Na
festa do Imaculado Coração de Maria mais de cinquenta Itaocarenses, da
paróquia de São João Batista no distrito de Laranjais, entregaram-se nas
mãos de Maria Santíssima como escravos de amor, segundo o método de São
Luís Maria Grignon de Montfort.
Durante doze semanas eles
fizeram um estudo do Tratado da Verdadeira Devoção, acompanhados pelos
terciários dos Arautos do Evangelho. O pároco, Pe. João Tadeu Tavares de
Oliveira, participou com vivo interesse do Curso e presidiu a Missa em
que seus paroquianos colocaram-se sob o manto protetor da Virgem Maria. A
celebração eucarística contou com a participação do coro e banda do
setor masculino dos Arautos do Evangelho de Nova Friburgo.
São
Luís Grignion mostra neste livro, no que consiste a perfeita devoção dos
fiéis a Nossa Senhora, a verdadeira escravidão de amor à Rainha do Céu.
Ele deixa claro o papel fundamental da Mãe de Deus no Corpo Místico de
Cristo, que é a Santa Igreja, e na vida espiritual de cada cristão. Ele
nos ensina a viver nossa vida espiritual em consonância com todas essas
verdades. E nos coloca num caminho tão sublime, tão doce, tão
maravilhoso e perfeito de união com Maria santíssima, que, talvez, nada
há na literatura cristã de todos os tempos, que o exceda neste ponto.
Ele
é categórico em afirmar que a propagação da devoção a Nossa Senhora é
fundamental para que venha o Reino de Cristo. E a razão teológica vem
colocada, por São Luís, logo no tópico 1º do Tratado: “Foi por
intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo”,
isto é, Maria Santíssima foi um instrumento, querido por Deus, para que
Jesus Cristo tenha vindo, “e é também por meio dEla que Ele deve reinar
no mundo”, ou seja, a devoção a Jesus Cristo deve vir ao mundo , da
mesma forma, por intermédio de Maria Santíssima.
Esta devoção,
afirma São Luís Grignion, unindo o mundo a Nossa Senhora, uni-lo-á a
Deus. No dia em que todos conhecerem, apreciarem e viverem esta devoção,
nesse dia Maria Santíssima reinará em todos os corações, e a face da
Terra será renovada.
A respeito da sagrada escravidão a Nossa
Senhora, interrogado pelo conhecido escritor André Frossard, São João
Paulo II se exprimiu assim: “Escravidão: a palavra pode chocar nossos
contemporâneos. Por mim não vejo nela nenhuma dificuldade. Penso que se
trata de uma espécie de paradoxo, como frequentemente se encontra nos
Evangelhos, significando as palavras santa escravidão, que nós não
poderíamos realizar mais profundamente nossa liberdade, o maior dos dons
que Deus nos tenha feito. Porque a liberdade se mede pelo amor do qual
somos capazes. É isto, creio, que Montfort quis mostrar” (André
Frossard-Dialogues avec Jean-Paul II, Paris, 1983,pp.186,187 – L’Homme
Nouveau-Paris,18-11-84). *
* Fonte: http://montesclaros.blog.arautos.org/curso-de-consagracao/
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