Igreja

Rádio GOTHMLP

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


SANTO DO DIA: São Faro, Bispo; São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos. Beato Salvador Damião Enguix Garés, mártir
Primeira Leitura: Efésios 2,19-22
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:
Irmãos: 19Já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. 20Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. 21É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo santo no Senhor. 22E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 18
Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,12-19
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17Jesus desceu da montanha com eles  e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Clemente de Roma
Papa de 90 a 100 aproximadamente - Carta aos Coríntios, 42-44
A sucessão apostólica
Os apóstolos receberam do Senhor Jesus Cristo, para nós, a Boa Nova; Jesus, o Cristo, foi enviado por Deus. O Cristo vem pois de Deus, os apóstolos de Cristo. Estas duas missões procedem ordenadamente da vontade de Deus. Providos de instruções, cheios de segurança pela ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, reforçados pela palavra de Deus, eles partiram, com a garantia do Espírito Santo, a anunciar que o Reino de Deus estava próximo. Pregavam nos campos e nas cidades, onde estabeleceram as suas primícias, a quem nomearam, com a ajuda do Espírito Santo, bispos e diáconos dos futuros fiéis. [...] É de admirar que os homens que Deus investiu de uma tal missão em Cristo tenham, por sua vez, estabelecido os ministros que acabo de invocar? [...] Os nossos apóstolos também souberam por nosso Senhor Jesus Cristo que haveria litígios quanto às funções do bispo. Foi essa a razão pela qual, na sua correcta previsão, estabeleceram os ministros acima citados e instituíram que, após a sua morte, outros homens, devidamente provados, lhes sucedessem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MANUAL DO TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA

Já está disponível a 5ª ediçaõ do manual do Terço dos Homens Mãe Rainha, a nova edição revisada e ampliada do manual teve:

A organização e revisão técnica: do Pe. Pedro Cabello, ISch.
Textos: Dom Antônio Fernandes Saburido, OBS; Pe. Miguel Ângelo Lencastre, ISch; Carlos Alves; Pe. Pedro Cabello, ISch, Pe. Vandemir Meister, ISch.
Revisão: Auxiliadora Leal
Projeto gráfico: Flávio B. Silva, Luciane Souza Martins
Impressão: Gráfica Aliança

Responsável  Editorial: Patris Brasil
Todos os direitos  reservados

Pedidos de compras: Marcelo Moraes (Coordenador Nacional do THMR)
Tel. (81) - 9995-4430
       (81) - 8646-5231
       (81) - 9735-7106

ou  ainda na Secretaria Nacional localizada no Santuário da Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
Rua: José Dias Raposo, 914 - Ouro Preto Olinda/PE - Brasil
Cep: 53370-420
Tel. (81)-3439-4586

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Nesta quinta - feira, dia 27, das 19h às 20h na Igreja de São Francisco de Assis acontecerá, adoração contínua ao Santíssimo Sacramento. 
Por isso o Grupo de Orações Terço dos Homens convida você para estar-mos unidos a vários grupos para esse momento de oração.

As intenções serão para toda nossa comunidade e também pelo aumento e perseverança das vocaçoes sacerdotais na Arqudiocese de Natal.

Você é nosso convidado todo especial! Venha e chame mais irmão para juntos viver esse tão importante momento em nossas vidas.


(Faça durante nove dias, diante do Santíssimo Sacramento, esta oração)

Jesus Ressucitado, eu creio que você está vivo diante de meus olhos na Hóstia consagrada.

Creio também, Jesus no Seu poder contra toda espécie de mal, porque você venceu, pela Sua Morte e Ressurreição, o pecado e a morte. Seu Preciosíssimo Sangue derramado na cruz está presente na Hóstia Santa. Eu creio Jesus, e clamo que este Sangue seja agora derramado sobre mim e sobre todos os meus familiares.

Eu peço, Senhor Jesus, que, pelo poder libertador e salvífico deste Sangue, possamos nos livrar de toda opressão diabólica que possa estar prejudicando nossa família.

Peço também que atenda em especial que faço na Sua presença: (apresente aqui o seu pedido...)

Eu, desde já, agradeço, confiante que você me atenderá.

Eu louvo o Pai por ter nos dado você, Jesus, como presente de Páscoa.

Eu agradeço de coração ao Espírito Santo que ilumina e me conduz nos momentos de sofrimento e de escuridão.

Muito obrigado, Jesus, meu Salvador e libertador.

Reze com fé um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória ao Pai.


EVANGELHO DO DIA

SANTO DO DIA: Beato Bartolomeu de Breganze, Bispo; Santo Evaristo, Papa e Mártir
Primeira Leitura: Romanos 8,31b-39
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 31bSe Deus é por nós, quem será contra nós? 32Deus que não poupou seu próprio filho, mas o entregou por todos nós, como não nos daria tudo junto com ele? 33Quem acusará os escolhidos de Deus? Deus, que os declara justos? 34Quem condenará? Jesus Cristo, que morreu, mais ainda, que ressuscitou, e está, à direita de Deus, intercedendo por nós? 35Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? 36Pois é assim que está escrito: 'Por tua causa somos entregues à morte, o dia todo; fomos tidos como ovelhas destinadas ao matadouro'. 37Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou! 38Tenho a certeza que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 108
Agi a meu favor, ó Senhor Deus, por amor do vosso nome, libertai-me, pois, vossa lealdade é benfazeja! Necessitado e infeliz, eis o que sou, dentro de mim meu coração está ferido!
R: Salvai-me, Senhor, segundo a vossa bondade!
Senhor, meu Deus, vinde ajudar-me e salvar-me, segundo vosso amor e compaixão. Para que nisso reconheçam vossa mão, e saibam que sois vós que o fizestes!
R: Salvai-me, Senhor, segundo a vossa bondade!
Celebrarei o meu Senhor em alta voz, em meio à multidão hei de louvá-lo. Pois ele defende o indigente e o salva daqueles que condenam sua alma.
R: Salvai-me, Senhor, segundo a vossa bondade!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,31-35

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: 'Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar.' 32Jesus disse: 'Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.'

