Igreja

Rádio GOTHMLP

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Uma rosa oferecida à Maria (Parte I)


Certamente é uma grande alegria visitar Fátima, a cidade que se tornou mundialmente conhecida devido às aparições da Santíssima Virgem a três pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta.
Hoje, diferente da época das aparições, Fátima possui uma boa infraestrutura capaz de receber milhares de fiéis ao longo do ano que vão de todas as partes do mundo até o Santuário.
Dentro do Santuáriofoi erguida uma capelinha simples, de paredes brancas, sem muitos enfeites, apenas um tradicional azulejo português em sua parede lateral com a imagem de Nossa Senhora. Trata-se de uma capela de pequeno tamanho, mas de grande dignidade. Uma capela erguida a pedido da própria Mãe de Deus. Junto dessa capelinha encontra-se uma pequena imagem da Virgem de Fátima, de aproximadamente 1 metro de altura, que demarca o exato local onde a Santa apareceu.
Essa pequena capela, por ser fiel a Nossa Senhora, foi explodida por inimigos da fé, os socialistas, no ano de 1922, aqueles que se dizem defensores da liberdade e da democracia, sendo, porém, construída outra igual no mesmo ano, que, com a graça de Deus, se mantém em pé até hoje.
Vendo essa capelinha lembrei-me de alguns versos escritos pelo nosso saudoso Professor Orlando. Embora dirigidos à Torre de Belém, os versos me parecem muito adequados à modesta capelinha das aparições:
“Tu, como Portugal, pequena embora,
revelas a alma grandiosa que em ti mora,
tão pequena e grandiosa és, que, talvez,
tua grandeza venha de tua pequenez”.
                                           Orlando Fedeli.
 
 “Quero que façam aqui uma capela em minha honra
A Capelinha das aparições, em sua simplicidade,ensina que só tornamos grandes nossas ações quando feitas com humildade e com devoção à Mãe de Deus. Em outras palavras, nossos atos, ainda que pequenos – como a pequena Capela – quando entregues a Deus pelas mãos de Nossa Senhora, se tornam grandes e muito agradam a Deus Nosso Senhor.
Ainda no Santuário, pouco antes de chegar à Capelinha das Aparições, encontramos a Basílica da Santíssima Trindade, fruto do ecumênico e modernista Concílio Vaticano II. Trata-se do quarto maior templo do mundo em capacidade e, infelizmente, um dos menores em dignidade. Redonda por fora e quadrada por dentro, a Basílica não possui enfeites nem belezas arquitetônicas, é um grande prédio branco, sem janelas. Uma típica construção comunista. Uma Basílica tão grande quanto o mal que o Vaticano II fez à Igreja. Junto desse enorme Templo encontra-se uma Cruz de 34 metros de altura. Uma cruz abominável, com um Cristo descaracterizado, que ao invés de atrair os fiéis para a Igreja de Deus, os afasta, desonrando Nosso Senhor.

“…Se atenderem a meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo…”

Pequena como os pastores,a Capelinhadas aparições honra a Mãe de Deus com sua simplicidade e obediência. E em sentido contrário, grande como os pecados dos homens, a Basílica da Santíssima Trindade ofende a Deus Nosso Senhor com seus princípios comunistas.
Mais adiante, já no final do Santuário,chegamos à Basílica principal.Construída em estilo neobarroco e erguida em honra a Nossa Senhora do Rosário, a Basílica abriga os túmulos dos três pequenos videntes, os beatos Francisco e Jacinta e sua prima, a Irmã Lúcia. Do lado de fora uma grande colunata abraça os milhares de fiéis, de todas as partes do mundo que chegam para buscar refúgio no Imaculado Coração de nossa tão boa Mãe.
“O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”

