Santo do dia: Santo Edmundo, mártir; São Bernoardo de Hildesheim, Bispo
Cor litúrgica: verde
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Lucas 19, 11-28
Primeira leitura: Macabeus 7, 1.20-31
Leitura do segundo livro dos Macabeus:
Naqueles dias: 1Aconteceu que foram presos sete irmãos, com sua mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de chicote e de nervos de boi, quis obrigar a comer carne de porco, que lhes era proibida. 20Mas especialmente admirável e digna de abençoada memória foi a mãe, que, num só dia, viu morrer sete filhos, e tudo suportou valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor. 21Cheia de nobres sentimentos, ela exortava a cada um na língua de seus pais e, revestindo de coragem varonil sua alma de mulher, dizia-lhes: 22'Não sei como aparecestes em minhas entranhas: não fui eu quem vos deu o espírito e a vida nem fui eu quem organizou os elementos dos vossos corpos. 23Por isso, o Criador do mundo, que formou o homem na sua origem e preside à geração de todas as coisas, ele mesmo, na sua misericórdia, vós dará de novo o espírito e a vida, pois agora vos desprezais a vós mesmos, por amor às suas leis'. 24Antíoco julgou que ela o desprezasse e suspeitou que o estivesse insultando. Como o mais novo dos irmãos ainda estivesse vivo, o rei tentava persuadi-lo. E não só com palavras, mas também com juramento, prometeu fazê-lo rico e feliz, além de torná-lo seu amigo e confiar-lhe altas funções, contanto que abandonasse as leis de seus antepassados. 25Vendo que o jovem não lhe prestava nenhuma atenção, o rei chamou a mãe e exortou-a a dar conselhos ao rapaz, para que salvasse a sua vida. 26Como ele insistisse com muitas palavras, ela concordou em persuadir o filho. 27Inclinou-se então para ele e, zombando do cruel tirano, assim falou na língua de seus pais: 'Filho, tem compaixão de mim, que te trouxe nove meses em meu seio e por três anos te amamentei; que te criei e eduquei até a idade que tens, sempre cuidando do teu sustento. 28Eu te peço, meu filho: contempla o céu e a terra e observa tudo o que neles existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus os fez, e que também o gênero humano surgiu da mesma forma. 29Não tenhas medo desse carrasco. Pelo contrário, sê digno de teus irmãos e aceita a morte, a fim de que eu torne a receber-te com eles no tempo da misericórdia'. 30Mal tinha ela acabado de falar, o jovem declarou: 'Que esperais? Não obedecerei às ordens do rei, mas aos mandamentos da Lei dada aos nossos pais por Moisés. 31E tu, que inventaste toda a espécie de maldades contra os hebreus, não escaparás às mãos de Deus'.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Leitura do segundo livro dos Macabeus:
Naqueles dias: 1Aconteceu que foram presos sete irmãos, com sua mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de chicote e de nervos de boi, quis obrigar a comer carne de porco, que lhes era proibida. 20Mas especialmente admirável e digna de abençoada memória foi a mãe, que, num só dia, viu morrer sete filhos, e tudo suportou valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor. 21Cheia de nobres sentimentos, ela exortava a cada um na língua de seus pais e, revestindo de coragem varonil sua alma de mulher, dizia-lhes: 22'Não sei como aparecestes em minhas entranhas: não fui eu quem vos deu o espírito e a vida nem fui eu quem organizou os elementos dos vossos corpos. 23Por isso, o Criador do mundo, que formou o homem na sua origem e preside à geração de todas as coisas, ele mesmo, na sua misericórdia, vós dará de novo o espírito e a vida, pois agora vos desprezais a vós mesmos, por amor às suas leis'. 24Antíoco julgou que ela o desprezasse e suspeitou que o estivesse insultando. Como o mais novo dos irmãos ainda estivesse vivo, o rei tentava persuadi-lo. E não só com palavras, mas também com juramento, prometeu fazê-lo rico e feliz, além de torná-lo seu amigo e confiar-lhe altas funções, contanto que abandonasse as leis de seus antepassados. 25Vendo que o jovem não lhe prestava nenhuma atenção, o rei chamou a mãe e exortou-a a dar conselhos ao rapaz, para que salvasse a sua vida. 26Como ele insistisse com muitas palavras, ela concordou em persuadir o filho. 27Inclinou-se então para ele e, zombando do cruel tirano, assim falou na língua de seus pais: 'Filho, tem compaixão de mim, que te trouxe nove meses em meu seio e por três anos te amamentei; que te criei e eduquei até a idade que tens, sempre cuidando do teu sustento. 28Eu te peço, meu filho: contempla o céu e a terra e observa tudo o que neles existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus os fez, e que também o gênero humano surgiu da mesma forma. 29Não tenhas medo desse carrasco. Pelo contrário, sê digno de teus irmãos e aceita a morte, a fim de que eu torne a receber-te com eles no tempo da misericórdia'. 30Mal tinha ela acabado de falar, o jovem declarou: 'Que esperais? Não obedecerei às ordens do rei, mas aos mandamentos da Lei dada aos nossos pais por Moisés. 31E tu, que inventaste toda a espécie de maldades contra os hebreus, não escaparás às mãos de Deus'.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 16 (17)
- Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!
