Igreja

Rádio GOTHMLP

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Liturgia Diária

Santo do dia: Santos Urbano, Teodoro, Menedémo e companheiros, mártires
Cor litúrgica: Verde
Evangelho do dia: São Lucas 6,6-11
Primeira leitura: Coríntios 5,1-8
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 1É voz geral que está acontecendo, entre vós, um caso de imoralidade; e de imoralidade tal que nem entre os pagãos costuma acontecer: um dentre vós está convivendo com a própria madrasta. 2No entanto, estais inchados de orgulho, ao invés de vestirdes luto, a fim de que fosse tirado do meio de vós aquele que assim procede? 3Pois bem, embora ausente de corpo, mas presente em espírito, eu julguei, como se estivesse aí entre vós, esse tal que tem procedido assim: 4Em nome do Senhor Jesus - estando vós e eu espiritualmente reunidos com o poder do Senhor nosso, Jesus - 5entregamos tal homem a Satanás, para a ruína da carne, a fim de que o espírito seja salvo, no dia do Senhor. 6Vós vos gloriais sem razão! Acaso ignorais que um pouco de fermento leveda a massa toda? 7Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma massa nova, já que deveis ser sem fermento. Pois o nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. 8Assim, celebremos a festa, não com velho fermento, nem com fermento de maldade ou de perversidade, mas com os pães ázimos de pureza e de verdade.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 5
- Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer
perante os vossos olhos.
R: Na vossa justiça guiai-me Senhor!

- Detestais o que pratica a iniquidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador.
R: Na vossa justiça guiai-me Senhor!

- Mas exulte de alegria todo aquele que em vós se refugia; sob a vossa proteção se regozijem, os que amam vosso nome!
R: Na vossa justiça guiai-me Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6, 6-11
- Aleluia, Aleluia, Aleluia
- Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas:
Aconteceu num dia de sábado que, 6Jesus entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: 'Levanta-te, e fica aqui no meio.' Ele se levantou, e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: 'Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?' 10Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: 'Estende a tua mão.' O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia por Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
«Espelho da Caridade», III, 3-6

Entrar na verdadeira paz do sábado
Quando, afastando-se do ruído exterior, o homem se recolhe no segredo do seu coração e fecha a porta à multidão barulhenta das vaidades, quando nada mais tem em si que seja agitado e desordenado, nada que o importune, nada que o atormente, dá-se a feliz celebração de um primeiro sábado. Mas também pode abandonar este refúgio intimo, este albergue do coração, para entrar no alegre e aprazível repouso da doçura do amor fraterno. Dá-se então um segundo sábado, o sábado da caridade fraterna.
Uma vez purificada nestas duas formas de amor [de si mesma e do próximo], a alma aspira com tanto mais ardor às alegrias do amplexo divino quanto mais segura se sente. Ardendo com um desejo extremo, passa para o outro lado do véu da carne e, entrando no santuário (Heb 10,20), onde Cristo Jesus é espírito diante da sua face, é totalmente absorvida por uma luz indizível e por uma invulgar doçura. Tendo feito silêncio relativamente a tudo quanto é corpóreo, sensível e mutável, fixa com um olhar penetrante Aquele que é, Aquele que é sempre o que é, idêntico a Si mesmo, Aquele que é uno. Livre e capaz de ver que o próprio Senhor é Deus (Sal 45,11), celebra sem qualquer hesitação o sábado dos sábados, no doce amplexo da própria Caridade.

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