Neste pequeno artigo eu não busco contar a história dos acontecimentos em Fátima, embora me valha deles muitas vezes, nem mesmo tenho por objetivo analisar os mistérios escondidos nos segredos revelados por Nossa Senhora. O que pretendo nessas poucas linhas é apenas tratar de um tema abordado reiteradas vezes pela Virgem de Fátima: a devoção ao santo Rosário.
Em sua origem o Rosário, por conter 150 Ave-Marias, chamava-se “saltério de Jesus e da Virgem”, uma vez que 150 é, também, a quantidade de salmos escritos pelo Rei Davi.Com o tempo os fiéis passaram a chamar o Saltério de Jesus e da Virgem de “Rosário”, cujo significado é “coroa de flores”.
Essa mudança de nome foi aprovada pela Santíssima Virgem que, por diversas vezes revelou que lhe são oferecidas tantas rosas quanto Ave-Marias rezadas, e tantas coroas de rosas quanto Rosários rezados.
Nesse sentido, conta São Luís de Montfort que um irmão da Companhia de Jesus, de nome Afonso Rodrigues, recitava o rosário com tanto ardor que, frequentemente, via saindo de sua boca uma rosa vermelha a cada Pai-Nosso e uma rosa branca a cada Ave-Maria.
Com isso, podemos ver que o Rosário é uma coroa que colocamos na cabeça de Jesus e Maria. Depois da Santa Missa, nada agrada mais a Nosso Senhor e sua Santíssima Mãe que a recitação do Rosário. Por isso Santo Afonso de Ligório diz que “entre todas as homenagens que se devem à Mãe de Deus nenhuma outra é mais agradável que o santo Rosário”.
A origem do rosário se deu por vontade da própria Mãe de Deus, e remonta a uma época de crise de fé na Igreja.
No final do século X, até meados do século XIV, uma antiga heresia contaminou o velho continente. Os chamados cátaros, com sua doutrina maniqueísta, dominaram grande parte da Europa, como os Países Baixos, a Alemanha, o norte da Itália e, principalmente, o sul da França, onde passaram a ser chamados de Albigenses, uma vez que se situavam na antiga comuna de Albi.
Os Albigenses, por serem maniqueus, defendiam a doutrina dualista, isto é, a existência de dois deuses: um deus bom e um deus mal. O deus bom, de acordo com esta crença, é o responsável pela criação das almas, ao passo que o deus mal criou toda matéria, encerrando as almas em seus respectivos corpos.
Em virtude dessa religião os Albigenses condenavam a matéria e tudo que fosse capaz de gerar matéria. Assim, um dos principais alvos dos Albigenses era a maternidade, uma vez que ao gerar um filho a mãe estaria aprisionando sua almaà matéria. Para os cátaros a propagação do gênero humano constitui obra diabólica e, portanto, a gestante, por carregar a matéria do deus mal em seu ventre, carregava o próprio demônio no corpo.
Seguindo a lógica desse raciocínio, os cátaros viam a vida como um aprisionamento da alma à matéria e, por isso, eram grandes difusores do suicídio e do assassinato, em grande parte de mulheres grávidas.
Se a heresia cátara tivesse dominado o mundo haveria a decomposição da sociedade e a consequente extinção da humanidade.
Esse foi um período de crise na fé e, também, o cenário histórico em que São Domingos se encontrava.
No ano de 1214, vendo que os pecados dos homens impediam a conversão dos albigenses, São Domingos buscou auxílio dos Céus. Por três dias e três noites o santo refugiou-se em uma floresta e lá se manteve em penitencia e oração.
Eis que surgea Mãe de Deus, acompanhada de três princesas do Céu, para consolar e auxiliar o santo penitente. Disse a Virgem: “Se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, prega o meu rosário”.
São Domingos então se dirige imediatamente à catedral, cujos sinos eram tocados por anjos, para reunir todos os homens e falar-lhes sobre o Rosário que lhe fora entregue pelas mãos puríssimas da Santíssima Virgem.
No começo de sua pregação, como narra São Luís de Montfort, houve uma tempestade espantosa; a terra tremeu, o sol se obscureceu, trovões e relâmpagos repetidos fizeram estremecer e empalidecer os ouvintes. Em meio a tudo isso surge uma imagem da Virgem Maria erguendo os braços três vezes para o céu, pedindo a vingança de Deus contra eles, caso não se convertessem e não recorressem a sua santa proteção.
A tempestade que amedrontava o povo cessou graças às orações de São Domingos, que pôde continuar sua pregação. O santo falou com tanto fervor e entusiasmo sobre as excelências do santo Rosário que em pouco tempo quase todos os habitantes adotaram o hábito de rezá-lo, renunciando para sempre seus erros.
Durante toda sua vida, São Domingos sempre se empenhou em honrar a Mãe de Deus rezando e propagando seu Rosário. A Rainha dos Céus, por nunca abandonar um de seus filhos, concedeu as mais abundantes graças ao santo devoto. Tudo que São Domingos pedia a Deus, por intercessão da Virgem Maria, lhe era alcançado. Por coroar Nossa Senhora com muitas flores, São Domingos foi também coroado. Venceu a heresia Albigense e se tornou patriarca de uma grande ordem religiosa.
“Se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, prega o meu rosário”.