R: Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
- Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
R: Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
- Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas, Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença.
R: Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
- Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!
R: Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
- Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
R: Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
- Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas, Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença.
R: Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19, 11-28
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15, 16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse: 'Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um, e disse: 'Procurai negociar até que eu volte'. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: 'Nós não queremos que esse homem reine sobre nós'. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16O primeiro chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais.' 17O homem disse: 'Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades'. 18O segundo chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais'. 19O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'. 20Chegou o outro empregado e disse: 'Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste'. 22O homem disse: 'Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, porque tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros'. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: 'Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil'. 25Os presentes disseram: 'Senhor, esse já tem mil moedas!' 26Ele respondeu: 'Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente'.' 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15, 16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse: 'Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um, e disse: 'Procurai negociar até que eu volte'. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: 'Nós não queremos que esse homem reine sobre nós'. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16O primeiro chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais.' 17O homem disse: 'Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades'. 18O segundo chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais'. 19O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'. 20Chegou o outro empregado e disse: 'Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste'. 22O homem disse: 'Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, porque tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros'. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: 'Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil'. 25Os presentes disseram: 'Senhor, esse já tem mil moedas!' 26Ele respondeu: 'Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente'.' 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: Papa Francisco
Audiência geral de 05/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)
Fazei render a mina
Hoje gostaria de meditar sobre a questão do meio ambiente, como já pude fazer em diversas circunstâncias […]. Quando falamos de meio ambiente, da criação, vêm ao meu pensamento as primeiras páginas da Bíblia, o Livro do Génesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na Terra para que a cultivassem e conservassem (cf 2,15). E surgem-me estas perguntas: O que quer dizer cultivar e conservar a terra? Estamos verdadeiramente a cultivar e a conservar a criação? Ou estamos a explorá-la e a descuidá-la? O verbo «cultivar» faz vir à minha mente o cuidado que o agricultor tem pela sua terra, a fim de que produza fruto e de que este seja compartilhado: quanta atenção, paixão e dedicação!
Cultivar e conservar a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada um de nós; faz parte do seu desígnio; significa fazer com que o mundo se desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos. Bento XVI recordou várias vezes que esta tarefa que nos foi confiada por Deus Criador requer a compreensão do ritmo e da lógica da criação. Nós, ao contrário, somos frequentemente levados pela soberba do domínio, da posse, da manipulação e da exploração; não a «conservamos», não a respeitamos e não a consideramos como um dom gratuito do qual temos de cuidar. Estamos a perder a atitude do encanto, da contemplação, da escuta da criação; e assim já não conseguimos entrever nela aquilo que Bento XVI define como «o ritmo da história de amor de Deus com o homem». Porque acontece isto? Porque pensamos e vivemos de modo horizontal; afastámo-nos de Deus e não lemos os seus sinais.
Mas o «cultivar e conservar» não abrange apenas a relação entre nós e o meio ambiente, […] mas refere-se também às relações humanas. […] Estamos a viver um momento de crise; vemo-lo no meio ambiente, mas principalmente no homem. A pessoa humana está em perigo: isto é certo, hoje a pessoa humana está em perigo, eis a urgência da ecologia humana!
Audiência geral de 05/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)
Fazei render a mina
Hoje gostaria de meditar sobre a questão do meio ambiente, como já pude fazer em diversas circunstâncias […]. Quando falamos de meio ambiente, da criação, vêm ao meu pensamento as primeiras páginas da Bíblia, o Livro do Génesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na Terra para que a cultivassem e conservassem (cf 2,15). E surgem-me estas perguntas: O que quer dizer cultivar e conservar a terra? Estamos verdadeiramente a cultivar e a conservar a criação? Ou estamos a explorá-la e a descuidá-la? O verbo «cultivar» faz vir à minha mente o cuidado que o agricultor tem pela sua terra, a fim de que produza fruto e de que este seja compartilhado: quanta atenção, paixão e dedicação!
Cultivar e conservar a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada um de nós; faz parte do seu desígnio; significa fazer com que o mundo se desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos. Bento XVI recordou várias vezes que esta tarefa que nos foi confiada por Deus Criador requer a compreensão do ritmo e da lógica da criação. Nós, ao contrário, somos frequentemente levados pela soberba do domínio, da posse, da manipulação e da exploração; não a «conservamos», não a respeitamos e não a consideramos como um dom gratuito do qual temos de cuidar. Estamos a perder a atitude do encanto, da contemplação, da escuta da criação; e assim já não conseguimos entrever nela aquilo que Bento XVI define como «o ritmo da história de amor de Deus com o homem». Porque acontece isto? Porque pensamos e vivemos de modo horizontal; afastámo-nos de Deus e não lemos os seus sinais.
Mas o «cultivar e conservar» não abrange apenas a relação entre nós e o meio ambiente, […] mas refere-se também às relações humanas. […] Estamos a viver um momento de crise; vemo-lo no meio ambiente, mas principalmente no homem. A pessoa humana está em perigo: isto é certo, hoje a pessoa humana está em perigo, eis a urgência da ecologia humana!
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