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sexta-feira, 19 de julho de 2013

JMJ: história vivida por Papas e jovens

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 17-07-2013, Gaudium Press) - De um modo preciso, não está muito claro quando foi que nasceram exatamente as Jornadas Mundiais da Juventude. Mas não existe dúvidas: o criador e grande incentivador delas foi o Papa João Paulo II.

O Papa que veio da Polônia estava convencido de que os jovens não necessitam somente de conselhos. Eles precisam também de alguém que os acompanhe e os ensine a dar o melhor deles mesmos.
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E o Papa sabia porque colocava sua atenção na juventude e até lhes "confidenciou": "Como lhes disse desde o primeiro dia de meu pontificado, sois a esperança do Papa, sois a esperança da Igreja". 

Pode-se dizer que a pré história da JMJ está em uma Missa celebrada em 1984, quando o Papa encerrou o Jubileu da Redenção com um encontro com jovens e entregou-lhes como recordação uma cruz de madeira:

"Meus queridos jovens, no encerramento do Ano Santo entrego-lhes o símbolo desde Ano Jubilar: A cruz de Cristo! Levem-na pelo muindo como um sinal do amor de Cristo para com a humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado poderemos encontrar salvação e redenção". Foram as palavras então proferidas pelo Papa João Paulo II.

Um ano depois, na celebração do Ano Internacional da Juventude, novamente centenas de milhares de jovens reuniram-se com o Santo Padre.

Em 20 de dezembro de 1985, João Paulo II convocou oficialmente a primeira Jornada Mundial da Juventude que seria em Roma em 1986. A segunda JMJ foi em 1987, em Buenos Aires, capital da Argentina.

A partir dai, as JMJ marcaram o Pontificado de João Paulo II. A cada dois ou três anos, centenas de milhares de jovens reuniram-se em cidade como Santiago de Compostela, Czestochowa, Denver, Manila, Paris e Toronto.

Bento XVI assumiu as Jornadas e a resposta dos jovens ao convite do Papa foi muito semelhante. Novamente centenas de milhares deles foram a Colonia, na Alemanha, em 2005; a Sidney na Austrália, em 2008 e a Madrid, em 2011 para estar próximos do Papa.

Em Colonia, em 2005, Bento XVI disse aos jovens: "Sei que, como jovens aspirais coisas grandes, que quereis comprometer-vos por um mundo melhor. Demonstre isso aos homens, demonstre ao mundo".

Agora, no Rio de Janeiro, haverá uma nova geração de jovens peregrinos. Haverá um novo Papa. E, pelo entusiamo que os jovens têm demonstrado para com o Papa Francisco, em Roma, tudo leva a crer que o êxito dos encontros do Soberano Pontífice com a Juventude na JMJ terão sua continuidade histórica garantida: o novo Papa e a nova geração de peregrinos chegarão a novas marcas de sucesso também no Brasil. (JSG)

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