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

REFLEXÃO DO DIA

ENCERRANDO CICLOS – FERNANDO PESSOA

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

AMIGOS DA PALAVRA

Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8, 31-39)

Você escolheu Deus como tudo de sua vida? Então espere tudo dele. Quem tem fé se reergue na dor com a força de Jesus Abandonado. Acredite que o Amor vence tudo. Em cada dor é Ele quem está presente. As dificuldades não impedem aqueles que amam a Deus de ir adiante. Afinal, Ele nos ama infinitamente mais que nós a Ele.

São Luiz Gonzaga é o Padroeiro da Juventude Católica

“…Pelo mundo alastra-se uma onda de impureza e de descrença. Na guerra irreconciliável entre o espírito e a carne, a carne — que fenece e morre como flor do campo – ameaça cada vez mais afogar as nobres aspirações do espírito imortal.

Para nossa juventude, que vive nessa atmosfera viciada, é São Luiz Gonzaga uma visão do Céu, a apontar eternos destinos que não fenecem. A esses jovens, mergulhados na matéria, repete São Luiz Gonzaga, com a irresistível força do exemplo:

“O tempo é breve e passageiro,
a eternidade, sem fim.”

É uma bandeira, que chama em volta de suas dobras invencíveis:

  • as almas que têm brios e estão famintas de pureza e de luz;
  • as almas que ouviram ecoar, no solene silêncio da prece, a meiga voz que os convidava a seguir as pisadas de São Luiz Gonzaga, nas regiões serenas e imperturbáveis do idealismo cristão;
  • as almas que ardem no fogo abrasador do apostolado e querem, como Luiz, pelejar os heróicos combates de Cristo nas gloriosas falanges de Santo Inácio, em alguma família religiosa ou nas fileiras do clero secular;
  • as almas que vivem na terra para merecer o Céu;
  • as almas que esquecem o transitório para pensar no eterno.

À estas, a todos nossos jovens vão estas páginas singelas proporcionar um instante de recolhimento intenso e de fervorosa prece, fora do ruído que atordoa, fora das perturbações que desassossegam, fora do mundo que seduz. [Julho de 1926. Aug. Magne, S.J.]

”Pode-se dizer que o episódio mais saliente da vida externa de São Luiz foi a escolha do estado.”

Altamente compenetrado do fim último ao qual tudo na vida humana deve ser subordinado, com que esmero se não deu a encarar este problema capital! Que de preces não fez, que lágrimas não derramou, que aspérrimas penitências e sangrentas macerações se não impôs, para alcançar do Espírito Santo os raios iluminadores de sua graça! E depois de seriamente tomada, aos pés do Crucifixo, nos degraus do Tabernáculo, a resolução definitiva, com que valor heróico soube vencer os mil obstáculos que se lhe opunham, até ver plenamente realizado seu sublime ideal! E como ao pé dele desaparecem tantos jovens, em quem um leve sorriso de escárnio ou um simples mover de ombros, dissipa as primeiras veleidades de uma vida mais concorde com os princípios da fé!

Extraído do Esboço Biográfico e Devocionário de São Luiz Gonzaga Padroeiro da Juventude Católica

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Juventude Franciscana celebra 40 anos de presença no Brasil

Guaratinguetá (Quarta-feira, 26-10-2011, Gaudium Press) A Juventude Franciscana (Jufra) realizará entre os dias 28 e 30 de outubro um encontro para comemorar seus 40 anos de presença no Brasil. A atividade acontecerá na cidade de Guaratinguetá, São Paulo, a partir do tema "Jufra do Brasil: 40 anos construindo o Reino nos caminhos da história".

Mais de 200 pessoas deverão estar presentes neste encontro, incluindo Jovens Franciscanos que fizeram e fazem parte da Jufra; irmãos da Ordem Franciscana Secular (OFS); Frades da Ordem dos Frades Menores (OFM) e OFM Capuchinhos; religiosas franciscanas de diversas congregações e convidados.

Durante o encontro, os participantes reviverão um pouco da história do franciscanismo no Brasil a partir da Jufra, refletindo, em mesa redonda, a respeito da caminhada da entidade no país, iniciada em janeiro de 1971. As discussões serão repartidas em décadas. A de 1970 focará na identidade do grupo; a de 1980 na missão; a de 1990 na organização; a de 2000 nos desafio; e a de 2010, no amanhã.

O evento contará ainda com oficinas a respeito dos mais variados temas, tais como: "Ação Missionária"; "Cantos Franciscanos e Artes"; "Juventude e Justiça Ambiental"; "O lúdico na formação Infância, Micro e Mini Franciscanos"; e "Dimensão Contemplativa e Mística do Jovem Franciscano Secular". Os jovens elaborarão ainda a Carta de Guaratinguetá, propondo as metas da Jufra em sua atuação na juventude; família franciscana; Igreja; e sociedade.

No último dia de evento, os participantes realizarão uma romaria até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em parecida, São Paulo, local em que será celebrada uma santa missa.

Jufra
A Jufra nasceu da Ordem Franciscana Secular (OFS) em 1950, a partir da necessidade de elaborar um espaço para a juventude dentro da família franciscana. Como parte integrante da OFS, a Jufra conta com a colaboração de outras ordens franciscanas.

A Jufra é uma escola de espiritualidade, com o intuito de preparar seus integrantes para a vida fora da Igreja, segundo a palavra de Jesus Cristo e o exemplo de Francisco de Assis.

Com informações da Jufra Brasil.

EVANGELHO DO DIA

SANTO DO DIA: Santo Eata, Bispo; São Luciano e São Marciano, mártires

Primeira Leitura: Romanos 8,26-30
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: 26Também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemido inefáveis. 27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. 28Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus. 29Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde sempre, a esses ele predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos; e aos que tornou justos, também os glorificou.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus


Salmo 12

Olhai, Senhor, meu Deus, e respondei-me! Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: 'Eu triunfei!' Nem exulte o opressor por minha queda.

R: Senhor, eu confiei na vossa graça!

Uma vez que confiei no vosso amor! Meu coração, por vosso auxílio, rejubile, e que eu vos cante pelo bem que me fizestes!

R: Senhor, eu confiei na vossa graça!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,22-30
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naquele tempo: 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: 'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?' Jesus respondeu: 24'Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: `Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá: `Não sei de onde sois.' 26Então começareis a dizer: `Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!' 27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!' 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos.'

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

AMIGOS DA PALAVRA

Há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos. (Lc 13,22-30)

Na arte de amar é preciso recomeçar sempre. Quem ama se torna primeiro, quem para de amar volta para o fim da fila. Olhe para cada um hoje com olhar renovado. Parar de amar é regredir. Não julgue quem não ama. Seja você o primeiro a amar. Não espere que o outro ame . Faça o bem sem excluir pessoas e sem interesses. Não se conforme com o bem feito ontem. Ame hoje. Deus quer você por primeiro.

Somos cidadãos da terra, destinados à pátria celeste

O católico, pela graça do batismo, fica apto a ser um bem-aventurado no Céu. Mas, como está neste mundo deve seguir as leis da terra também. Tem obrigações para com Deus e também para com os homens. Os Dez Mandamentos contêm os nossos principais deveres para com Deus (os três primeiros Mandamentos), para conosco mesmos e para com o próximo (os sete últimos). Eles constituem a súmula de toda a lei moral. Neles Deus nos ordena que façamos o bem e evitemos o mal. Por isso, cada Mandamento contém um preceito e uma proibição.

Constituem, portanto, o caminho necessário para cada um de nós, individualmente, alcançar a salvação eterna: basta pecar gravemente contra qualquer um deles para merecer o inferno.

Por outro lado, os Mandamentos são também o fundamento de toda a vida em sociedade: sua simples observância bastaria para restabelecer a ordem e trazer a paz a todos os povos, nações, sociedades e Estados. É exatamente esta a missão dos leigos católicos: imbuir do espírito de Jesus Cristo a sociedade temporal.

O plano de Deus quanto aos homens

O homem foi criado por Deus com dons excelentíssimos, e colocado no mais magnífico local da Terra, que era o Paraíso terrestre. Ali deveriam viver todos os homens, já nascendo com aqueles dons e destinados a, após uma existência cheia de santidade e felicidade, serem levados para o Céu sem passarem pela morte. Tal plano de Deus envolvia:

a) Que cada homem progredisse na virtude e desenvolvesse admiravelmente suas próprias perfeições;

b) O serviço de Deus e progresso na virtude os homens deveriam fazê-lo juntos, colaborando uns com os outros e influenciando uns sobre os outros;

c) Formariam assim uma sociedade e um Estado perfeito, com uma civilização e cultura admiráveis, que poderiam ser poderosíssimos auxiliares na santificação.

Se imaginarmos um mundo habitado por milhões de homens, todos com perfeições admiráveis como vemos nos santos, realizando obras de arte com a perfeição e beleza das de um Fra Angélico, produzindo as instituições admiráveis da Civilização Cristã, etc. – e sem as dificuldades e limitações produzidas pelo pecado original – poderemos ter uma certa idéia do que seria o Paraíso terrestre se não tivesse havido o pecado original. A humanidade era chamada pois, a embelezar prodigiosamente o Paraíso terrestre, e edificar ali uma cultura e uma civilização de perfeição absolutamente maravilhosa.

O pecado original, decorrente da tentação do demônio e da queda de Adão, degradou o homem, que perdeu os dons sobrenaturais e preternaturais, teve a desordem dentro de si e ficou sujeito à morte, às doenças, lançado em meio a uma natureza hostil. Fez ruir, portanto, aquele plano maravilhoso.

Mas o plano de Deus, quanto ao fim do homem, continua substancialmente o mesmo, envolvendo:

a) Que os homens devem santificar-se; e não apenas isoladamente, mas formando uma sociedade;

b) Que eles devem pois constituir um Estado, uma cultura, uma civilização, como meios para sua santificação e para a glória de Deus;

c) Assim se santificando, virão a ocupar os tronos angélicos vazios. O término dessa maravilhosa obra divina marcará o término da História, na Terra.

