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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

“Quem se ajusta à vontade soberana de Deus, tem lugar em seu reino”

Uberaba - Minas Gerais (Quarta-feira, 30-10-2013, Gaudium Press) "Só tem sentido falar de 'santo' se fazemos referência a Deus, tendo Jesus Cristo como critério de santidade", expressou o Arcebispo de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes Peixoto, em artigo publicado pela imprensa.dom_paulo_mendes_peixoto.jpg
Destacando a celebração do dia de Todos os Santos, Dom Peixoto usou o exemplo do Nosso Senhor Jesus Cristo para sintetizar seus pensamentos sobre o verdadeiro valor da santidade.

De acordo com o prelado, Jesus, além de ter testemunhado a prática das bem-aventurança na convivência de seu tempo, "foi capaz de enfrentar os caminhos da vida, seja no sofrimento, como também nas alegrias, colocando sua vida como doação para o bem das pessoas e do mundo".

A santidade, segundo o Bispo, se origina a partir de "uma consciência convicta de pertencer a Jesus Cristo e de colocar tudo na vida como prática de amor a Deus", pois "ela vem da consciência fraterna na comunidade, do respeito e do valor que damos às realidades que nos cercam", revestida de um "estilo de vida marcado pela esperança, pela mansidão, pela misericórdia e pureza".

"Podemos dizer que os santos são os bem-aventurados, os felizes, que conseguiram prosseguir na vida mesmo tendo que enfrentar dificuldades e sofrimentos. Estão sempre apoiados em Deus e não simplesmente nas coisas materiais, naquilo que é passageiro e que não satisfaz plenamente os desejos do coração das pessoas", explicou.

Para Dom Peixoto, ser santo é não duvidar do amor de Deus e muito menos agir com violência, revidando atitudes de maldade, pois é necessário ter a capacidade de agir com misericórdia e amor, superando conflitos e desavenças, agindo para defender um mundo de paz.
Conforme o Bispo, a santidade deve caminhar ao lado da justiça na construção do reino de Deus, pois "quem se ajusta à vontade soberana de Deus, tem lugar em seu reino".

Finalizando seu artigo, Dom Peixoto observa que o mundo, com seus "contra valores da cultura moderna", não reconhece "o valor e a dignidade de quem participa da filiação divina", ou seja, os "valores de eternidade", o que implica na "fidelidade de quem acredita na mensagem de Jesus Cristo, caminho de santidade e de vida autenticamente feliz". (LMI)

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