Devido aos esforços de São Domingos a devoção ao Rosário se manteve fervorosa por mais de cem anos, quando, infelizmente, caiu em esquecimento, cessando o fluxo de graças concedido pela Mãe do Senhor. Em consequência disso a Justiça Divina castigou diversos reinos da Europa, dizimando cerca de um terço de sua população. Tal período, conhecido como “peste negra”, devastou cidades, aldeias e mosteiros, de modo que entre cem homens apenas um sobrevivia.
Tempos mais tarde, no ano de 1460, por ordem direta da Virgem, o beato Alain de La Roche reestabelece a devoção ao Rosário, trazendo de volta as graças de nossa Boa Mãe.
Disse a Santíssima Virgem ao Beato Alain de La Roche:

“Os devotos do meu Rosário tenham a graça e a bênção de meu Filho enquanto vivem, na hora da morte e depois dela; que sejam libertados de toda a espécie de escravidão e que sejam verdadeiros reis, com a coroa na cabeça e o cetro na mão; e que alcancem a glória eterna. Amém”.

Nossa Senhora nos promete a eterna glória, ao lado de seu Divino Filho como prêmio por honrá-la através do Rosário.
Conta São Luís de Montfort, em sua obra “A eficácia maravilhosa do Santo Rosário”, que Afonso, rei de Leão e da Galícia, desejava que todos os seus servidores honrassem a Maria Santíssima pela reza do Rosário. Para animá-los com seu exemplo, tomou o hábito de leva consigo, ostensivamente, um grande Rosário, embora não o rezasse. O efeito foi que todas as pessoas da Corte se sentiram obrigadas a rezá-lo.
O rei caiu extremamente doente e, quando já o julgavam morto, foi arrebatado em espírito ao tribunal de Jesus Cristo. Ali, viu os demônios que o acusavam de todos os pecados que havia cometido e viu o Juiz já a ponto de condená-lo às penas eternas.
Nesse momento, apresentou-se a virgem diante de seu Filho e intercedeu por Afonso. Foi então trazida uma balança e, num dos pratos dela foram colocados todos os pecados do rei; no outro prato, a Virgem colocou o grande rosário que ele tinha levado em sua honra e também os que ele, pelo seu exemplo, tinha feito rezar. E esse prato pesou mais que todos os pecados.
Depois, olhando-o com olhar benigno, Ela lhe disse:

Obtive de meu Filho, como recompensa pelo pequeno serviço que tu me prestaste ao levar o meu Rosário, o prolongamento de tua vida por mais alguns anos. Emprega-os bem e faz penitência”.

Voltando-se do arrebatamento, Afonso exclamou: “Ó bem aventurado Rosário da Santíssima Virgem, pelo qual fui liberto da condenação eterna!”. Depois disso, recuperou a saúde e passou o resto da vida rezando-o diariamente.
Em outra ocasião, Santa Gertrudes tem uma visão de Nosso Senhor, onde o Filho de Deus aparece contando moedas de ouro. Santa Gertrudes, então, se dirige a Cristo e lhe indaga o motivo de estar contando moedas de ouro. Jesus lhe responde: “Eu conto as tuas Ave-Marias, moeda com a qual compras o paraíso”.
É através da Ave-Maria que entramos no céu.Rezando o terço diariamente compramos o paraíso. Por isso, com muita razão, diz Santo Afonso “Quem reza se salva, quem não reza se condena”.
A pessoa que adquire esse santo hábito tem sua entrada no céu garantida.
Nesse sentido, diz São Luís de Montfort:

Ainda que estivésseis na beira do abismo, ainda que já tivésseis vendido vossa alma ao demônio, ainda que fôsseis um herege empedernido e obstinado, vós vos converteríeis mais cedo ou mais tarde e vos salvaríeis – desde que (notais bem as minha palavras) rezásseis todos os dias o santo Rosário, devotamente, até à morte, para conhecer a verdade e obter a contrição e o perdão de vossos pecados”.