O plano de Deus na História

A História é o desenrolar da admirável ação da Providência, em meio ora à fidelidade, ora à recusa e até à revolta dos homens, para a realização daquele grandioso plano. Assim, na História:

1) Ora os homens aceitam o plano divino, e são as grandes maravilhas que ocorrem;

2) Freqüentemente resistem e seguem o demônio, trazendo pecados, tragédias e degradações, ora maiores ora menores;

3) Deus, ante a resistência dos homens, em Sua insondável Sabedoria: a) ora intervém e produz as grandes conversões; b) ora intervém castigando as apostasias e reiniciando a realização de Sua obra; c) ora permite que o mal se alastre e se prolongue enormemente; d) mas, nunca derrotado, tira o bem do mal; apesar de todo o ódio de Satanás e de todas as maldades dos ímpios, conduz a História, através de maravilhas, para a realização de Seus desígnios.

Visão geral e sucinta da História: Começa a História humana – Dons admiráveis de Deus; o pecado de Adão – Deus castiga, mas promete o Redentor.

Na era patriarcal – Deus dava aos homens graças para que, com a religião natural e já algo da religião revelada, criassem uma ordem patriarcal boa. Os homens terminam implantando uma ordem má. Deus manda o dilúvio, destruindo não só os ímpios, mas também aquela ordem de coisas má. Mas ao mesmo tempo separa um resíduo: Noé e sua família. E fez maravilhas mais belas que antes (o pacto com Noé, o arco-íris).

Os homens pecam de novo, e constroem outra vez uma ordem de coisas pecaminosa, que os induz a pecar mais. Deus impede seus desígnios e os castiga: confusão das línguas e dispersão dos homens (torre de Babel).

De decadência em decadência, chegando à idolatria e a mil degradações sociais, culturais, etc., os homens vão imergindo no paganismo.

Deus castiga os judeus e os dispersa pelo mundo. Mas Se serve de seus restos para construir a grande maravilha que é a Igreja. E triunfa dos desvarios da gentilidade, atraindo-a para o grêmio da Igreja.

A Igreja floresce. A santidade produz frutos impressionantes. A Idade Média progride. Começa a construção da ordem perfeita, que é a Civilização Cristã.

Mas vem a grande apostasia do Ocidente cristão, e surge a Revolução. Porém Deus, ao longo da progressiva tragédia da Revolução, vai aprimorando a Igreja com novas maravilhas: a Contra-Reforma; o movimento ultramontano no século XIX; o movimento ultramontano em nossos dias.

É preciso que, antes de a História se encerrar, se cumpra o plano que Deus quer que os homens realizem também nesta Terra. Não apenas num brevíssimo espaço de tempo, mas de modo estável.

Então Deus utilizará Seu instrumento máximo, Nossa Senhora. Por ação d’Ela, e para a glória d’Ela, o que até agora foram tentativas precursoras será realidade durável, consistente e gloriosa: o Reino de Maria.

Mas depois de sua duração devida, virá a revolta última dos homens. Tão grave será – porque será contra o reinado de Maria – que Deus destruirá a humanidade. Mas ainda fazendo uma maravilha: os últimos fiéis serão tão santos, que serão a florescência do apogeu da Igreja. A Igreja militante expirante se transformará na Igreja triunfante do Céu. Os tronos angélicos vazios estarão preenchidos. A Terra será purificada.

O plano rejeitado por Satanás será realizado sem ele e contra ele. Será o apogeu da glória de Deus.

Fonte: Vocacionados Menores

Deixe de lado suas preocupações por um instante e dedique alguns minutos à oração

Ao deixar de lado outras preocupações para dedicar um momento à oração, na verdade estamos aceitando um convite.

Estejamos ou não consciente disso, devemos afastar preocupações que enchem a nossa vida e concentrarmos na presença de Deus é a resposta do nosso coração Àquele que nos atrai e que nos convida. Deus está sempre diante de nós, olhando-nos com amor verdadeiro.

Estamos, em todos os momentos, diante do Deus Vivo – usando o título do primeiro livro de Ruth Burrows. Além disso, Deus está ativamente à nossa procura para que irmos em direção a Ele.

“Atenção! Todos vós que tendes sede, vinde beber desta água. Mesmo os que não tendes dinheiro, vinde, …Porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não alimenta? E o vosso salário naquilo que não pode saciar-vos? …Prestai-me atenção e vinde a mim. Escutai-me e vivereis” (Isaías 55, 1-3).

Ao longo desta semana – e, sem dúvida, ao longo do resto de nossa vida, vale a pena pensar nestas palavras do Senhor, transmitidas por Isaías. Há uma verdade imensa nelas, sobre o amor abrasador de Deus em Nosso Senhor Jesus Cristo, que deve tocar nosso coração, que nos chama, neste momento, e em todos os momentos de todos os dias.

E nossa resposta deve ser, simplesmente: “Aqui estou, Senhor; tal como sou; que eu saiba escutar as palavras que diriges ao meu coração, porque são pão e vida. E dá-me a graça de responder com todo o meu ser. E então encontrarei a plenitude para o que nasci”.

Faça uma breve oração antes de iniciar a sua reflexão:

Dai-nos, ó Deus, os dons do vosso Espírito para sermos vencedores nas provações, fortes na dor, perseverantes na caridade e sensíveis às pessoas que sofrem. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte: Catequisar

terça-feira, 25 de outubro de 2011


As graças do Santuário

Por sua visita aos lares a Imagem Peregrina, Nossa Senhora quer conceder aos seus filhos as mesmas graças que concede no seu Santuário de Schoenstatt.

A graça do Abrigo ou Acolhimento Espiritual
Ela faz com que nos sintamos aceitos e amados por Deus em todas as situações da vida.

A graça da Transformação Interior
Nossa Senhora é Mãe e Educadora. Com o nosso esforço e colaboração, ela vai nos transformando sempre mais, tornando-nos semelhantes a Cristo, para que assim aconteça a renovação do mundo.

A graça da Fecundidade Apostólica
Maria é a grande missionária, mas quer atuar no mundo através de instrumentos. Por isso envia-nos como apóstolos a evangelizar os nossos irmãos e os conduzir a seu filho Jesus, para que alcancem a verdadeira felicidade.

Através das suas visitas, Nossa Senhora quer transformar os nossos lares em pequenos santuários, a partir dos quais nos concede suas graças e toda a ajuda, força e proteção de que necessitamos.

Como Mãe, ela deseja também que lhe confiemos as nossas famílias, todos os nossos cuidados, preocupações e anseios e lhe entreguemos os nossos trabalhos, alegrias e sofrimentos. Assim, Maria pode atuar no nosso coração e no coração de todos os que se abrem à sua graça.

Igreja celebra hoje: Santo Antônio de Sant'Ana Galvão

Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão, nasceu no dia 10 de Maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá, São Paulo.

Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestigio social e influência política.

O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.

Em 1760 ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.

Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.

Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento".

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os Sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura, ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.

Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.

Frei Galvão é o religioso no qual o coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades".

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.


Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

EVANGELHO DO DIA

SANTO DO DIA: Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, presbítero; São Gaudêncio, Bispo

Primeira Leitura: Romanos 8,18-25
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: 18Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. 19De fato, toda a criaçóo está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. 20Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; 21também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus.
22Com efeito, sabemos que toda a criação, até ao tempo presente, está gemendo como que em dores de parto. 23E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo. 24Pois já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que a gente está vendo; como pode alguém esperar o que já vê? 25Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 125

Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios, de canções.

R: Maravilhas fez conosco o Senhor!

Entre os gentios se dizia: 'Maravilhas fez com eles o Senhor!' Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!

R: Maravilhas fez conosco o Senhor!

Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

R: Maravilhas fez conosco o Senhor!

Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!

R: Maravilhas fez conosco o Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naquele tempo: 18Jesus dizia: 'A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.' 20Jesus disse ainda: 'Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado.'

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

AMIGOS DA PALAVRA

Viver a esperança na perseverança. (Rm 8, 18-15 )

Já veio no seu coração o desejo de desistir de uma boa iniciativa? Foi num momento de dificuldade? Aquilo que é verdadeiro e belo, o que é essencial, só é conquistado na perseverança. Temos um mundo onde muitos perdem a esperança. Jesus é a nossa Esperança. Ele quer fazer parte da sua vida em cada ato. Não dê espaço para o desânimo. Ame.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cardeal Cañizares: É recomendável comungar na boca e de joelhos

Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos.

Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica, ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.

A resposta do Cardeal foi breve e singela: “é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos”.

Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve “ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus”.

“Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos”, afirmou.

O Cardeal disse também que comungar desta forma “é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos”.

“De fato –acrescentou– se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz”.

O Prefeito vaticano disse ademais que “se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola”.

Ao ser consultado pela ACI Prensa sobre os abusos litúrgicos em que incorrem alguns atualmente, o Cardeal disse que é necessário “corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos”.

Esta formação, explicou, deve fazer que “celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia”.

Finalmente o Cardeal Cañizares disse à agência ACI Prensa que nesta tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, “os bispos têm uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que a Eucaristia se celebre bem será fazer que na Eucaristia se participe bem”.

EVANGELHO DO DIA

SANTO DO DIA: Santo Antônio Maria Claret, Bispo; São José Lê Ð?ng Thi, mártir

Primeira Leitura: Romanos 8,12-17
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

12Irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. 14Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá - ó Pai! 16O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros - herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo -; se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 67

Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Mas os justos se alegram na presença do Senhor rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!

R: Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!

Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protretor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.

R: Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!

Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!

R: Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,10-17
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naquele tempo: 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: 'Mulher, estás livre da tua doença.' 13Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus. 14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: 'Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado.' 15O Senhor lhe respondeu: 'Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?' 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Gregório Magno
(c. 540-604), papa e Doutor da Igreja - Homílias sobre o Evangelho, n°31

«Mulher, estás livre da tua enfermidade»

«Um dia de sábado, ensinava Jesus numa sinagoga. Estava lá certa mulher doente por causa de um espírito, há dezoito anos: andava curvada e não podia endireitar-se completamente.» [...] O pecador, preocupado com as coisas da terra e não procurando as do Céu, torna-se incapaz de olhar para o alto: ao seguir os desejos que o conduzem para baixo, a sua alma, perdendo a rectidão, curva-se, e apenas vê aquilo em que pensa incessantemente. Voltai para dentro do vosso coração, irmãos muito estimados, e examinai continuamente os pensamentos que não cessam de agitar o vosso espírito. Um pensa nas honras, outro no dinheiro, outra ainda em aumentar as suas propriedades. Todas essas coisas são inferiores e, quando o espírito investe nisso, altera-se, perdendo a sua rectidão. E, porque não se engrandece para desejar os bens do alto, está como esta mulher curvada, que não consegue absolutamente olhar para cima. [...]

