Erroneamente alguns irmãos de outras religiões acusam os católicos de praticar a idolatria de imagens, quanto na verdade a Igreja Católica Apostólica Romana sempre ensinou e continua ensinando, com base na Bíblia, que “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Dt 6,13). Não adoramos e nem devemos adorar qualquer coisa ou pessoa além do único e Supremo Deus Trino.
Nós católicos sabemos que as imagens são simplesmente imagens, não tem poder em si mesmas, pois são somente sinais, são recursos para a nossa imaginação.
As imagens que temos de Jesus, de Nossa Senhora, dos Santos e Anjos não significam em hipótese alguma idolatria. Pois, nós não “adoramos” a imagem em si. Elas nos fazem lembrar o próprio Senhor e também aqueles, que de um modo ou de outro, foram fiéis à Palavra de Deus até o fim, ou seja, os Santos.
As imagens possuem duas finalidades, a primeira é que elas nos ajudam a lembrar que Jesus está vivo e presente no meio de nós e que os Santos continuam sendo modelo a serem imitados na escuta acolhedora e resposta positiva à vontade de Deus. Em segundo lugar, as imagens ornamentam os ambientes em que trabalhamos, estudamos, moramos e celebramos. Todo o nosso culto tem no centro a Pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
Podemos pegar como exemplo a foto de um ente querido, sabemos que a foto não é a pessoa que você ama, mas se trata de um recurso de visualização da pessoa por quem você tanto estima.
Se eu destruir a foto, evidentemente não destruo a pessoa da foto. Se eu pisar na foto, evidentemente não piso na pessoa representada na foto. Mas, como você se sentiria se pegassem uma foto de um ente querido seu e na sua frente cuspissem nela, a destruísse ou pisassem nela? Certamente não ficaríamos muito felizes. Porque embora a foto não seja a pessoa, o gesto de destruí-la fere gravemente a nossa dignidade.
Nós católicos adoramos única e exclusivamente a Deus, o Pai Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra e de todos os seres visíveis e invisíveis, de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica.
Fonte: Canção Nova
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