Santo do dia: São Paulino de York, Bispo; Beata Ângela Maria Truszkowska, virgem
Cor litúrgica: verde
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Lucas 11, 5-13
Primeira leitura: Malaquias 3, 13-20
Leitura da profecia de Malaquias:
13Vossas palavras são duras contra mim, diz o Senhor, e ainda perguntais: 14'Que dissemos contra ti?` Vós estais dizendo: 'É coisa inútil servir a Deus; que vantagem tivemos em observar seus preceitos e em levar uma vida severa na presença do Senhor dos exércitos? 15Portanto, hoje os felizardos são os soberbos, pois consolidaram-se, praticando o mal, e, mesmo provocando a Deus, estóo impunes. 16Vieram, entretanto, a falar uns com os outros, os tementes a Deus. O Senhor prestou atenção e ouviu-os; em sua presença foi escrito um livro de feitos notáveis, aberto aos que temem o Senhor e têm seu nome no pensamento. 17Serão para mim o tesouro, diz o Senhor dos exércitos, para o dia que eu me reservar; hei de favorecê-los, como o pai ao filho que o serve. 18De novo vereis a distância que há entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve. 19Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo. 20aPara vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Leitura da profecia de Malaquias:
13Vossas palavras são duras contra mim, diz o Senhor, e ainda perguntais: 14'Que dissemos contra ti?` Vós estais dizendo: 'É coisa inútil servir a Deus; que vantagem tivemos em observar seus preceitos e em levar uma vida severa na presença do Senhor dos exércitos? 15Portanto, hoje os felizardos são os soberbos, pois consolidaram-se, praticando o mal, e, mesmo provocando a Deus, estóo impunes. 16Vieram, entretanto, a falar uns com os outros, os tementes a Deus. O Senhor prestou atenção e ouviu-os; em sua presença foi escrito um livro de feitos notáveis, aberto aos que temem o Senhor e têm seu nome no pensamento. 17Serão para mim o tesouro, diz o Senhor dos exércitos, para o dia que eu me reservar; hei de favorecê-los, como o pai ao filho que o serve. 18De novo vereis a distância que há entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve. 19Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo. 20aPara vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 1
- Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
- Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
- Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: É feliz quem a Deus se confia!
- Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
- Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
- Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: É feliz quem a Deus se confia!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11, 5-13
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Abri-nos, ó Senhor, o coração para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16, 14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5E Jesus acrescentou: 'Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', 7e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomoda! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem! '
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Abri-nos, ó Senhor, o coração para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16, 14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5E Jesus acrescentou: 'Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', 7e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomoda! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem! '
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: Papa Francisco
Homilia de 19/05/2013 para o Pentecostes (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
O Pai celeste dá-nos o Espírito Santo que nos traz a novidade
A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se tivermos tudo sob controlo, se formos nós a construir, a programar, a projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas só até certo ponto; sentimos dificuldade em nos abandonarmos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo de que Deus nos faça seguir novas estradas, nos faça sair do nosso horizonte – frequentemente limitado, fechado, egoísta –, para nos abrir aos seus horizontes.
Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade – Deus traz sempre novidade ─ transforma e pede para se confiar totalmente nele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salvou-se (cf Gn 6-8); Abraão deixou a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa (cf Gn 12); Moisés enfrentou o poder do Faraó e guiou o povo para a liberdade (cf Ex 3-14); os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saíram corajosamente para anunciar o Evangelho (cf Act 2).
Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam capacidade de acolhimento?
Homilia de 19/05/2013 para o Pentecostes (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
O Pai celeste dá-nos o Espírito Santo que nos traz a novidade
A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se tivermos tudo sob controlo, se formos nós a construir, a programar, a projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas só até certo ponto; sentimos dificuldade em nos abandonarmos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo de que Deus nos faça seguir novas estradas, nos faça sair do nosso horizonte – frequentemente limitado, fechado, egoísta –, para nos abrir aos seus horizontes.
Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade – Deus traz sempre novidade ─ transforma e pede para se confiar totalmente nele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salvou-se (cf Gn 6-8); Abraão deixou a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa (cf Gn 12); Moisés enfrentou o poder do Faraó e guiou o povo para a liberdade (cf Ex 3-14); os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saíram corajosamente para anunciar o Evangelho (cf Act 2).
Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam capacidade de acolhimento?
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