Este santo, que tão bem fala das virtudes de Maria Santíssima,diz que o Rosário é um manancial e depósito de todas as espécies de bens, no qual:

1º Os pecadores obtêm perdão;
2º As almas sedentas saciam a sede;
3º Os prisioneiros vêem seus grilhões quebrados;
4º Os que choram encontram alegria;
5º Os tentados encontram tranquilidade;
6º Os indigentes recebem socorro;
7º Os religiosos são reformados;
8º Os ignorantes são instruídos;
9º Os vivos triunfam sobre a vaidade;
10º Os mortos são aliviados à maneira de sufrágio.

Tendo em vista esses bens e, a fim de melhor honrar a Nossa Senhora, São Luís de Montfort desenvolve um método simples e piedoso de se rezar o santo Rosário. Tal método visa dar ao fiel uma melhor base de meditação sobre os mistérios da vida de Cristo e Maria.
Diz ainda o santo que se rezado com devoção e meditação nos mistérios da vida de Cristo e Maria, o Rosário:

1º Nos eleva insensivelmente ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;
2º Purifica as nossas almas do pecado;
3º Nos torna vitoriosos sobre todos os nossos inimigos;
4º Nos torna fácil a prática das virtudes;
5º Nos abrasa do amor de Jesus Cristo;
6º No enriquece de graças e méritos;
7º Nos fornece o com que pagar todas as nossas dívidas a Deus e aos homens, e, por fim, nos faz obter de Deus toda espécie de graças.

Assim, ao meditar os mistérios do santo Rosário o fiel participa da vida, morte e glória de Jesus e Maria. Quanto maior é sua proximidade com a Santíssima Virgem, através do Rosário, maior é, também, sua proximidade com Deus.
Nesse mesmo diapasão, disse a Virgem Maria ao Beato Alain de La Roche:

“Recitar cento e cinquenta saudações angélicas é uma oração muito útil, e um serviço que me é muito agradável. Porém, sê-lo-á ainda mais se for acompanhado pela meditação sobre a Vida, Paixão e Glória de Jesus Cristo, pois esta meditação é a alma dessas orações”.
“Que todos, os sábios e os ignorantes, os justos e os pecadores, os grandes e os pequenos, louvem e saúdem, dia e noite, a Jesus e Maria pelo santo Rosário”.

O Rosário, como bem disse São Luís, é uma arma contra as tentações e um instrumento que nos garante a salvação. Por esse motivo ele é lembrado constantemente pela Mãe de Deus.
Neste momento de tantas e tão graves perigos para a Igreja o terço é uma arma fundamental para esta batalha que parece se aproximar.
Em um próximo artigo continuaremos discorrendo sobre a importância fundamental desta devoção.
Fonte:  Montfort Associação Cultural

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Intenções do Papa Francisco: - Junho de 2016 -

PAPA FRANCISCO.jpg
Universal:
Solidariedade na solidão


Para que, os idosos, os marginalizados
e as pessoas sós encontrem, mesmo
nas grandes cidades, espaços de
convívio e solidariedade.
 


Pela Evangelização:
Seminaristas e noviços
Para que os seminaristas, os noviços
e as noviças encontrem formadores
que vivam a alegria do Evangelho
e os prepare, com sabedoria
para a sua missão
.

* * * *
Todos os meses o Papa confia suas intenções ao apostolado da oração. Esta iniciativa é  seguida por milhões de fiéis em todo mundo.

Evangelho Diário

Santo do dia: Beata Margarida Ebner, virgem
Cor litúrgica: Verde
Evangelho do dia: São Mateus 7,1-5
Primeira leitura: Reis 17,5-8.13-15.18
Leitura do Segundo Livro dos Reis:
Naqueles dias: 5Salmanasar, rei da Assíria invadiu todo o país. E, chegando a Samaria, sitiou-a durante três anos. 6No nono ano de Oséias, o rei da Assíria tomou Samaria e deportou os habitantes de Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Hala e nas margens do Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média. 7Isto aconteceu porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os tinha tirado do Egito, libertando-os da opressão do Faraó, rei do Egito, porque tinham adorado outros deuses. 8Eles seguiram os costumes dos povos que o Senhor havia expulsado diante deles, e as leis introduzidas pelos reis de Israel. 13O Senhor tinha advertido seriamente Israel e Judá por meio de todos os profetas e videntes, dizendo: 'Voltai dos vossos maus caminhos e observai meus mandamentos e preceitos, conforme todas as leis que prescrevi a vossos pais e que vos comuniquei por intermédio de meus servos, os profetas'. 14Eles, porém, não prestaram ouvidos, mostrando-se tão obstinados como seus pais, que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus. 15aDesprezaram as suas leis e a aliança que tinha feito com seus pais, e os testemunhos com que os havia garantido. 18O Senhor indignou-se profundamente contra os filhos de Israel e rejeitou-os para longe da sua face, restando apenas a tribo de Judá.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 59 (60)
- Rejeitastes, ó Deus, vosso povo e arrasastes as nossas fileiras; vós estáveis irado: voltai-vos!
R: Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!

