Impureza, Furto, Profanação do domingo, Embriaguez, Má educação dos filhos, Protestantismo e Espiritismo
|
As Sete Portas do Inferno - Primeira Porta: A Impureza
Introdução
1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo
Primeira Porta do Inferno - A Impureza
Não erreis, disse São Paulo, os impuros não herdarão o céu. A
impureza é o amor desregrado dos prazeres da carne. Pensar
voluntariamente em coisas desonestas; desejar praticar, ver, ouvir
coisas escandalosas; dizer palavras, ter conversas imorais, ler livros
obscenos, olhar gravuras, espetáculos, pessoas indecentes; permitir-se
consigo ou com outras pessoas liberdades criminosas; praticar no
sacramento do matrimônio o que a moral cristã proíbe... são pecados
contra a pureza.
Dirão
alguns: isso é pecado pequenino. Pequenino? Mas é pecado mortal. Diz
Santo Antonino que é tal a corrupção que faz lavrar este pecado, que nem
os próprios demônios podem sofrê-lo, e acrescenta o mesmo santo que,
quando se cometem semelhantes torpezas, até o demônio foge de vê-las.
Considerai
agora o horror que causará a Deus aquela pessoa que, como diz São
Pedro, semelhante ao suíno, se revolve no lodaçal deste pecado. Dirão
ainda os escravos da impureza: Deus é misericordioso, conhece a fraqueza
da carne. Pois ficai sabendo que, conforme o relata a Escritura, os
mais terríveis castigos que Deus descarregou sobre o mundo foram a
punição deste pecado.
Abramos,
com efeito, a Escritura. O mundo está ainda no começo e já os homens
estão corrompidos, carnais impudicos. Deus se arrepende de ter criado o
homem e por isso toma a resolução de o exterminar. Abre as cataratas do
céu, a chuva cai durante quarenta dias e quarenta noites, as águas
sobem até cobrirem as montanhas mais altas, e a humanidade morre
afogada, abismada nas águas do dilúvio. Só escapam oito pessoas, a
família de Noé que, sozinho, guardara a castidade.
Será
pecado leve? Que lemos ainda na Bíblia? Havia na Palestina cinco
cidades célebres pelo seu comércio, suas riquezas, mais célebres, ainda,
pela sua corrupção espantosa. Naquelas cidades cometiam-se pecados de
que nem se pode dizer o nome, pecados sensuais contra a natureza,
pecados horrorosos que infelizmente se cometem hoje, depois de dois mil
anos de cristianismo. Que fez Deus? Mandou chover sobre aquelas cidades
uma chuva, não mais de água, mas de fogo e de enxofre, que reduziu a
cinzas as cidades e os habitantes.
Não satisfeito, Deus mandou à terra que se abrisse e ao inferno que engolisse os restos infames de Sodoma e Gomorra.
Que
nos diz ainda a Sagrada Escritura? Que outrora Deus mandava queimar
vivo a quem cometia semelhantes pecados e até aos casados que profanavam
o matrimônio pelo crime horrendo do adultério. Este pecado de
adultério, depois do assassínio, o mais grave de todos os pecados contra
o próximo, foi sempre considerado até pelos pagãos como um crime digno
de todos os castigos. Os antigos egípcios condenavam a ser queimada
viva a mulher casada que tinha cometido este pecado; os saxões
igualmente condenavam à fogueira a mulher casada infiel, e à forca o
cúmplice de seus crimes. E há cristãos que trazem na lama do pecado o
sacramento que São Paulo chama grande.
Estes são apenas os castigos para este mundo. Que será no outro mundo!
Está
escrito, e a palavra de Deus não volta atrás, que os desonestos não
entrarão no reino do céu. E este o pecado que arrasta para o inferno o
maior número das almas. Diz São Remígio que a maior parte dos condenados
estão no inferno por causa deste
pecado. O mesmo diz São Bernardo: este pecado precipita no inferno
quase todo o mundo. Do mesmo modo fala Santo Isidoro: é a luxúria muito
mais que qualquer outro vício que sujeita o gênero humano ao demônio.
Em uma palavra, e é a doutrina de todos os santos, de cem condenados no
inferno, haverá um ladrão, um assassino, um ímpio, mas noventa e nove
desonestos.
Pobres
pecadores. Longe de mim o infundir-vos o desespero; o que quero dizer é
que, se vos achais atolados neste vicio, procurai sair quanto antes
deste lodaçal imundo, senão o inferno será vossa sorte eterna.
O que deveis fazer é o seguinte:
1º. Rezar. A oração é uma chuva celestial que apaga o pecado da concupiscência.
Rezai antes de dormir, de joelhos, ao pé do leito, três Ave-Marias à pureza de Nossa Senhora.
2º. Repelir sem demora todo mau pensamento e desejo, chamando pelos nomes de Jesus e Maria.
3º.
Fugir, mas fugir absolutamente, custe o que custar, da ocasião do
pecado, da frequentação de tal pessoa, de tal casa, de tal divertimento,
de um modo especial destas danças modernas tão imorais e escandalosas.
4º. Enfim o meio mais eficaz é a recepção frequente e piedosa dos sacramentos da confissão e comunhão.
Desenganai-vos, se agora não vos emendardes, mais tarde será tarde demais.
|
Igreja
Rádio GOTHMLP
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
AS SETE PORTAS DO INFERNO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário