos os bens possíveis no mais alto grau de perfeição. Por conseguinte, a nossa felicidade será perfeita. Perfeita em todas as faculdades da alma. Na memória, que doces recordações, que deliciosos pensamentos, mais que tudo o que se pode exprimir, a povoarão constantemente... No entendimento, cada um receberá um conhecimento de tudo, infinitamente superior ao de todos os sábios do mundo. A vontade, ela será instantânea e completamente satisfeita em todos os seus desejos. Teremos felicidade perfeita em todos os sentidos do nosso corpo, tornado semelhante ao de Jesus Cristo ressuscitado.
Toda a beleza que os olhos possam ver, toda a melodia que os ouvidos possam ouvir, toda a suavidade que o sabor e o olfato possam perceber... Numa palavra, todo o gozo ou prazer que o corpo possa experimentar será herança nossa, sem medida e sem temor
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          Santa Teresinha do Menino Jesus
de excesso, porque então a concupiscência já não terá outro atrativo que o do bom e do honesto.
A nossa felicidade no Céu será então, sob todos os aspectos, realmente perfeita. Nós acreditamos, nós felicitamos os santos que a possuem, invejamos a sua sorte e, contudo - coisa estranha! - estamos ainda tão agarrados a esta miserável terra, lugar do nosso exílio! Pouco pensamos no Céu. Ah, se nos fosse dado sermos arrebatados, como São Paulo, ao terceiro céu e saborearmos, ainda que não fosse mais que um instante, as delícias que lá se gozam: como ficariam os outros! Nada mais poderíamos amar na terra, e não faríamos mais que ansiar e suspirar pelo Céu.
O que deve encarecer sobremaneira, na nossa estima, os bens inefáveis que nos estão prometidos no Céu, é que os possuiremos sem temor de os vir a perder, porque jamais terão fim. Mas, poderá alguém objetar: a contemplação e o gozo eterno das mesmas coisas não produzirá uma espécie de fastio ou de enjôo? Repilamos depressa essas idéias grosseiras, pois sendo Deus o Ser Infinito, a infinita Beleza, a infinita Amabilidade, os bem-aventurados descobrirão sempre nele coisas novas, novas belezas, novos gozos, sem jamais poder esgotá-los, porque o finito não poderá abarcar o infinito.
Compenetremo-nos bemNossa_Senhora_do_Bom_Conselho.jpg desses pensamentos e em todas as nossas penas do corpo ou do espírito digamos com o Apóstolo: não têm proporção alguma os sofrimentos da vida presente com a glória que há de brilhar em nós no céu. E, longe de nos agarrarmos à terra, tardar-nos-á sempre, como tardava aos santos, entrar na posse do Céu. Também nós exclamaremos como o rei-profeta: quando irei a ver-vos, Senhor meu Deus, na mansão da vossa glória? Oh, quem me dera ter asas, pois eu voaria.
Façamos um colóquio com a Santíssima Virgem, Rainha de todos os santos. Felicitemo-la, peçamos a ela que nos obtenha uma fé mais viva, uma caridade mais ardente, um desprezo maior de todos os gozos que o mundo pode nos oferecer, uma vontade mais fecunda em boas obras, e os mais ardentes suspiros pela Pátria Celestial.

Excertos extraídos e adaptados da obra Meditações Práticas Para Todos os Dias do Ano (Pe. Bruno Vercruysse S.J., versão em português pelo Pe. Luís Moreira de Sá e Costa S.J., terceira edição, Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 1950).

EVANGELHO DO DIA

Santo do dia: Santa Teresa de Los Andes, virgem
Cor litúrgica: Branco
Primeira Leitura dos Atos 5, 34-42
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 34um fariseu chamado Gamaliel, levantou-se no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante. 35Depois disse: "Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou. 37Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será des­truído. 39Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!" E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel. 40Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. 42E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de Jesus Cristo.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 27

- O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei?
R: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.

- Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo.
R: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.

- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
R: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 1-15
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4, 4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: "Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?" 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: "Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um". 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9"Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?" 10Jesus disse: "Fazei sentar as pessoas". Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: "Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!" 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: "Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo". 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. 
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por Cardeal Joseph Ratzinger
(Bento XVI, Papa de 2005 a 2013) - Meditationen zur Karwoche, 1969

«Dai-lhes vós de comer» (Mt 14,16)
No pão da eucaristia recebemos a multiplicação inesgotável dos pães do amor de Jesus Cristo, que é suficientemente rico para saciar a fome de todos os séculos, e que procura assim a colocar-nos, também a nós, ao serviço desta multiplicação dos pães. Os poucos pães de cevada da nossa vida poderão parecer inúteis, mas o Senhor precisa deles e pede-no-los.
Tal como a própria Igreja, também os sacramentos são fruto do grão de trigo que morre (Jo 12,24). Para os receber, temos de entrar no movimento de onde eles provêm. Este movimento consiste em nos perdermos a nós próprios, sem o que não nos podemos encontrar: «Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por Mim e pelo Evangelho salvá-la-á» (Mc 8,35). Esta palavra do Senhor é a fórmula fundamental da vida cristã [...]; a forma característica da vida cristã vem-lhe da cruz. A abertura cristã ao mundo, tão enaltecida actualmente, só pode encontrar o seu verdadeiro modelo no lado aberto do Senhor (Jo 19,34), expressão deste amor radical, que é o único capaz de salvar.
Do lado perfurado de Jesus crucificado saíram sangue e água. O que, à primeira vista, é sinal de morte, sinal do mais completo fracasso, constitui ao mesmo tempo um começo novo: o Crucificado ressuscita e não morre. Das profundezas da morte surgiu a promessa da vida eterna. Por cima da cruz de Jesus Cristo resplandece já a claridade vitoriosa da manhã de Páscoa. É por isso que viver com Ele sob o signo da cruz é sinónimo de viver sob a promessa da alegria pascal.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

AVISO CONVITE

QUEREMOS CONVIDAR TODO POVO DE DEUS, PARA JUNTOS REZARMOS O TERÇO DA DIVINA MISÉRICORDIA QUE ACONTECERÁ NA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS ÀS 15HOOMIN, OU SEJA, ÀS 3 HORAS DA TARDE DE HOJE.

VENHA JUNTO CONOSCO PARTICIPAR DESTE TÃO IMPORTANTE MOMENTO DE ORAÇÃO EM NOSSA VIDA.

FAÇA ESSA ESPERIÊNCIA, PARTICIPE!
OBS: Esse é o nosso segundo (2º) encontro.
Organização: Júnior e Dorinha

O maravilhoso poder da água benta

Fazer devotamente o sinal-da-cruz com água benta traz incontáveis benefícios para o corpo e para a alma: afugenta os demônios, obtém o perdão dos pecados veniais, pode livrar-nos de acidentes e até curar doenças.
Oscar Motitsuki
Pia Agua Benta.jpgAfirmou-me um sacerdote amigo que inúmeros católicos, mesmo dos mais instruídos, não sabem para que serve a água benta. É pena! Por isso, não se beneficiam desse precioso instrumento instituído pela Igreja para ajudá-los em praticamente todas as circunstâncias e dificuldades da vida!
Para que serve?
Há várias formas de usá-la. A mais comum é persignar-se com ela. Outra é aspergi-la sobre si mesmo, sobre outras pessoas, lugares ou objetos. Qualquer leigo ou leiga pode fazer isto. Naturalmente, quando feito por um sacerdote tem mais peso.
Seu efeito mais importante é afastar o demônio. Este "ronda em torno de nós como o leão que ruge", procurando fazer- nos toda espécie de mal, como nos adverte São Pedro (I Ped 5,8). Os espíritos malignos, cujas misteriosas e sinistras operações afetam às vezes até as atividades físicas do homem, querem, antes de tudo, induzir-nos ao pecado grave, que conduz ao inferno. Para isto empregam todos os recursos. Às vezes, por exemplo, provocam em nós um sem número de incômodos físicos ou psicológicos.
Outras vezes provocam pequenos incidentes, em nosso dia-a-dia, criam atrapalhações que parecem ter causas meramente naturais.
Por exemplo, na hora de cumprir um dever, a pessoa sente um inexplicável mal-estar, um inesperado desânimo, uma estranha dor de cabeça... Em certas oportunidades, sem qualquer motivo, o marido fica repentinamente irritado contra a esposa, ou vice-versa, daí surge uma discussão e se quebra a paz do lar. Ou, então, o pai ou a mãe deixa-se levar por um movimento de impaciência e repreende duramente o filho, em vez de admoestá-lo com doçura. O filho se revolta, sai de casa. Está criado um problema! Tudo isso pode ser evitado afugentando o demônio com um simples sinal-dacruz, feito com água benta. Quando você sentir uma irritação estranha, faça essa experiência, e preste atenção no efeito salutar que produz! Logo lhe voltará a serenidade.
Além do mais, a água benta é um sacramental que nos alcança o perdão dos pecados veniais, pode livrar-nos de acidentes (trânsito, assaltos, quedas), e ajuda até a curar doenças. O conhecido livro "Tesouro de Exemplos" conta que uma criança gravemente enferma ficou imediatamente curada ao receber a bênção de São João Crisóstomo com água benta.
A água benta, como todo sacramental, leva-nos a invocar, nas diversas circunstâncias do dia, o socorro do Divino Espírito Santo, para o bem de nossa alma e de nosso corpo.
Outro benefício muito interessante e pouco conhecido: ela pode ser usada eficazmente em proveito de pessoas que se acham distantes de nós. E mais, cada vez que a utilizamos para fazer o sinal da- cruz, na intenção das almas do purgatório, elas são aliviadas dos seus sofrimentos.imagem_5.jpg
De onde vem esse poder maravilhoso?

