Há católicos que ficam confusos quando os evangélicos afirmam: “Os
católicos adoram imagens”. Dizem isso porque em nossas igrejas existem
imagens representando Jesus, Nossa Senhora e os santos, o que seria uma
desobediência a ordem de Deus em seus mandamentos:
“Não farás para ti escultura, nem
figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra.
Não te prostrarás diante delas e nãos lhes prestarás culto”. (Ex 20,
4-5).
À primeira vista, temos a impressão de que de fato existe alguma
coisa de errado em colocar imagens em igrejas e outros lugares. Todavia,
quando examinamos as Sagradas Escrituras e também a prática dos
primeiros cristãos transmitimos algo diferente: Deus permitiu em determinados casos o uso de imagens, e nunca a Igreja Católica levou seus fiéis a adorá-las.
O significado da palavra idolatria
Idolatria é formada por duas palavras de origem grega: eidolon (imagem) e latreia (adoração). Desse modo, significa que o ídolo é transformado em objeto de adoração ou morada de uma divindade.
Num sentido mais amplo, também indica outras realidades que acabam
ocupando o lugar de Deus: dinheiro, poder, lazer, pessoa, etc.
Quantas vezes uma pessoa se escandaliza com o uso das imagens por
parte dos católicos e não percebe a presença da idolatria em sua mente e
em seu coração, influenciando hábitos e costumes a ponto de fazer
sombra ao próprio amor de Deus.
Este é o ensino de São Paulo, em Cl 3.5: “mortificai, pois,
os vossos membros terrenos: a fornicação, a impureza, a lascívia, os
desejos maus e a avareza, que é uma idolatria”.
A idolatria é um dos mais graves pecados da criatura contra o seu
criador. Por que? Significa a invasão da soberania de Deus sobre o
mundo, uma diminuição da Sua glória e de Seu poder.
Extraído do livro: “Católico pode ou não pode? Por que?” – Pe. Alberto Gambarini
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