Efectivamente, o salmista descreveu bem a nossa curvatura quando disse de si próprio, como símbolo de todo o género humano: «Ando cabisbaixo e profundamente abatido» (Sl 37,7). Considerava que o homem, tendo sido criado para contemplar a luz do alto, fora expulso do paraíso devido aos seus pecados, e que, consequentemente, as trevas reinavam na sua alma, fazendo-o perder o apetite das coisas do alto e arrastando toda a sua atenção para as inferiores. [...] Se o homem que perdeu de vista as coisas do Céu, pensasse apenas nas necessidades deste mundo, seria sem dúvida curvado e humilhado, mas não «em excesso». Ora, como não é só a necessidade que faz descer os seus pensamentos [...], mas também o prazer proibido que o esmaga, não fica somente curvado, mas «curvado em excesso».

AMIGOS DA PALAVRA

Os que vivem segundo o Espírito aspiram pelas coisas do Espírito. (Rm 8, 1-11)

Quais são os seus projetos para o futuro? Pense por um momento. Deus está neles? Um dia todos os nossos projetos pessoais deixarão de ter sentido. O que permanecerá? O Amor que cresceu em nós. É do Espírito viver a unidade, o momento presente, perdoar, ajudar, recomeçar, repartir... viva para a eternidade.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O fenômeno dos estigmas, tal como ocorreu, por exemplo, em Santo Padre Pio de Pietralcina (muito conhecido no Brasil) e outros fiéis, levanta indagações: que tipo de fenômeno é esse? Como se explica? Que sentido tem?

Estigmas são chagas que alguns fiéis trazem em seu corpo, configurando-se a Cristo Crucificado.

O fenômeno é complexo, e envolve estudos de Teologia e Mística, bem como de medicina.

Muitos casos de pessoas estigmatizadas, que se conhecem, foram autenticamente sobrenaturais resultantes de graças extraordinárias concedidas por Nosso Senhor Jesus Cristo. É uma modalidade de participação na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo decorrente de intensa devoção a essa santa Paixão; têm por finalidade santificar a pessoa estigmatizada por mais íntima união a Jesus Crucificado como também contribuir para a Redenção do mundo no sentido das palavras de São Paulo em Cl 1,24: “Completo em minha carne o que falta à Paixão de Cristo em prol do seu Corpo, que é a Igreja”.

Como explicar? União entre alma e corpo

É inegável a união entre a alma e o corpo, e daí a influência do psiquismo sobre o corpo humano. E vice e versa. Uma idéia intensa, muito viva, pode produzir sinais corpóreos. Assim a sugestão incutida em uma pessoa muito sensível pode redundar em marcas no corpo dessa pessoa correspondentes ao objeto sugerido. O medo faz empalidecer, dilata as pupilas, provoca suor frio, gaguejo, etc. A vergonha faz enrubescer…

1. Estigmas: que são?

O primeiro caso conhecido de estigmas foi o de São Francisco de Assis

A palavra estigma significa sinal, marca, cicatriz, mancha. Vem do grego stigma = picada dolorosa. Do ponto de vista da doutrina católica, indica as chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, infligidas por ocasião de sua Paixão. E significa as feridas que pessoas piedosas tiveram em seus membros, reproduzindo essas chagas.

O primeiro caso conhecido de pessoa estigmatizada, é o de São Francisco de Assis, que, em 14/9/1224, recebeu em seu corpo os sinais daPaixão. Após São Francisco de Assis, vários outros casos ocorreram na história da Igreja até nossos dias.

Os estigmas são fenômenos que a Teologia, a Medicina e a Psicologia têm estudado intensamente, a fim de lhe dar uma explicação satisfatória do ponto de vista teológico bem como do ponto de vista médico, para evitar falso misticismo ou naturalismo racionalista. Há vários casos de pessoas estigmatizadas que não podem ser elucidados todos da mesma maneira.

3. Estigmas: autenticidade e fraude

Deus concede a certos santos ou santas o privilégio de participarem corporalmente na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Foram os casos, por exemplo, de São Francisco de Assis, Santa Catarina de Sena, Santa Gema Galgani, Santo Padre Pio de Pietralcina… A santidade de vida deles exclui qualquer possibilidade de fraude, qualquer idéia de teatralidade para chamar a atenção sobre si.

Todavia nem todos os casos de estigmas podem ser diagnosticados com segurança e clareza, como sendo autênticos do ponto de vista católico. Há casos em que estigmas aparecem juntamente com vários sintomas doentios, provenientes de más intenções e mesmo devidos à ação diabólica. Em alguns casos o anseio psicológico de impressionar os outros pode ter produzido a configuração corpórea correspondente.

Sempre foi de grande valia a análise da vida ou do comportamento geral da pessoa estigmatizada. A semelhança é a fonte do amor. Tornando-nos plenamente semelhantes a Deus, a pessoa é capaz de O amar plenamente, e de atrair sobre si a plenitude de Seu amor. Mas o verdadeiro amor de Deus se manifesta na prática da virtude, especialmente na pureza, na justiça, na fortaleza e na bondade.

Deus Nosso Senhor deve ser adorado e servido sobretudo em espírito e em verdade (João 4,25). Assim, cumpre que a pessoa estigmatizada seja antes de tudo pura, justa, forte, humilde, no mais íntimo de nossa alma. Se o exercício das virtudes (amor a Deus e ao próximo, espírito de penitência, prática da oração) é notório, pode-se crer que os estigmas indicam uma predileção de Nosso Senhor Jesus por aquela pessoa.

Os estigmas podem aparecer e desaparecer em determinadas ocasiões. Por exemplo, na noite de Quinta para Sexta-Feira e desaparecer na noite seguinte. Os estigmas são persistentes, apesar de todos os tratamentos e cuidados médicos que se lhe dispensem.

