SANTO DO DIA: São Turíbio de Mogrovejo, Bispo; Beata Anunciata Cocchetti, virgem
Primeira Leitura: Sabedoria 2, 1.12-22
Leitura do livro da Sabedoria:
Leitura do livro da Sabedoria:
1aDizem entre si os ímpios, em seus
falsos raciocínios: 12"Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos
incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as
transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.
13Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se Filho de Deus.
14Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos e só o vê-lo nos é
insuportável; 15sua vida é muito diferente da dos outros, e seus
caminhos são imutáveis. 16Somos comparados por ele à moeda falsa e foge
de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos
justos e gloria-se de ter a Deus por pai. 17Vejamos, pois, se é verdade o
que ele diz, e comprovaremos o que vai acontecer com ele. 18Se, de
fato, o justo é filho de Deus, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos
seus inimigos. 19Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a
sua serenidade e provar a sua paciência; 20vamos condená-lo à morte
vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu
socorro".21Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a
malícia os torna cegos, 22não conhecem os segredos de Deus, não esperam
recompensa para a santidade e não dão valor ao prêmio reservado às vidas
puras.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
- Graças a Deus.
SALMO 33/34
O Senhor volta a sua face contra os
maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor
bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.
R: Do coração atribulado está perto o Senhor.
- Do coração atribulado ele está perto e
conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os
justos, mas o Senhor de todos eles os liberta.
R: Do coração atribulado está perto o Senhor.
Mesmo os seus ossos ele os guarda e os
protege, e nenhum deles haverá de se quebrar. Mas o Senhor liberta a
vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera.
R: Do coração atribulado está perto o Senhor.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 7,1-2.10.25-30
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo
a Galiléia. Evitava andar pela Judéia, porque os judeus procuravam
matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando
seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não
publicamente mas sim como que às escondidas. 25Alguns habitantes de
Jerusalém disseram então: "Não é este a quem procuram matar? 26Eis que
fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades
reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O
Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é". 28Em alta voz, Jesus
ensinava no Templo, dizendo: "Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu
não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o
conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi
quem me enviou". 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele,
porque ainda não tinha chegado a sua hora.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João Paulo II
Encíclica «Dives in Misericordia» § 8
Bem-aventurado João Paulo II
Encíclica «Dives in Misericordia» § 8
«Sabeis quem Eu sou ? E sabeis de onde venho?»
O
mistério pascal é Cristo no topo da revelação do insondável mistério de
Deus. É então que se cumprem plenamente as palavras proferidas no
Cenáculo: «Quem Me viu, viu o Pai» (Jo 14,9). Com efeito, Cristo, que o
Pai «não poupou» (Rm 8,32) a favor do homem e que, na sua Paixão e no
suplício da cruz não foi alvo da misericórdia humana, revelou na Sua
ressurreição a plenitude do amor que o Pai tem por Ele e, através d'Ele,
por todos os homens. «Não é Deus de mortos mas de vivos» (Mc 12,27).
Na Sua
ressurreição, Cristo revelou o Deus do amor misericordioso,
precisamente porque aceitou a cruz como caminho para a ressurreição. E é
por isso que, quando evocamos a cruz de Cristo, a Sua Paixão e a Sua
morte, a nossa fé e a nossa esperança se fixam no Ressuscitado: em
Cristo que, «na tarde desse dia, o primeiro da semana [...], veio pôr-Se
no meio dos discípulos» no Cenáculo onde «eles se encontravam [...],
soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem
perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20,19ss).
Eis
que o Filho de Deus, na Sua ressurreição, teve a experiência radical da
misericórdia, isto é, do amor do Pai, mais forte do que a morte. E é
também o mesmo Cristo que [...] Se revela como fonte inesgotável da
misericórdia, do amor [...] mais forte do que o pecado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário