Para o Santo Padre o Senhor nunca nos abandona e mesmo quando nos repreende, não nos dá bofetadas, mas carinho.
Desenvolvendo sua homilia com base na
Primeira Leitura, no Livro da Sabedoria (Sb 2,23 - 3,9), o Pontífice
afirmou que "foi a inveja do diabo que provocou a guerra, este caminho
que termina com a morte".
Durante seu discurso, o Santo Padre
afirmou que todos nós devemos passar pela morte, "mas uma coisa é
atravessar esta experiência pertencendo ao diabo e outra é passar por
ela pelas mãos de Deus", pois desde o início, estamos nas mãos de Deus,
que "era um artesão, que nos construiu e não nos abandonou".
"Nosso Pai, como um Pai com seu Filho,
nos ensina a caminhar, nos ensina a adentrar a estrada da vida e da
salvação. São as mãos de Deus que nos acariciam nos momentos de dor e
nos confortam. E neste carinho, muitas vezes, existe o perdão",
explicou.
O Papa ainda disse que muitas vezes se
ouvem pessoas dizendo "Me entrego nas mãos de Deus", pois "lá estamos
seguros, porque nosso Pai nos quer bem, e suas mãos nos curam também das
doenças espirituais".
"Pensemos nas mãos de Jesus quando
tocava os doentes e os curava. Ele nos repreende quando é preciso, mas
jamais nos fere. Ele é Pai e as almas dos justos estão em suas mãos. Ele
nos criou e nos deu a saúde eterna; suas mãos nos acompanham nos
caminhos da vida. Confiemo-nos às mãos de Deus como uma criança se
entrega às mãos de seu pai. É uma mão segura!", concluiu. (LMI)
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