Igreja

Rádio GOTHMLP

terça-feira, 28 de junho de 2011

A impotância de Guardar domingos e dias de festa

Desde o Antigo Testamento encontramos citações que falam da importância de reservarmos uma dia para o Senhor:
“Trabalharás durante seis dias, e farás neles tudo o que tens para fazer. O sétimo, porém, é o Sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.” (Ex 20, 9-11).
Com a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo o “primeiro dia da semana” (domingo) assumiu um significado todo especial. Por isso o terceiro Mandamento da Lei de Deus ordena-nos que honremos a Deus nos domingos e festas de guarda com atos de culto externo, dos quais o essencial é a santa Missa.
Os atos de culto externo se justificam porque, de um lado, o católico autêntico deve dar bom exemplo, e também porque de outro modo se perde o espírito religioso. Quanto mais se conhece e se ama a Deus, mais se sente a necessidade de manifestar, com atos externos, estes sentimentos íntimos. Quanto mais se omitem esses atos externos, mais se enfraquecem os sentimentos internos. A alma realiza as suas principais operações por meio do corpo e é ainda por meio deste que ela não só manifesta, mas torna mais forte os seus sentimentos.
Por isso a Igreja ensina que os domingos e os dias santos devem ser particularmente dedicados à piedade. Ou seja, à promoção do Reino de Deus aqui na terra, lembrando que, se buscarmos primeiramente o seu reino e a sua justiça, todas as coisas de que necessitamos nos serão dadas por acréscimo.
Então, o reino de Deus e sua justiça é que são, na verdade, nossos bens já aqui na terra e nele devemos constituir nosso fim. Porque nossa felicidade (nosso fim) só a alcançamos na glorificação de Deus. Mesmo quando vemos que certas pessoas que atenderam essa recomendação dedicando-se inteiramente à propagação do reino de Deus – por exemplo, os Apóstolos – tiveram fome e sede, mesmo assim a promessa de Nosso Senhor foi cumprida.

Porque, como essas coisas nos serão dadas por acréscimo, Nosso Senhor sabe quando deve conceder com abundância ou com escassez, segundo julga que seja conveniente. Se alguma vez nos faltam coisas necessárias na vida – o que com freqüência permite Nosso Senhor para provar nossa confiança – isso não invalida a promessa, mas, se examinarmos bem, a confirma. Nossa maior atenção deve ser em não colocar impedimento à ação de Deus, por exemplo, buscando essas coisas como se a procura delas fosse nosso fim.
O reino de Deus é o prêmio das boas obras; e a sua justiça é o caminho pelo qual se vai ao reino. Então para alcançarmos a glória de Deus é necessário evitar o mal por temor das penas eternas, ou praticar o bem pelo desejo da glória celeste. Se pensarmos na justiça de Deus (a saber, naquilo que Deus aborrece e naquilo que Deus quer que se faça) essa mesma justiça indicará nosso procedimento. Não faremos conta, portanto, em sermos ricos ou pobres, mas em agirmos bem ou mal, porque é nisso que entra nosso livre arbítrio.
Cujo bom uso (do nosso livre arbítrio) conseguiremos fazer somente mediante uma profunda, e ao mesmo tempo terna, devoção à Santíssima Virgem, Mãe e Advogada nossa.

Fonte: http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/

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