Iniciando sua reflexão com base na
primeira leitura do dia, sobre a da vitória dos israelitas sobre os
filisteus, graças ao empenho e a coragem de Davi, o Papa contou que a
alegria da vitória se transformou logo em tristeza, pois o Rei Saul, que
mantinha em si o sentimento da inveja, havia mandado executar o jovem,
pois não aguentara vê-lo sendo louvado pela sua bravura após matar
Golias.
"É o que o ciúme faz em nosso coração. É
uma inquietude cruel. Não toleramos que um irmão ou irmã tenham algo
que não temos. Saul, ao invés de louvar Deus, como fizeram as mulheres
de Israel, preferiu se fechar e ficar lamentando consigo mesmo",
explicou.
Segundo o Santo Padre, os ciúmes e a inveja abrem as portas ao mal.
"As pessoas invejosas e ciumentas são
amargas, não sabem cantar, não sabem louvar e não conhecem a alegria.
Semeiam sua amargura e a difundem em toda a comunidade".
Outro fator apontado pelo Pontífice são
as maledicências, pois quando uma pessoa não tolera que outra tenha algo
que ela não possui, tenta por vezes "rebaixá-la", falando mal dela.
"Quantas belas comunidades cristãs
andavam bem até que o verme da inveja contagiou um de seus membros com a
tristeza, o ressentimento e as maledicências", completou o Papa.
No final de sua homilia, o Santo Padre
pediu para que os fiéis rezassem por suas comunidades cristãs, para que a
semente do ciúme não seja semeada entre nós, não permitindo que o
sentimento da inveja penetre em nossos corações para, desta fora,
seguirmos em frente, louvando o Senhor. (LMI)
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