- Abalastes, partistes a terra, reparai suas brechas, pois treme. Duramente provastes o povo, e um vinho atordoante nos destes.
R: Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!
- Quem me leva à cidade segura, e a Edrom quem me vai conduzir, se vós, Deus, rejeitais vosso povo e não m,ais conduzis nossas tropas?
R: Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!
- Dai-nos, Deus, vosso auxílio na angústia; nada vale o socorro dos homens! Mas com Deus nós faremos proezas, e ele vai esmagar o opressor.
R: Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,1-5
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- A palavra do Senhor é viva e eficaz; ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1'Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, co a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer ao teu irmão: 'deixa-me tirar o cisco do teu olho', quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São João Clímaco (c. 575-c. 650)
Monge do Monte Sinai - A Escada Santa, 10.º degrau

«Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista?»
Ouvi alguns falarem mal do seu próximo e repreendi-os. Para se defenderem, esses operários do mal replicaram: «É por caridade e por solicitude que falamos assim!» Mas eu respondi-lhes: Deixai de praticar tal caridade, pois estaríeis a chamar mentiroso ao que diz: «Afasto de Mim quem denigre em segredo o seu próximo» (Sl 100,5). Se amas essa pessoa como afirmas, reza em segredo por ela e não te rias do que faz. É essa maneira de amar que agrada ao Senhor; não percas isto de vista e esforça-te cuidadosamente por não julgar os pecadores. Judas pertencia ao número dos apóstolos e o ladrão fazia parte dos malfeitores, mas que espantosa mudança se deu nele num só instante! [...]
Responde, pois, ao que diz mal do seu próximo: «Para, irmão! Eu próprio caio todos os dias em faltas mais graves; como poderei condenar essa pessoa?» Obterás assim um duplo proveito: curar-te-ás a ti mesmo e curarás o teu próximo. Não julgar é um atalho que conduz ao perdão dos pecados, pois está dito: «Não julgueis e não sereis julgados.» [...] Alguns cometeram grandes faltas à vista de todos mas realizaram em segredo os maiores atos de virtude, de tal maneira que os seus acusadores se enganaram, dando atenção ao fumo sem verem o sol. [...]
Os críticos diligentes e severos caem nessa ilusão porque não guardam a memória nem a preocupação dos seus próprios pecados. [...] Julgar os outros é usurpar sem vergonha uma prerrogativa divina; condená-los é arruinar a nossa própria alma. [...] Tal como um bom vindimador come as uvas maduras e não colhe as verdes, assim também um espírito benevolente e sensato anota cuidadosamente todas as virtudes que vê nos outros; mas o insensato perscruta as faltas e as deficiências.

Fonte: Arautos do Evangelho

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Consagração a Nossa Senhora em Laranjais

Consagração em Laranjais (6)
Na festa do Imaculado Coração de Maria mais de cinquenta Itaocarenses, da paróquia de São João Batista no distrito de Laranjais, entregaram-se nas mãos de Maria Santíssima como escravos de amor, segundo o método de São Luís Maria Grignon de Montfort.

Durante doze semanas eles fizeram um estudo do Tratado da Verdadeira Devoção, acompanhados pelos terciários dos Arautos do Evangelho. O pároco, Pe. João Tadeu Tavares de Oliveira, participou com vivo interesse do Curso e presidiu a Missa em que seus paroquianos colocaram-se sob o manto protetor da Virgem Maria. A celebração eucarística contou com a participação do coro e banda do setor masculino dos Arautos do Evangelho de Nova Friburgo.

São Luís Grignion mostra neste livro, no que consiste a perfeita devoção dos fiéis a Nossa Senhora, a verdadeira escravidão de amor à Rainha do Céu. Ele deixa claro o papel fundamental da Mãe de Deus no Corpo Místico de Cristo, que é a Santa Igreja, e na vida espiritual de cada cristão. Ele nos ensina a viver nossa vida espiritual em consonância com todas essas verdades. E nos coloca num caminho tão sublime, tão doce, tão maravilhoso e perfeito de união com Maria santíssima, que, talvez, nada há na literatura cristã de todos os tempos, que o exceda neste ponto.

