Santo do dia: Santa Edviges, religiosa, Santa Margarida Maria Alacoque, virgem; São Geraldo Magela, religioso
Cor litúrgica: verde
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Lucas 11, 42-46
Primeira leitura: Romanos 2, 1-11
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos:
1Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas. 2Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres? 5Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. 6Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. 7Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; 8porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniqüidade, estão reservadas ira e indignação. 9Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 10glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 11pois Deus não faz distinçóo de pessoas.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos:
1Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas. 2Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres? 5Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. 6Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. 7Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; 8porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniqüidade, estão reservadas ira e indignação. 9Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 10glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 11pois Deus não faz distinçóo de pessoas.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 61 (62)
- Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
R: Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
- Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
R: Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
- Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós!
R: Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
- Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
R: Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
- Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
R: Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
- Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós!
R: Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11, 42-46
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse o Senhor: 42Aí de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Aí de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Aí de vós, porque sois como túmulos que não se vêem, sobre os quais os homens andam sem saber.' 45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: 'Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!' 46Jesus respondeu: 'Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse o Senhor: 42Aí de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Aí de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Aí de vós, porque sois como túmulos que não se vêem, sobre os quais os homens andam sem saber.' 45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: 'Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!' 46Jesus respondeu: 'Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: Beato John Henry Newman (1801-1890)
Presbítero, Fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Ceremonies of the Church»
A tradição e a vontade de Deus
Pouco importa como aprendemos a conhecer a vontade de Deus – seja através da Escritura, seja através da tradição apostólica, ou daquilo a que São Paulo chama a «natureza» (cf Rom 1,20) –, desde que estejamos certos de que essa é mesmo a sua vontade. Na realidade, Deus revela-nos o conteúdo da fé por inspiração, porque a fé é de ordem sobrenatural; mas revela-nos as questões práticas do dever moral pela nossa própria consciência e pela razão divinamente guiada.
As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à questão que podemos colocar a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Uma vez que não podemos praticar isso senão desta ou daquela forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica nem o momento nem o local da oração, a Igreja tem que completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]
Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito incarna. […] A religião não existe de forma abstracta. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.
Presbítero, Fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Ceremonies of the Church»
A tradição e a vontade de Deus
Pouco importa como aprendemos a conhecer a vontade de Deus – seja através da Escritura, seja através da tradição apostólica, ou daquilo a que São Paulo chama a «natureza» (cf Rom 1,20) –, desde que estejamos certos de que essa é mesmo a sua vontade. Na realidade, Deus revela-nos o conteúdo da fé por inspiração, porque a fé é de ordem sobrenatural; mas revela-nos as questões práticas do dever moral pela nossa própria consciência e pela razão divinamente guiada.
As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à questão que podemos colocar a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Uma vez que não podemos praticar isso senão desta ou daquela forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica nem o momento nem o local da oração, a Igreja tem que completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]
Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito incarna. […] A religião não existe de forma abstracta. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.
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