Santo do dia: Santo Agostinho de Cantuária, Bispo; São Júlio da Silistra, mártir
Cor litúrgica: branco
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 16, 5-11
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 16, 22-34
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 22a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”. 29Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”. 32Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os de sua família. 33Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 22a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”. 29Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”. 32Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os de sua família. 33Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 137 (138)
— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 16, 5-11
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16, 7.13)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16, 7.13)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: Beato John Henry Newman (1801-1890)
Presbítero, Fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «The Spiritual Presence of Christ in the Church», PPS, t. 6, n°10
«Se Eu for, Eu vos enviarei o Paráclito»
Cristo está verdadeiramente connosco agora, de muitas maneiras. Ele próprio o disse: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28,20) […]. Poderíamos ser levados a dar esta explicação: «Cristo voltou, mas em espírito; foi o seu espírito que veio em seu lugar, e quando se diz que Cristo está connosco, tal significa apenas que o seu Espírito está connosco.» Naturalmente, ninguém pode negar […] que o Espírito Santo veio; mas porque veio Ele? Para suprir a ausência de Cristo, ou para cumprir a sua presença? Seguramente que para O tornar presente. Não nos ocorra, por um momento que seja, que Deus Espírito Santo possa vir de tal maneira que Deus Filho permaneça distante. Não, Ele não veio para que Cristo não viesse, mas antes para que Cristo pudesse vir na sua vinda. Pelo Espírito Santo entramos em comunhão com o Pai e o Filho […]. São Paulo escreve: «[Em Cristo] também vós sois integrados na construção, para formardes uma habitação de Deus, pelo Espírito», […] e «que Ele vos conceda […] que sejais cheios de força, pelo seu Espírito; para que se robusteça em vós o homem interior, que Cristo, pela fé, habite os vossos corações» (Ef 2,22; 3,16ss). O Espírito Santo suscita e a fé acolhe a habitação de Cristo no coração. Portanto, o Espírito não ocupa o lugar de Cristo na alma, antes assegura esse lugar a Cristo […].
O Espírito Santo digna-Se pois vir até nós para que, com a sua vinda, Cristo possa vir até nós, não material ou visivelmente, mas entrando em nós. E é assim que Ele está simultaneamente presente e ausente: ausente porque deixou esta Terra, presente porque não deixou a alma fiel. Como Ele mesmo diz: «O mundo já não Me verá; vós é que Me vereis» (Jo 14,19).
Presbítero, Fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «The Spiritual Presence of Christ in the Church», PPS, t. 6, n°10
«Se Eu for, Eu vos enviarei o Paráclito»
Cristo está verdadeiramente connosco agora, de muitas maneiras. Ele próprio o disse: «Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28,20) […]. Poderíamos ser levados a dar esta explicação: «Cristo voltou, mas em espírito; foi o seu espírito que veio em seu lugar, e quando se diz que Cristo está connosco, tal significa apenas que o seu Espírito está connosco.» Naturalmente, ninguém pode negar […] que o Espírito Santo veio; mas porque veio Ele? Para suprir a ausência de Cristo, ou para cumprir a sua presença? Seguramente que para O tornar presente. Não nos ocorra, por um momento que seja, que Deus Espírito Santo possa vir de tal maneira que Deus Filho permaneça distante. Não, Ele não veio para que Cristo não viesse, mas antes para que Cristo pudesse vir na sua vinda. Pelo Espírito Santo entramos em comunhão com o Pai e o Filho […]. São Paulo escreve: «[Em Cristo] também vós sois integrados na construção, para formardes uma habitação de Deus, pelo Espírito», […] e «que Ele vos conceda […] que sejais cheios de força, pelo seu Espírito; para que se robusteça em vós o homem interior, que Cristo, pela fé, habite os vossos corações» (Ef 2,22; 3,16ss). O Espírito Santo suscita e a fé acolhe a habitação de Cristo no coração. Portanto, o Espírito não ocupa o lugar de Cristo na alma, antes assegura esse lugar a Cristo […].
O Espírito Santo digna-Se pois vir até nós para que, com a sua vinda, Cristo possa vir até nós, não material ou visivelmente, mas entrando em nós. E é assim que Ele está simultaneamente presente e ausente: ausente porque deixou esta Terra, presente porque não deixou a alma fiel. Como Ele mesmo diz: «O mundo já não Me verá; vós é que Me vereis» (Jo 14,19).
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