Ele é categórico em afirmar que a propagação da devoção a Nossa Senhora é fundamental para que venha o Reino de Cristo. E a razão teológica vem colocada, por São Luís, logo no tópico 1º do Tratado: “Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo”, isto é, Maria Santíssima foi um instrumento, querido por Deus, para que Jesus Cristo tenha vindo, “e é também por meio dEla que Ele deve reinar no mundo”, ou seja, a devoção a Jesus Cristo deve vir ao mundo , da mesma forma, por intermédio de Maria Santíssima.

Esta devoção, afirma São Luís Grignion, unindo o mundo a Nossa Senhora, uni-lo-á a Deus. No dia em que todos conhecerem, apreciarem e viverem esta devoção, nesse dia Maria Santíssima reinará em todos os corações, e a face da Terra será renovada.

A respeito da sagrada escravidão a Nossa Senhora, interrogado pelo conhecido escritor André Frossard, São João Paulo II se exprimiu assim: “Escravidão: a palavra pode chocar nossos contemporâneos. Por mim não vejo nela nenhuma dificuldade. Penso que se trata de uma espécie de paradoxo, como frequentemente se encontra nos Evangelhos, significando as palavras santa escravidão, que nós não poderíamos realizar mais profundamente nossa liberdade, o maior dos dons que Deus nos tenha feito. Porque a liberdade se mede pelo amor do qual somos capazes. É isto, creio, que Montfort quis mostrar” (André Frossard-Dialogues avec  Jean-Paul II, Paris, 1983,pp.186,187 – L’Homme Nouveau-Paris,18-11-84). *

* Fonte: http://montesclaros.blog.arautos.org/curso-de-consagracao/

Consagração em Laranjais (8) Consagração em Laranjais (2) Consagração em Laranjais (3) Consagração em Laranjais (4) Consagração em Laranjais (5) Consagração em Laranjais (6) Consagração em Laranjais (7) Consagração em Laranjais (1)

Ciclistas do Espírito Santo fazem percurso das missões jesuíticas em 24 horas

Gaudium Press - 2016/06/16
Vitória - Espírito Santo (Quinta-feira, 16-06-2016, Gaudium Press) Você já imaginou percorrer mais de 350 quilômetros de bicicleta durante um período de 24 horas? Pois é, foi o que um grupo de ciclistas fez ao aceitar o desafio de cursas o trajeto que os jesuítas fizeram há quase 500 anos no sul do Espírito Santo.
view (2).jpg  
Ciclistas realizam parada no Santuário Nacional de São José de Anchieta | Foto: Iago Miranda - Santuário Nacional de São José de Anchieta  
Neste último sábado, 11, a "Missão 24 Horas" reuniu dez integrantes do Castelo Bike Team, que pedalaram esta distância em 24 horas, realizando uma das paradas no Santuário Nacional de São José de Anchieta, no qual foram acolhidos e passaram pela Porta Santa da Misericórdia.
Na ocasião, os ciclistas partiram de Castelo, seguindo por Vargem Alta, Alfredo Chaves, Domingos Martins, Guarapari, Anchieta, Piúma, Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy e Cachoeiro de Itapemirim.
De acordo com um dos membros do Castelo Bike Team, André Dellorto Casagrande, o intuito desta atividade não estava apenas no fato da prática do ciclismo, mas sim na união do prazer pelo esporte às questões históricas e religiosas que a região possui.
"Quisemos unir as duas coisas, a questão histórica e religiosa e o gosto por pedalar. O nome ‘Missão 24 horas' tem duplo sentido, pois significa tanto o trajeto da missão dos jesuítas, quanto a nossa missão de percorrê-lo em 24 horas", contou André.
Ao chegarem no Santuário dedicado ao Apóstolo do Brasil, o reitor Padre Cesar Augusto dos Santos, recebeu os ciclistas de maneira calorosa, convidando-os em seguida a passar pela Porta Santa do templo, como um gesto em sintonia com o pedido do Papa Francisco para o Jubileu Extraordinário da Misericórdia.
view (1).jpg  
Ciclistas fazem oração e passam por Porta Santa do Santuário Nacional de São José de Anchieta | Foto: Iago Miranda -Santuário Nacional de São José de Anchieta  
"Nossa vida é uma peregrinação e Jesus Cristo é aqui representado por esta Porta da Misericórdia, pois Ele é o Caminho, acolhendo todos sem distinção", afirmou o sacerdote.
Para a ciclista Patrícia Fazolo, foi "um momento de fé muito grande, de oração, companheirismo e missão. As bênçãos que recebemos durante o trajeto mexem profundamente com cada um de nós, a tal ponto que queremos tornar essa Missão um evento anual".
O mais velho do Castelo Bike Team, Luiz Carlos Ferrão, de 58 anos, garantiu que esta foi uma experiência nova. "Sou o avô da galera, com 58 anos, mas achei a experiência muito gostosa, porque o pessoal é muito animado e supera o trajeto longo e cansativo com muita alegria", declarou.
A questão de sustentabilidade também esteve atrelada à missão que o grupo levou consigo. Neste sentido, o Padre Firmino da Costa Martins, que esteve presente na acolhida aos ciclistas, ressaltou a intenção educativa da atividade. Segundo o sacerdote, a "Missão 24 Horas" retoma o zelo pela natureza que os jesuítas e os povos nativos da época tinham no período do Brasil colônia.
"Os jesuítas percorreram toda esta região evangelizando em sintonia com a natureza. Terra é mãe, cultiva e fecunda a esperança. Esse trajeto realizado pelos ciclistas reanima essa relação sustentável e fortalece nossa Fé", disse.
view (3).jpg  
Ciclistas recebem a benção pelo reitor do Santuário Nacional, padre Cesar Augusto dos Santos | Foto: Iago Miranda - Santuário Nacional de São José de Anchieta  
Além disso, o Padre Firmino lembrou que nos últimos anos a humanidade tem buscado novos paradigmas de convivência com a natureza.
"Com o processo de industrialização e globalização, o homem acabou trazendo danos à natureza. Agora, busca-se na natureza um espaço de sustentabilidade, onde todos seres vivos criados por Deus possam viver em harmonia plena", destacou. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Santuário Nacional São José de Anchieta

