Santo do dia: Exaltação da Santa Cruz; Santo Alberto, Bispo
Cor litúrgica: vermelho
Cor litúrgica: vermelho
Evangelho do dia: São João 3, 13-17
Primeira leitura: Números 21, 4-9
Leitura do livro dos Números:
Naqueles dias: 4Os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável". 6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: "Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes". Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: "Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá". 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Leitura do livro dos Números:
Naqueles dias: 4Os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável". 6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: "Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes". Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: "Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá". 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 77 (78)
- Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a Aliança.
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo.
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a Aliança.
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
- Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor
R: Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3, 13-17
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13"Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele".
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13"Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele".
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São João Crisóstomo (c. 345-407)
Presbítero de Antioquia, Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia 1 sobre a Cruz e o Ladrão 1; PG 49, 399-401
«Também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha nele a vida eterna»
Hoje Nosso Senhor Jesus Cristo está na cruz e nós estamos em festa, para que saibais que a cruz é uma festa e uma celebração espiritual. Antigamente, a cruz designava um castigo; hoje, tornou-se objecto de honra. Outrora símbolo de condenação, ei-la, hoje, princípio de salvação. Porque para nós ela é a causa de inumeráveis bens: libertou-nos do erro, iluminou-nos nas trevas e reconciliou-nos com Deus; fôramos para Ele inimigos e longínquos estrangeiros, e ela deu-nos a sua amizade e fez-nos aproximar-nos dele. A cruz é para nós a destruição da inimizade, o penhor da paz, o tesouro de mil bens.
Graças a ela, deixámos de errar pelos desertos, porque conhecemos agora o verdadeiro caminho. Não ficamos do lado de fora do palácio real, porque encontrámos a porta. Já não tememos as armas inflamadas do diabo, porque descobrimos a fonte. Graças a ela, saímos do estado de viuvez, porque reencontrámos o Esposo. Não tememos o lobo, porque temos o bom pastor. Graças à cruz, não receamos o usurpador, porque moramos ao lado do Rei.
Eis porque estamos em festa ao celebrar a memória da cruz. O próprio São Paulo nos convida à festa em honra da cruz: «Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade» (1Cor 5,8). E deu ainda a razão para tal honra, dizendo: «Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado por nós» (v.7).
Presbítero de Antioquia, Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia 1 sobre a Cruz e o Ladrão 1; PG 49, 399-401
«Também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha nele a vida eterna»
Hoje Nosso Senhor Jesus Cristo está na cruz e nós estamos em festa, para que saibais que a cruz é uma festa e uma celebração espiritual. Antigamente, a cruz designava um castigo; hoje, tornou-se objecto de honra. Outrora símbolo de condenação, ei-la, hoje, princípio de salvação. Porque para nós ela é a causa de inumeráveis bens: libertou-nos do erro, iluminou-nos nas trevas e reconciliou-nos com Deus; fôramos para Ele inimigos e longínquos estrangeiros, e ela deu-nos a sua amizade e fez-nos aproximar-nos dele. A cruz é para nós a destruição da inimizade, o penhor da paz, o tesouro de mil bens.
Graças a ela, deixámos de errar pelos desertos, porque conhecemos agora o verdadeiro caminho. Não ficamos do lado de fora do palácio real, porque encontrámos a porta. Já não tememos as armas inflamadas do diabo, porque descobrimos a fonte. Graças a ela, saímos do estado de viuvez, porque reencontrámos o Esposo. Não tememos o lobo, porque temos o bom pastor. Graças à cruz, não receamos o usurpador, porque moramos ao lado do Rei.
Eis porque estamos em festa ao celebrar a memória da cruz. O próprio São Paulo nos convida à festa em honra da cruz: «Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade» (1Cor 5,8). E deu ainda a razão para tal honra, dizendo: «Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado por nós» (v.7).
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