Igreja

Rádio GOTHMLP

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Liturgia Diária

Santo do dia: São Clemente I, Papa e mártir; São Columbano, abade; Santa Cecília Yu So-sa, mártir
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Lucas 21, 12-19 
Primeira leitura: Apocalipse 15, 1-4
Leitura do livro do Apocalipse de São João:
Eu, João, 1vi no céu outro sinal, grande e admirável: sete anjos, com as sete últimas pragas. Com elas o furor de Deus ia-se consumar. 2Vi também como que um mar de vidro misturado com fogo. Sobre este mar estavam, de pé, todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a besta, com a imagem dela e com o número do nome da besta. Seguravam as harpas de Deus. 3Entoavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: 'Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! 4Quem não temeria, Senhor, e não glorificaria o teu nome? Só tu és santo! Todas as nações virão prostrar-se diante de Ti,
porque tuas justas decisões se tornaram manifestas.'
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 97 (98)
- Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
R: Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!
- O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
R: Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!
- Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria.
R: Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!
- Na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.
R: Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21, 12-19
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Permanece fiel até a morte, e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2, 10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater.
16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!
— Palavra da Salvação
— Glória a vós, Senhor
Comentário do dia por São Cipriano (c. 200-258)
Bispo de Cartago e mártir 
«Os benefícios da paciência»
«Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas.»
O nosso Senhor e Mestre deu-nos este mandamento para nossa salvação: «Aquele que resistir até ao fim será salvo» (Mt 10,22). [...] O próprio facto de sermos cristãos é o fundamento da nossa fé e da nossa esperança. Mas, para que a esperança e a fé possam dar frutos, é necessária a paciência. Não é a glória cá de baixo que procuramos, é a glória futura. O apóstolo Paulo adverte-nos: «Nós fomos salvos, mas em esperança. Ver o que se espera já não é esperar; se se vê, como se pode ainda esperar? Mas nós, que esperamos o que não vemos, esperamo-lo com perseverança» (Rom 8,24-25).

Noutra passagem, Paulo dá o mesmo ensinamento aos justos que trabalham para fazer frutificar os dons de Deus, a fim de prepararem para si mesmos maiores tesouros no céu [...]: «Enquanto temos tempo, trabalhemos para o bem de todos. [...] Não nos cansemos de fazer o bem; a seu tempo virá a colheita, se não desistirmos» (Gal 6,10.9). [...] E, quando fala de caridade, Paulo junta-lhe a perseverança e a paciência: «O amor é paciente, o amor é prestável, o amor não é ciumento; não se vangloria, [...] não se irrita, não alimenta rancor [...], tudo suporta, tudo confia, tudo espera, tudo sofre» (1Cor 13,4-7). Mostra assim que o amor é capaz de perseverar até ao fim, pois sabe suportar tudo.

Por fim, diz noutra passagem: «Suportai-vos uns aos outros com amor; esforçai-vos por guardar a caridade, no mesmo Espírito, pelo vínculo da paz» (Ef 4,2-3). Desta forma, mostra que os irmãos não podem conservar a unidade nem a paz se não se encorajarem mutuamente, suportando-se, e se não conservarem o vínculo da concórdia por meio da paciência.      

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