Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 17-07-2013, Gaudium Press) -
De um modo preciso, não está muito claro quando foi que nasceram
exatamente as Jornadas Mundiais da Juventude. Mas não existe dúvidas: o
criador e grande incentivador delas foi o Papa João Paulo II.
O Papa que veio da Polônia estava
convencido de que os jovens não necessitam somente de conselhos. Eles
precisam também de alguém que os acompanhe e os ensine a dar o melhor
deles mesmos.
E o Papa sabia porque colocava sua atenção na juventude e até lhes "confidenciou": "Como lhes disse desde o primeiro dia de meu pontificado, sois a esperança do Papa, sois a esperança da Igreja".
Pode-se dizer que a pré história da JMJ
está em uma Missa celebrada em 1984, quando o Papa encerrou o Jubileu da
Redenção com um encontro com jovens e entregou-lhes como recordação uma
cruz de madeira:
"Meus queridos jovens, no
encerramento do Ano Santo entrego-lhes o símbolo desde Ano Jubilar: A
cruz de Cristo! Levem-na pelo muindo como um sinal do amor de Cristo
para com a humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e
ressuscitado poderemos encontrar salvação e redenção". Foram as palavras então proferidas pelo Papa João Paulo II.
Um ano depois, na celebração do Ano
Internacional da Juventude, novamente centenas de milhares de jovens
reuniram-se com o Santo Padre.
Em 20 de dezembro de 1985, João Paulo II
convocou oficialmente a primeira Jornada Mundial da Juventude que seria
em Roma em 1986. A segunda JMJ foi em 1987, em Buenos Aires, capital da
Argentina.
A partir dai, as JMJ marcaram o
Pontificado de João Paulo II. A cada dois ou três anos, centenas de
milhares de jovens reuniram-se em cidade como Santiago de Compostela,
Czestochowa, Denver, Manila, Paris e Toronto.
Bento XVI assumiu as Jornadas e a
resposta dos jovens ao convite do Papa foi muito semelhante. Novamente
centenas de milhares deles foram a Colonia, na Alemanha, em 2005; a
Sidney na Austrália, em 2008 e a Madrid, em 2011 para estar próximos do
Papa.
Em Colonia, em 2005, Bento XVI disse aos jovens:
"Sei que, como jovens aspirais coisas grandes, que quereis
comprometer-vos por um mundo melhor. Demonstre isso aos homens,
demonstre ao mundo".
Agora, no Rio de Janeiro, haverá uma
nova geração de jovens peregrinos. Haverá um novo Papa. E, pelo
entusiamo que os jovens têm demonstrado para com o Papa Francisco, em
Roma, tudo leva a crer que o êxito dos encontros do Soberano Pontífice
com a Juventude na JMJ terão sua continuidade histórica garantida: o
novo Papa e a nova geração de peregrinos chegarão a novas marcas de
sucesso também no Brasil. (JSG)
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