Evangelho Diário






Santo do dia: São Pedro Da, mártir
Cor litúrgica: Verde
Evangelho do dia: São Mateus 6,19-23
Primeira leitura: Livro dos Reis 11,1-4.9-18.20
Leitura do Segundo Livro dos Reis:
Naqueles dias: 1Quando Atalia, mãe de Ocozias, soube que o filho estava morto, pôs-se a exterminar toda a família real. 2Mas Josaba, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, raptou o filho dele, Joás, do meio dos filhos do rei, que iriam ser massacrados, e colocou-o, com sua ama, no quarto de dormir. Assim, escondeu-o de Atalia e ele não foi morto. 3E ele ficou seis anos com ela, escondido no templo do Senhor, enquanto Atalia reinava no país. 4No sétimo ano, Joiada mandou chamar os centuriões dos quereteus e da escolta, e introduziu-os consigo no templo do Senhor. Fez com eles um contrato, mandou que prestassem juramento no templo do Senhor e mostrou-lhes o filho do rei. 9Os centuriões fizeram tudo o que o sacerdote Joiada lhes tinha ordenado. Cada um reuniu seus homens, tanto os que entravam de serviço no sábado, como os que saíam. Vieram para junto do sacerdote Joiada, 10e este entregou aos centuriões as lanças e os escudos de Davi, que estavam no templo do Senhor. 11Em seguida, os homens da escolta, de armas na mão, tomaram posição a partir do lado direito do templo até ao esquerdo, entre o altar e o templo, em torno do rei. 12Então Joiada apresentou o filho do rei, cingiu-o com o diadema e entregou-lhe o documento da Aliança. E proclamaram-no rei, deram-lhe a unção e, batendo palmas, aclamaram: 'Viva o rei!' 13Ouvindo os gritos do povo, Atália veio em direção da multidão no templo do Senhor. 14Quando viu o rei de pé sobre o estrado, segundo o costume, os chefes e os trombeteiros do rei junto dele, e todo o povo do país exultando de alegria e tocando as trombetas, Atália rasgou suas vestes e bradou: 'Traição! Traição!' 15Então o sacerdote Joiada ordenou aos centuriões que comandavam a tropa: 'Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, seja morto à espada'. Pois o sacerdote havia dito: 'Não seja morta dentro do templo do Senhor'. 16Agarraram-na e levaram-na aos empurrões pelo caminho da porta dos Cavalos té ao palácio, e ali foi morta. 17Em seguida, Joiada fez uma aliança entre o Senhor, o rei e o povo, pela qual este se comprometia a ser o povo do Senhor. Fez também uma aliança entre o rei e o povo. 18Todo o povo do país dirigiu-se depois ao Templo de Baal e demoliu-o. Destruíram totalmente os altares e as imagens e mataram Matã, sacerdote de Baal, diante dos altares. E o sacerdote Joiada pôs guardas na casa do Senhor. 20Todo o povo do país o festejou e a cidade manteve-se calma.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 131 (132)
- O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: 'Um herdeiro que é fruto do teu ventre
colocarei sobre o trono em teu lugar!
R: O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.

- Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hóo de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!'
R: O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.

- Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: 14'Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!'
R: O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.

- 'De Davi farei brotar um forte Herdeiro, acenderei ao meu Ungido uma lâmpada. 18Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!'
R: O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6, 19-23
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 19Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o teu corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por São Cesário de Arles (470-543), monge, bispo
Sermão 32, 1-3; SC 243

«Onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração.»
Deus aceita as nossas ofertas de dinheiro e apraz-Lhe que demos esmola aos pobres, mas com a condição de que todo o pecador, quando oferecer a Deus o seu dinheiro, Lhe ofereça também a sua alma. [...] Quando o Senhor ordena: «Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus» (Mc 12,17), o que quer dizer é: «Tal como dais a César, nas moedas de prata, a sua imagem em efígie, dai também a Deus, em vós mesmos, a imagem de Deus» (cf Gn 1,26). [...]
Assim, e como já bastas vezes dissemos, quando distribuirmos dinheiro aos pobres, ofereçamos a nossa alma a Deus, de forma que, onde estiver o nosso dinheiro, possa também estar o nosso coração. De facto, porque nos pede Deus que demos dinheiro? Seguramente porque sabe que lhe temos um apreço especial e não deixamos de pensar nele; e porque sabe que, onde tivermos o dinheiro, teremos também o coração. Eis por que motivo nos exorta a construir tesouros no céu através de dádivas feitas aos pobres: para que o nosso coração vá até onde tivermos enviado o nosso tesouro, de tal maneira que, quando o sacerdote disser: «Corações ao alto», possamos responder de consciência tranquila: «O nosso coração está em Deus».

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Evangelho Diário

Santo do dia: São José de Anchieta, presbítero e Apóstolo do Brasil; Beata Ana Maria Taigi, mãe de família
Cor litúrgica: Branco
Evangelho do dia: São Mateus 5,20-26
Primeira leitura: Reis 18,41-46
Leitura do Primeiro Livro dos Reis:
Naqueles dias: 41Elias disse a Acab: 'Sobe, come e bebe, porque já ouço o ruído de muita chuva'. 42Enquanto Acab subia para comer e beber, Elias subiu ao cume do Carmelo, prostrou-se por terra e pôs o rosto entre os joelhos. 43E disse ao seu servo: 'Sobe e observa na direção do mar'. Ele subiu, observou e disse: 'Não há nada'. Elias disse-lhe de novo: 'Volta sete vezes'. 44É sétima vez o servo disse: 'Eis que sobe do mar uma nuvem, pequena como a mão de um homem'. Então Elias disse-lhe: 'Vai dizer a Acab que prepare o carro e desça, para que a chuva não o detenha'. 45Nesse meio tempo, o céu cobriu-se de nuvens escuras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente. Acab subiu para o seu carro e partiu para Jezrael. 46A mão do Senhor esteve sobre Elias; e ele, cingindo os rins, correu adiante de Acab até a entrada de Jezrael.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 64 (65)
- Visitais a nossa terra com as chuvas, e transborda de fartura. Rios de Deus que vêm do céu derramam águas, de preparais o nosso trigo.
R: Ó Senhor que o povo vos louve em Sião!

- É assim que preparais a nossa terra: vós a regais e aplainais, os seus sulcos com a chuva amoleceis e abençoais as sementeiras.
R: Ó Senhor que o povo vos louve em Sião!

- O ano todo coroais com vossos dons, os vossos passos são fecundos; transborda a fartura onde passais, brotam pastos no deserto. As colinas se enfeitam de alegria.
R: Ó Senhor que o povo vos louve em Sião!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 20-26
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vósouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal'. 22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: 'patife!' será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno. 23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor