Segundo o Santo Padre, a curiosidade é
uma "tentação que nos acomete quando queremos nos apropriar dos projetos
de Deus, do futuro, das coisas. Quando queremos conhecer tudo e tomar
conta de tudo".
Para ilustrar sua reflexão, o Papa usou o exemplo dos fariseus, que perguntaram a Jesus "Quando virá o Reino de Deus?".
"A curiosidade nos afasta do Espírito da
sabedoria, porque leva em conta apenas os detalhes, as notícias, as
pequenas novidades de todos os dias. O espírito da curiosidade não é um
bom espírito: dispersa, afasta de Deus e nos faz falar demais",
explicou.
Referindo-se ao Evangelho, que diz: "o
espírito da curiosidade é mundano e provoca confusão", o Pontífice
contrapôs o comportamento dos "verdadeiros cristãos e cristãs que vivem
na sabedoria do Espírito Santo", sabedoria esta, de acordo com ele, "que
nos guia com espírito inteligente, santo, único, múltiplo e sutil".
"O espírito de Deus nos ajuda a
discernir, a tomar decisões segundo o coração de Deus. Este espírito de
amor e fraternidade nos dá paz, sempre. A santidade é exatamente isso. O
que Deus pede a Abraão: ‘Caminhe em minha presença e seja
irrepreensível'. Prosseguir sob o impulso do Espírito de Deus e desta
sabedoria. Os homens e mulheres que caminham assim são sábios, porque
procedem sob a moção da paciência de Deus", concluiu o Papa. (LMI)
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