Doçura, afabilidade,
delicadeza… quantos sentimentos nos evocam a contemplação desta Mãe com
seu Filho ao colo. Pare um pouco, caro leitor, e deixe-se inebriar por
esta paz. Sim, em uma palavra, nos sentimos embalados por uma paz e
confiança inefáveis. Mas, por ventura, poderíamos nos perguntar, em meio
a tantas agitações, correrias e incertezas que este mundo hodierno nos
procura mergulhar: temos nós condições de viver nesta atmosfera de
confiança e tranquilidade?
Quem nos dá esta resposta é um dos
maiores devotos de Nossa Senhora, o grande mariólogo São Luis Maria
Grignion de Montfort. Ensina-nos o Santo que o entregar-se a São Luis
Maria Grignion de Montfort, segundo o divino exemplo do próprio Deus, é
trilhar um “caminho ameno para ir a Jesus
Cristo, porque o Espírito Santo, esposo fiel de Maria, o indicou a eles
[os Santos] por uma graça especial”.¹
Com efeito, não sabemos o que nos está
reservado de alegrias e tristezas ao longo da vida neste vale de
lágrimas, nem dos desígnios mais misteriosos de Deus a nosso respeito.
Sabemos, entretanto, que o grande ideal de nossas vidas, que nos traz a
verdadeira felicidade e paz de alma é a união com Nosso Senhor Jesus
Cristo. E, para atingirmos este ideal, apesar das borrascas e
tempestades que nos atinjam, temos “um caminho que Jesus Cristo abriu quando veio a nós, e no qual não há obstáculo que nos impeça de chegar a Ele”.²
Mas, como Nossa Senhora será para nós este caminho fácil?
São Luís indica o quanto “esta
boa Mãe e Senhora está sempre tão próxima e presente a seus fiéis
servos, para aliviá-los em suas trevas, esclarecê-los em suas dúvidas,
encorajá-los em seus receios, sustê-los em seus combates e dificuldades,
que, em verdade, este caminho virginal, para chegar a Jesus Cristo é um
caminho de rosas e de mel, em vista de outros caminhos”. ³
Aí está caro leitor, neste início de ano
que trará não se sabe que boas ou más surpresas, um convite para a
confiança plena naquela que é Mãe de Deus e nossa, a Mãe de
Misericórdia. Deixe-se embalar e deposite total confiança Nela.
Por Adilson Costa da Costa
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