Cumpre considerar que os pecados, por pequenos que sejam, desagradam muito a Deus, porque ofendem todas as suas infinitas perfeições, ao passo que, por ser infinitamente perfeito, Deus merece amor infinito. E este Deus a quem ofendeis vos ama tão ternamente!
Não é isto maldade, desvario sem nome? Ah! Só na outra vida chegaremos a compreendê-lo; nesta nunca conheceremos bem quão grande é o pecado, nem avaliaremos o castigo que merece quem o comete.
Oremos:
Ó Deus infinitamente amável, confesso que os meus pecados excedem pelo número os cabelos da minha cabeça e grãos de areia do mar; e ainda que fosse um só, ai! Ainda assim teria ofendido as vossas perfeições infinitas.
Pequei contra a vossa bondade, que era do meu dever amar; preferi uma vil criatura, uma falsa honra, um miserável prazer, uma ninharia à vossa majestade, e que eu devia adorar, servir e honrar.
Senhor perdoai-me os pecados. Arrependo-me sinceramente de vos haver ultrajado de modo tão brutal e insensato; estou firmemente resolvido a não vos ofender mais; antes mil vezes perder os bens, a honra e vida, do que ofender para o futuro a um Deus tão cheio de bondade.
-As mais belas orações de Santo Afonso -
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