Certa vez, uma paróquia publicou um
cartaz com a fachada da igreja, de portas abertas e estes dizeres: “No
seu Batismo, lhe trouxeram aqui. No seu casamento, lhe acompanharam até
aqui, no dia de seu funeral, lhe carregarão até aqui. De vez enquando,
venha por conta própria”. Tal cartaz deu
resultado, os paroquianos começaram a frequentar mais às missas
dominicais e semanais. Necessitavam apenas… de uma motivação.
Abrimos
nesta semana uma nova seção para nossos leitores para ajudá-los a
conhecer e amar mais a Santa Missa. Como nos ensina Santo Agostinho, nós
só amamos aquilo que conhecemos.
Visões do Padre Reus sobre a maravilhosa realidade sobrenatural da Santa Missa
Falecido em odor de santidade, o jesuíta, servo de Deus, João Batista
Reus (* Baviera, 10 de Julho de 1868 + São Leopoldo, 21 de Julho de
1947) teve a graça de ver o que acontecia de sobrenatural durante
a Santa Missa, a qual, por esta razão, costumava chamar de “A Festa do
Céu”. Eis o que lhe foi dado ver:
“Nossa Senhora convida todo o Paraíso
para participar da Santa Missa; e todos os anjos e santos A seguem em
maravilhoso cortejo até o altar. Os santos formam um semi-círculo atrás
do altar, enquanto os anjos, em grande multidão, formam um círculo ao
redor do sacerdote celebrante e o acompanham até o altar. Lá chegando,
estes anjos se colocam atrás dos santos.
“Outra multidão de anjos cerca a
igreja e cobre os fiéis, impedindo a aproximação dos demônios durante a
Santa Missa, em honra à majestade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“A Virgem Santíssima está sempre junto
do celebrante, do lado do altar onde é servida a água e o vinho e onde
são lavadas as mãos do sacerdote. É a própria Mãe de Jesus quem serve o
celebrante e lava as suas mãos. Entre Nossa Senhora e o celebrante está
sempre São João Evangelista. Do outro lado do sacerdote, para
concelebrar, é convidado o santo do dia.
”Todas as almas do purgatório também são convidadas pela Virgem Maria e permanecem durante toda a Santa
Missa aos pés do altar, entre o celebrante e os fiéis. Conta o Padre
Reus que ele via as almas do purgatório em verdadeira festa quando eram
convidadas para a Santa Missa. É para elas a maior alegria, o maior
consolo, a grande esperança de libertação. Padre Reus via uma chuva
caindo sobre o purgatório durante toda a Santa Missa.
“No momento sublime da Consagração,
quando estas almas vêem Nosso Senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma
e Divindade, sentem um desejo incontrolado de sair daquelas chamas e se
atirarem em Seus braços, mas não conseguem por não estarem ainda
purificadas. “Após a Consagração, acontece a libertação do purgatório
das almas que já atingiram a purificação. Nossa Senhora estende a mão a
cada uma delas e diz: ‘Minha filha, pode subir’.
“No momento da oração da paz, os anjos
saúdam às almas libertadas do purgatório, abraçando-as. É um momento de
imensa alegria e beleza. Em seguida, estas almas, resplandecendo de uma
beleza indescritível, adornadas como noivas, são introduzidas, como
anjos, triunfalmente no Paraíso por uma multidão de anjos, ao som de
músicas e cânticos celestiais”.
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