3. Qual o significado religioso dos estigmas?

Na medida em que são autênticos fenômenos sobrenaturais (questão que deve ser cuidadosamente investigada), os estigmas não são essenciais a uma vida santa; a prática das virtudes, mesmo em grau heróico, não leva necessariamente à produção de estigmas.

Quando ocorrem e são genuínos dons de Deus, revestem-se de duplo significado:

- Participação física da Paixão de Cisto, correspondente a um anseio da pessoa piedosa. O Senhor concede a fiéis que se devotam a reconhecer seu Amor Crucificado, a graça de trazer em seu corpo os vestígios da Paixão de Cristo.

- Essa participação da Paixão de Nosso Senhor tem efeito de santificação não só da pessoa estigmatizada, mas também em favor do próximo, segundo diz São Paulo: “Completo em minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu Corpo, que é a Igreja” (Cl 1,24). Na realidade, ninguém acrescenta algum valor à Paixão de Cristo Infinitamente meritória, mas todo cristão pode servir de veículo ou de ocasião para transmissão de graças às outras pessoas.

4. Casos Concretos

Alguns casos concretos de estigmatização, autênticos, não, porém, objetos de fé absoluta para todo fiel.

a) São Francisco de Assis (1181- 1226)

Aos 14 de setembro de 1224, festa da Exaltação da Santa Cruz, enquanto rezava no eremitério do Monte Alverne, São Francisco teve a visão de um Serafim, sobre o qual brilhava o Crucificado. Quando a imagem desapareceu, São Francisco sentiu “o coração arder de amor, enquanto na sua carne estavam impressos os sinais da Paixão do senhor; apareceram nas suas mãos e nos seus pés as marcas dos cravos: além disto, trazia no costado uma fenda como se tivesse sido atingido por uma lança; a túnica e o calção do santo se achavam manchados de sangue. É Tomás de Celano, o biógrafo mais famoso de Francisco, quem o narra (Vita I Parte II, Cap. II, p. 93). S. Boaventura (+ 1274) oferece relato semelhante em Legenda Maior, cap. XIII, p.2. Testemunhas oculares confirmam o fato, pois o puderam observar no cadáver do Santo.

Imediatamente após o falecimento de São Francisco, Frei Elias escreveu ao Provincial da França com grande alegria:

“Anuncio-vos uma grande alegria, ou mesmo um novo milagre. Desde a origem do mundo, nunca se ouviu contar tão maravilhosa coisa, a não ser do Filho de Deus, que é Cristo nosso Deus. Com efeito; muito antes da sua morte, o nosso Pai e Irmão apareceu crucificado, trazendo em seu corpo as cinco chagas, que são realmente os estigmas de Cristo: as suas mãos e os seus pés tinham, por assim dizer, furos devidos a pregos cravados na carne… ao passo que o seu costado parecia ter sido golpeado por uma lança, deixando as marcas de sangue” (S. Boaventura, Legenda Maior Lectio tertia).

A notícia dos estigmas de S. Francisco é tão documentada por testemunhas próximas ao fato que os críticos julgam não os poder pôr em dúvida.

b) Santa Catarina de Sena (1347 – 1380)

Parece que não teve estigmas visíveis, mas chagas internas.

A biografia de Catarina foi escrita por testemunhas fidedignas, como por exemplo, o Bem-aventurado Raimundo de Cápua, confessor da Santa e, posteriormente, Mestre Geral da Ordem Dominicana.

Desde criança, Santa Catarina foi muito atraída por Jesus; retirava-se numa gruta para rezar a sós durante horas. Fez-se irmã da Ordem Terceira de S. Domingos, e teve visões e êxtases que repercutiam sobre o seu corpo. Recebeu estigmas.

Eis como o Bem-aventurado Raimundo o descreve na qualidade de testemunha ocular: “Catarina estava na capela de S. Sixtina em Pisa. Recebeu a S. Comunhão e, como relatam as pessoas presentes na capela, ela estendeu os braços e as mãos: ficou radiante de luz e caiu por terra, como se tivesse sido mortalmente ferida. Pouco depois recuperou os sentidos”.

Conta o Bem-aventurado Raimundo que ela chamou seu confessor, e em voz baixa lhe disse:

“Saiba, ó Pai, que pela misericórdia de Deus, trago no meu corpo os estigmas de Jesus. Vi o Senhor pregado à Cruz: das cicatrizes de suas sacratíssimas chapas desceram cinco filetes de sangue, dirigidos respectivamente às mãos, aos pés e ao coração. Ciente do mistério, exclamei logo: “Ah, Senhor meu Deus, eu Te peço que não apareçam essas cicatrizes na superfície do meu corpo”. Enquanto eu o dizia, antes que os filetes chegassem a mim, a sua cor de sangue se transformou em cor refulgente, e, sob a forma de luz pura, chegavam aos cinco pontos do meu corpo, isto é, às mãos, aos pés e ao coração”.

Perguntou-lhe então o Bem-aventurado Raimundo:

“Nenhum filete chegou ao lado direito?”.

Respondeu ela: “Não, mas sim ao lado esquerdo, acima do meu coração – aquela luz que saia do lado direito de Jesus, feriu-me diretamente”.

Continuou o Bem-aventurado Raimundo: “Sentes dor nesses cinco pontos?”.

Ela, após profundo suspiro, respondeu: “É tal a dor que sinto nesses cinco pontos, especialmente no coração, que, se o Senhor não fizer outro milagre, não me parece possível que eu possa subsistir, escapando da morte dentro de poucos dias”.