Vem do fato de ser ela um sacramental instituído pela Santa Igreja Católica (ver box ao lado). O sacerdote benze a água, enquanto ministro de Deus, em nome da Igreja e na qualidade de representante dela, cujas orações nosso Divino Salvador sempre atende com benevolência.
É importante lembrar que para ser verdadeiramente água benta, ela precisa ser benzida pelo sacerdote segundo o cerimonial prescrito pela Igreja, no "Ritual de Bênçãos" e no próprio "Missal Romano", ambos publicados pela CNBB.

São belas e altamente significativas as orações para a bênção da água. Por exemplo, esta: Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda a vida, abençoai esta água que vamos usar confiantes para implorar o perdão dos nossos pecados e alcançar a proteção da vossa graça contra toda doença e cilada do inimigo.
Concedei, ó Deus, que, por vossa misericórdia, jorrem sempre para nós as águas da salvação para que possamos nos aproximar de Vós com o coração puro e evitar todo perigo do corpo e da alma. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Portanto, não se esqueça!

É muito conveniente ter sempre consigo água benta para usar em qualquer circunstância. Por exemplo, benzer-se com ela ao sair e ao entrar na igreja, em casa ou no local de trabalho; ao iniciar uma oração, um serviço, uma viagem. Para afastar do lar a influência maléfica dos demônios, é muito aconselhável aspergir na casa algumas gotas de vez em quando. Isto pode ser feito por qualquer pessoa da família. É claro que pedir a um Padre para benzer a casa é muito melhor! Portanto, a água benta é sempre benfazeja e eficaz
Sacramentais, o que são?

Os sacramentais são sinais sagrados instituídos pela Igreja para proporcionar aos fiéis benefícios principalmente espirituais, mas também temporais, obtidos pela impetração da própria Igreja.imagem_2.jpg
São sacramentais, por exemplo: bênçãos de pessoas, de famílias, de casas e de objetos (água, velas, medalhas, imagens, sinos, etc.).
Embora os sacramentais tenham analogias com os sacramentos, são essencialmente diferentes em dois pontos principais:

1º - Os sacramentos foram instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, e são apenas sete.
Já os sacramentais são instituídos pela Igreja, a qual pode aumentar seu número o quanto julgar conveniente para o bem das almas.

2º - Os sacramentos têm o poder de produzir a graça santificante pelo próprio fato de serem administrados validamente.
Os sacramentais conferem apenas uma graça auxiliar, pelo poder das preces da Igreja e dependendo das boas disposições de quem os recebe. Um efeito muito importante dos sacramentais é o de preparar a alma para receber a graça divina e ajudá-la a cooperar com ela.
(Revista Arautos do Evangelho, Junho/2006, n. 30, p. 32 e 33)