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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Não confundir a virtude da esperança com otimismo: recomenda o Papa Francisco

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 09-09-2013, Gaudium Press) - A esperança é algo bem diverso do otimismo e não se pode confundir um com o outro. Inspirando-se na carta de são Paulo aos Colossenses, foi esta a lição que o Papa Francisco transmitiu na homilia que fez hoje na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
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Segundo o Papa, a esperança não é a virtude do bom humor: "a esperança é outra coisa, não é otimismo. A esperança é um dom, é um presente do Espírito Santo. Paulo dirá que é um que "jamais decepciona". A esperança jamais decepciona, por quê? Porque é um dom que o Espírito Santo nos deu. E Paulo nos diz que a esperança tem o nome: Jesus. Não podemos dizer "Tenho esperança na vida, em Deus". Se não dizemos "Tenho esperança em Jesus Cristo, pessoa viva, que agora vive na Eucaristia, que está presente na sua Palavra", não é esperança; é bom humor e otimismo", disse o Santo Padre.

Comentando o evangelho do dia, o Pontífice o afirmou: "Jesus, a esperança. Refaz tudo. É um milagre constante. Não somente fez milagres de curas, tantas coisas...eram somente sinais, sinais daquilo que está fazendo agora, na Igreja. O milagre de refazer tudo: o que faz na minha, na tua e na nossa vida. Refazer. E o que ele refaz é justamente o motivo da nossa esperança. E esta esperança não decepciona porque Ele é fiel".

No final da homilia, o Papa Francisco fez uma oração: "O Senhor que é a esperança da glória, que é o centro, que é a totalidade, nos ajude nesta direção: dar esperança, ter paixão pela esperança. E, como disse, nem sempre é otimismo, mas foi o que Nossa Senhora teve no momento das trevas: na noite de Sexta-feira até a manhã do domingo. Aquela esperança; e ela a tinha. E aquela esperança refez tudo. Que o Senhor nos dê esta graça". (JSG)

Com informações Rádio Vaticano

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