Após a morte de Catarina, o Pe. Prior do Convento da Minerva escreveu ao Bem-aventurado Raimundo para dizer-lhe que ele e muitas outras testemunhas tinham visto as chagas no corpo da Santa por ocasião das suas exéquias. Além disto, no pé de Catarina que se conserva em Veneza, se observa a marca das chagas: o mesmo se dá na mão da Santa que é guardada no Convento de S. Sixto em Roma.

c) Santa Verônica Giuliana (1660 – 1727)

Era capuchinha. Foi canonizada por Gregório XI. Desde criança, desejou imitar os mártires, que haviam sofrido por amor de Jesus.

Recebeu os estigmas aos 5 de abril de 1697, no decorrer de longo êxtase. Essas chagas foram observadas pelo Bispo Mons. Eustachi, de Città di Castello, com quatro outras testemunhas e, mais tarde, por diversas Irmãs Capuchinhas. O Pe. Tassinari, que acompanhou o Sr. Bispo, Descreve:

“Mons. Eustachi observou e fez observar a todos nós as chagas das mãos de Irmã Verônica; na parte superior destas, havia uma ferida grande como o calibre de um prego de tamanho médio ou do diâmetro de um pequeno quattrino florentino: em cima de cada chaga, havia uma tênue crosta… Quanto à chaga do costado, à esquerda, seria uma ferida do tamanho do dedo mindinho, larga no meio e pontiaguda nas duas extremidades” (Sumário do Processo de Canonização, p. 212).

d) Santa Gema Galgani (1878 – 1903)

Desde menina, foi muito virtuosa: sofreu vicissitudes de família. Quando ainda nova, um jovem se enamorou dela, e quis pedi-la em noivado. As tias com quem ela morava, consideravam essa perspectiva com bons olhos, porque o rapaz era sério.

Gema, porém, se recusava; sem saber como evitaria o passo, pedia a Deus que a ajudasse. Adoeceu gravemente, ficando desenganada de morte. Mas foi curada imprevistamente após muitas orações.

Numa visão apareceu-lhe Jesus Crucificado. Sentiu profundas dores. Diz ela: “As chagas de Jesus ficaram gravadas na minha mente de maneira tão viva que jamais se apagaram”. Após a S. Comunhão, certo dia, recebeu promessa de um grande presente. Avisou o confessor.

O presente consistia nos estigmas, que se formaram nela enquanto contemplava Jesus com as chagas abertas: destas procediam raios de fogo, que atingiam os pontos correspondentes do corpo de Gema.

Esses estigmas se abriam todas as semanas às 20 horas de quinta-feira e permaneciam abertos até as 15 horas de sexta-feira, derramando sangue. Uma vez terminado o fluxo de sangue, as chagas começavam a se enxugar e fechar. No dia seguinte ou, ao mais tardar, no Domingo, tudo estava fechado e, no lugar dos estigmas, se observava uma mancha branca.

e) Santo Padre Pio de Pietralcina (1887 – 1968)

Foi capuchinho. Durante cinqüenta anos, trouxe os estigmas: alguns desapareceram pouco antes da sua morte; outros, logo depois do seu falecimento. – O caso tem sido estudado meticulosamente, pois é relativamente recente e sujeito a exames mais rigorosos do que os casos anteriormente registrados.

Frei Pio era de saúde fraca, mas homem de grande bondade e virtude; a todos inspirava simpatia e confiança; às vezes passava quinze ou dezesseis horas por dia confessando e atendendo ao povo.

O primeiro especialista que examinou os estigmas de Frei Pio, foi o Prof. Bignami. Deu ordem para que se enfaixassem as feridas na presença de duas testemunhas e se lacrasse a bandagem. Durante oito dias sucessivos, todas as manhãs eram trocadas as faixas. No oitavo dia, foram retiradas definitivamente as ataduras; o Pe. Pio celebrou a S. Missa, verificando-se então que de suas mãos jorrava tanto sangue que as testemunhas foram obrigadas a fornecer-lhe lenços para que as enxugasse. Aliás, dia por dia, as chagas, ao serem descobertas, emitiam sangue.

O Dr. Andréa Cardone, médico da família de Frei Pio desde 1910, afirma que se encontrou em ambas as mãos do padre perfurações do diâmetro de 1,5 cm; atravessavam a palma da mão tão profundamente que esta se tornava transparente para a luz.

Muitos médicos examinaram as chagas de Frei Pio, sem poder averiguar algum indício de embuste, hipocrisia ou mentira. Ficou provado que se tratava de autêntico fenômeno suscitado pela graça de Deus.

5. Conclusão

O certo que se a pessoa é boa, todas as suas ações o devem ser necessariamente, pois que a árvore boa não pode produzir senão bons frutos (Mat.7,17-18). Assim, é absolutamente necessário, para que conquistemos o Céu, não só que em nosso interior amemos o bem e detestemos o mal, mas que por nossas ações pratiquemos o bem e evitemos o mal.

O que faremos no Céu? Contemplaremos Deus face a face, à luz da glória, que é a perfeição da graça, e O amaremos inteiramente e sem fim. Ora, o homem já goza da vida sobrenatural nesta terra, pelo Batismo. A Fé é uma semente da visão beatífica. O amor de Deus, que praticamos, crescendo na virtude e evitando o mal, já é o próprio amor sobrenatural com que contemplaremos a Deus no Céu.

Fonte: Baseado em http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/