Destacando a celebração do dia de Todos
os Santos, Dom Peixoto usou o exemplo do Nosso Senhor Jesus Cristo para
sintetizar seus pensamentos sobre o verdadeiro valor da santidade.
De acordo com o prelado, Jesus, além de
ter testemunhado a prática das bem-aventurança na convivência de seu
tempo, "foi capaz de enfrentar os caminhos da vida, seja no sofrimento,
como também nas alegrias, colocando sua vida como doação para o bem das
pessoas e do mundo".
A santidade, segundo o Bispo, se origina
a partir de "uma consciência convicta de pertencer a Jesus Cristo e de
colocar tudo na vida como prática de amor a Deus", pois "ela vem da
consciência fraterna na comunidade, do respeito e do valor que damos às
realidades que nos cercam", revestida de um "estilo de vida marcado pela
esperança, pela mansidão, pela misericórdia e pureza".
"Podemos dizer que os santos são os
bem-aventurados, os felizes, que conseguiram prosseguir na vida mesmo
tendo que enfrentar dificuldades e sofrimentos. Estão sempre apoiados em
Deus e não simplesmente nas coisas materiais, naquilo que é passageiro e
que não satisfaz plenamente os desejos do coração das pessoas",
explicou.
Para Dom Peixoto, ser santo é não
duvidar do amor de Deus e muito menos agir com violência, revidando
atitudes de maldade, pois é necessário ter a capacidade de agir com
misericórdia e amor, superando conflitos e desavenças, agindo para
defender um mundo de paz.
Conforme o Bispo, a santidade deve
caminhar ao lado da justiça na construção do reino de Deus, pois "quem
se ajusta à vontade soberana de Deus, tem lugar em seu reino".
Finalizando seu artigo, Dom Peixoto
observa que o mundo, com seus "contra valores da cultura moderna", não
reconhece "o valor e a dignidade de quem participa da filiação divina",
ou seja, os "valores de eternidade", o que implica na "fidelidade de
quem acredita na mensagem de Jesus Cristo, caminho de santidade e de
vida autenticamente feliz". (LMI)
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